quarta-feira, 19 de maio de 2010
DOLORIR
Hoje escutei por primeira vez a palavra DOLORIR. Significa “colorir a dor”, “tirar o melhor proveito da dor”. Gostei da palavra e meditei sobre ela. As vezes a vida nos oferece sofrimento e dor e na maioria das vezes pensamos que não merecemos sentir dor nem sofrimento. Mas as vezes no meio da dor podemos encontrar o caminho da salvação para nós mesmos. As vezes é na dor que encontramos o sentido da vida. Se sabemos “colorir” a dor, poderemos tirar sempre uma boa lição e as boas lições nos ajudam a crescer.
terça-feira, 18 de maio de 2010
DECENARIO DEL ESPIRITU SANTO (II)

DON DEL CONSEJO: A través de este don, el Espíritu Santo nos agudiza la prudencia y el camino que debemos seguir en nuestra vida. Según el plan divino trazado a nuestra vida, este don nos muestra las mejores soluciones, las decisiones, los actos que debemos hacer, etc.
Siempre siguiendo ese trazado divino. A veces en la vida estamos en dudas sobre qué hacer y qué camino tomar. El don de consejo nos ofrece esas “intuiciones” o “llamaradas” que, prudentemente nos conduce hacia buen puerto.
La oración es el camino más seguro donde el Espíritu Santo nos provee de este don.
DON DE PIEDAD: Este don nos mueve a tratar a Dios con la ternura y el cariño de un buen hijo con su padre y a los demás hombres.
El Espíritu Santo, mediante este don, nos enseña y facilita el trato confiado de un hijo con su padre.
Este don nos ayuda a entregarnos a la voluntad divina. Como padre amoroso, Dios quiere lo mejor para nosotros. También el don de la piedad aumenta nuestra devoción a los ángeles, a la Santísima Virgen, a las benditas ánimas del purgatorio y todo lo que no acerca a Dios.
Nos mueve a honrar a nuestros padres de la tierra, extensión del amor a nuestro padre eterno del cielo y finalmente produce una gran alegría en nuestra alma. La alegría que es característica de los hijos de Dios, nos hace sembradores de paz y felicidad por donde pasamos.
TEMPUS FUGIT (I)

Hoje me perguntei o que é o tempo e o que é a eternidade. Sei que as duas coisas estão conectadas. O tempo é uma fração da nossa existência. Existe tempo porque temos vida. A vida é imutável ou é o tempo que muda sempre a nossa vida? E ela sempre é a mesma, nada muda ou fica estática?...O tempo é o limite da nossa vida? Uma fração de tempo é o que vivemos neste exato momento e não volta atrás, nunca mais? Na minha consciência procuro estabelecer o nexo entre o tempo e a eternidade. Eternidade é infinita, sem começo e sem final. E apesar de que o tempo se move, foge a cada segundo; eu posso “congelar” na minha memória essa fração de tempo e guardá-la para sempre, isso é eternidade. A eternidade não tem principio nem fim, sempre existiu e sempre existirá. Eu sou eterno e imortal porque tenho um traço de eternidade. Apesar de “passar por um tempo na minha vida”, o que eu vivo, sinto e escrevo, isso me faz eterno porque guardo dentro de mim para sempre.
Eu sou produto de uma criação. Acredito que a minha alma é eterna porque foi criada na eternidade para atravessar um tempo. O tempo passa, mas o que eu vivi fica na minha consciência e na minha memória.
O amor é eterno, porque pelo tempo que eu quiser, ele pode permanecer vivo na minha memória, na minha alma, nas minhas entranhas, na minha essência. Isso é eternidade.
Tudo o que vivo, e no momento em que vivo, assim como tudo o que sinto e o que me emociona é inesquecível para mim no tempo. O tempo é o presente em que vivo. O que passou já faz parte dos arquivos da minha história, da minha eternidade.
O tempo foge das nossas mãos a cada momento. Mas, se o tempo for um período intenso de cada tempo presente nosso, então é como se vivêssemos uma eternidade e isso nunca terminará. Permanecerá vivo dentro de nós.
O mistério da morte, da morte profunda e verdadeira é algo que, as vezes, se fixa na minha mente. A morte é o final da vida? Existe vida após a morte? Para mim, a morte é certamente um final de uma etapa, de um período da vida presente, mas também é a fronteira para outra vida que não conhecemos. Então o nosso “Eu”, nosso espírito é eterno, ele não morre, ele é vivo em si. Estas questões, humanas e filosóficas, fazem parte da própria eternidade do tempo.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
DECENARIO DEL ESPÍRITU SANTO

Aprovechando la próxima llegada de la solemnidad de Pentecostés, he meditado sobre los dones del Espíritu Santo en nuestra alma. Los dones son regalos que recibimos de la tercera persona de la Santísima Trinidad si así lo pedimos en la oración y si así lo merecemos.
Algunos de estos dones son:
DON DEL ENTENDIMIENTO: Por medio de este don, el Señor nos ofrece los profundos misterios revelados. Las enseñanzas de Jesús nos iluminan la mente y podemos ponerlos en práctica a todo momento en nuestra vida ordinaria de cristianos. Los misterios escondidos de Dios son iluminados por nuestra inteligencia a medida que el amor va creciendo en nuestra alma.
Contemplamos a Dios en medio de nuestras tareas ordinarias, en los acontecimientos agradables o dolorosos de la vida. Si somos dóciles al Espíritu Santo, él nos purifica el alma, mantiene nuestra fe despierta a través de las cosas creadas y de todos los sucesos de la vida.
DON DE LA CIENCIA : Este don facilita al hombre comprender las maravillas de la creación; todo lo que lleva a Dios y lo que significa la elevación al orden sobrenatural. Entendemos la creación entera y damos gracias por las bellezas inconmensurables de todo lo creado. El don de la ciencia hace discernir al hombre todo lo que lo lleva a Dios y todo lo que lo separa de él y señala con nitidez el fin sobrenatural del hombre al que debemos subordinar todas las realidades terrenas.
DON DE LA SABIDURIA : Con este don podemos alcanzar el conocimiento de Dios y todo lo que a Él se refiere. Cuando conocemos a Dios y lo amamos, también conocemos y amamos a los demás. Por eso este don está muy unido a la virtud de la caridad. Conocer a Dios y gustar de Dios, nos coloca en condiciones de poder juzgar con verdad todas las situaciones y cosas de la vida. Este don nos enseña a ver los acontecimientos dentro del plan providencial de Dios.
domingo, 16 de maio de 2010
A VENDEDORA DE ROSAS

Eram as rosas mais lindas que eu já vi na minha vida. De todas as cores, vermelhas, brancas, rosas bem rosadas, todas pareciam ter sido arrancadas de um jardim desconhecido e mágico. As pequenas mãos de joaninha transportavam cestos de rosas e pés pequenos de princesa caminhavam por todas as ruas do bairro tão conhecidas por ela.
A moça, a mulher que nunca foi mãe, que nunca foi casada, que nunca plantou uma arvore, mas rezava, continuava diariamente o seu trabalho lúcido e inocente, puro e cristalino como água de fonte virgem que oferecia sorriso e bálsamo por onde passava.
A moça vendia rosas e para algumas pessoas vendia sonhos. Muitos apaixonados compravam as rosas e ofereciam as portadoras do objeto de desejo este presente singelo e simbólico de amor puro. E ela era a ponte, o nexo, entre os sentimentos das pessoas que compravam os sonhos que ela vendia.
Angélica adorava andar pelas ruas do seu bairro vendendo rosas. Por que não outras flores? Todos perguntavam. Porque rosas são as melhores flores, respondia ela na sua simplicidade infantil e sua doçura sutil de mulher que vivia num mundo de rosas.
Angélica nunca teve filhos, mas todo o seu lado maternal se derramou nas rosas...As rosas não falam mas escutam, as rosas são cheirosas e perfumadas,enquanto os simples mortais tomam banho e se arrumam para ir a alguma festa.
As vezes Angélica ficava em silencio, olhando as rosas
Uma noite, Angélica estava na Avenida Paulista, perto da casa das Rosas e viu um casal de recém casados que tiravam fotos na avenida, no meio do tráfego numa noite de sábado. Angélica parou para ver a sessão de fotos dos noivos, e se aproximou para oferecer ao casal uma rosa vermelha. “Que nunca falte paixão nas suas vidas” disse inocente. A noite, bela e triunfante, branca e sorridente no seu vestido vaporoso, pegou a rosa e não disse nada. Ficara emocionada. Abraçou-a e lhe deu um beijo na frente.
Angélica sorriu feliz..A través de uma simples rosa, ela tinha dado , talvez, o melhor presente para aquela nova mulher casada .
Uma vez um rapaz lhe perguntou qual era a sua rosa preferida. Ela pensou um pouco e disse “a vermelha”..Porque ela representa a paixão, e toda ser humano deve ter uma paixão por mais que pareça insignificante.
A paixão da Angélica eram as rosas. Todos os dias ela tinha rosas nas mãos, todos os dias ela oferecia um pouco da sua paixão para as pessoas que passavam por ela.
A paixão com que se faz algo na vida tem a ver com a aceitação do seu lugar neste mundo de Deus, dizia ela. A minha paixão era oferecer e estar com as rosas.
A vida da Angélica nunca fora fácil. Filha única de um carpinteiro da Paraíba e de uma mineira doceira de Poços de Caldas, Angélica desde menina teve que aprender a dura realidade de trabalhar nas ruas ajudando a mãe que vendia doces no mercadão do centro da cidade. Foi lá que se apaixonou pelas rosas. As rosas foram para ela a ponte com o mundo, com a realidade que a rodeava.
Certo rapaz, pouco mais velho que ela, filho de um feirante, lhe oferecera rosas vermelhas quando ela só tinha quatorze anos e ela aceitou feliz. Na sua mente de menina moça surgia assim, pela primeira vez, os eflúvios do mais puro sentimento de amor. Carlinhos foi o seu primeiro amor. Mas o romance das flores vermelhas só durou uma estação. Carlinhos era só estrela fugaz no céu puro e cristalino de Angélica. Carlinhos simplesmente se fora e sem se despedir dela. Uma manha simplesmente ela não o vira mais. Depois soube que o Carlinhos e a sua família se mudou para a Bahia pois o pai tivera um derrame fatal e falecera. Pobre Carlinhos, pobre Angélica.
Surgira então a paixão pelas rosas, e assim ela vende rosas. Com as rosas, Angélica quer resgatar um pouco desse amor perdido, com as rosas ela quer encontrar as forças no passado para enfrentar o presente e não pensar no futuro.
As rosas tem a leveza da sua própria feminilidade. Elas são em essência, femininas.
E que alegria representam quando exalam o doce aroma das suas perfumadas pétalas. Quando são rosas encarnadas, a sua sensualidade é preponderante e vista sem mistério; quando são brancas representam a pureza e a paz de Deus.
Uma vez a vi frente a estação de metrô e decidi comprar uma rosa. Mas não sabia qual escolher. Angélica, com o seu sorriso sábio me disse: As vermelhas representam a paixão, as amarelas dinheiro, as rosas são delicado amor, mas também compaixão, as brancas a pureza da vida e pedido de perdão...Antes de escolher cheguei a visualizar um enorme vaso de rosas brancas no meio de uma sala. O perdão divino imperaria nela com toda força. Mas para mim, ainda não era tempo de pedir perdão.
Então escolhi uma rosa cor de rosa e um vermelho fogo. Ela sorriu novamente e me disse : boa escolha. O amor e a paixão. O que nunca deve faltar na vida.
Olhei-a impressionado com a lucidez da sua fala e com a sua sabedoria, o seu conhecimento. Nesse momento percebi que estava diante de uma vendedora de rosas fora do comum, excepcional.
Angelina adorava caminhar pelo bairro. Uma manhã estava frente a estação de metrô, a tarde perto da igreja, no outro dia ela podia ser vista caminhando pelas ruas tranqüilas e as vezes ficava nos cafés, bares e lojas vendendo suas rosas. Ela era conhecida por todos. Qualquer pessoa pode destacar-se nesta vida. Angelina era famosa pelo seu sorriso e afabilidade...Como essa moça é feliz!, diziam todos que a conheciam.
Angélica também sabia que a sua alegria natural vinha da sua força espiritual. Deus existia para ela num jardim de rosas. Deus criara as rosas de todas as cores e as cobrira de beleza e cheiro perfumado para enfeitar o mundo. Deus tinha complacência nas rosas porque elas representavam todos os encantos da natureza e Angélica sabia disso, tinha plena consciência disso e por isso ela era alegre.
Uma vez por semana Angélica entrava na igreja e levava flores ao altar. Era o seu agradecimento semanal ao criador por tantas dádivas que ela recebia.
O amor carnal passava por ela como um rio que fluía a beira da estrada por onde ela andava, mas ela nunca esperava nada, nunca pensava que lhe faltava um afeto, um namorado, talvez um marido. Ela continuava a jornada na vida vendendo flores e sabendo que não precisava mais nada para ser feliz. Ela vendia rosas.
As vezes pensava em Carlinhos, o seu amor do passado. Onde estaria e por que nunca voltara para ela? Talvez ela esperasse suave e doce que o rapaz aparecesse novamente e a pedisse em namoro, talvez ele vai aparecer um dia. Talvez ele nunca apareça. Não tem problema, pensava ela. Ela tinha as rosas e as rosas sempre eram belas e eternas.
A felicidade oculta da alma dessa vendedora de rosas tinha, talvez, um motivo, uma razão, aquela razão que nunca é vista ao olho nu mas que pode ser decodificada por um observador sagaz e astuto : ela tinha plena consciência que o seu lugar nesta terra e nesta vida era vender rosas. Ela sabia á que viera, a vender rosas, a vender sonhos, a distribuir alegria ás pessoas com quem se encontravam. Não importava o que ela tinha passado, a vida que ela tinha, os problemas e as agruras que tivesse passado, como todo mundo. Angelina sorria e seguia adiante. Para ela, vender rosas lhe proporcionava aquela paz que só uma alma bondosa e sabia poderia compreender em toda sua dimensão. Ela sabia que ela tinha paz porque desfrutava disso a cada dia, ela sabia que ela viera para vender rosas, para dar sorriso a quem necessitava. Ela sabia que isso era a felicidade e quem sabe o que é a felicidade e a sente, então é uma pessoa abençoada. E isso é raro, muito raro de se encontrar.
A VIDA
Quando tudo parece estar no lugar, a vida surpreende a qualquer pessoa. A vida nunca é nem demasiado tranqüila nem demasiado trágica, mas ela nos prega, as vezes, momentos decisivos, intensos e difíceis e só nos resta enfrentá-los com coragem, determinação e inteligência.(Do conto, O Casarão,2010)
quarta-feira, 12 de maio de 2010
MAIS REFLEXÕES
"As vezes desperdiço o tempo como se ele durasse uma eternidade. Para mim pode durar uma eternidade o meu momento presente. Sei que o momento vivido não volta atrás porque o tempo passa rápido demais, mas os momentos que viverei ainda me deixam na expectativa de ver o que me acontecerá. Não acho perda de tempo ficar sem fazer absolutamente nada. As vezes no “nada” se encontra inspiração para fazer o “tudo”. Isso é maravilhoso". (TEMPUS FUGIT)
"Penso a minha vida como um vasto e misterioso projeto que ainda não sei para onde me levará, qual será o final dela, mas certamente não será muito tranqüila. E um mistério perceber que não será tranqüila, que será irrequieta e incrivelmente diferente. Acho isso um grande mistério".(MISTÉRIO)
"Penso a minha vida como um vasto e misterioso projeto que ainda não sei para onde me levará, qual será o final dela, mas certamente não será muito tranqüila. E um mistério perceber que não será tranqüila, que será irrequieta e incrivelmente diferente. Acho isso um grande mistério".(MISTÉRIO)
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