sábado, 6 de março de 2021

 


MARCH

Darkness gives way to light

Sadness to joy

Restlessness to calm

Winter to spring

 


MARZO

 

Mañanas frías

Días soleados

Noches misteriosas

Esperanzas renovadas

terça-feira, 2 de março de 2021

 

Mañana luminosa

De un febrero luminoso

Los maravillosos círculos

Concéntricos

Anuncian el refuntar de tambores al viento

La inminente estación de las flores

 

Distribuye febrero

Tu luminosidad casi etérea

Que prenuncia el fin invernal

Y el advenimiento

De más una primavera!

 

 

Distributes February

Your almost ethereal luminosity

That heralds the end of the winter cold

And the advent of

Another spring.

FEBRERO

 

Los garbosos árboles

Otrora frondosos

Se congelan con el blanco páramo

De nieve, bruma y soledad.

 

Febrero cándido dulzor

Oculto entre la niebla invernal

Viento frio, soledad sin igual

Anida la esperanza, sentimiento vital

 

Tiempo dorado de ilusión

Ventana abierta a la pasión

Mes de felices augurios

Caleidoscopio de eterno amor

 

Tu breve pasaje

Deja huellas en mi corazón

Elevo el rostro y observo con atención

El advenimiento de una nueva estación

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

FALANDO DE FELICIDADE

 

Todos os dias ele é um tema contundente e repetitivo. Abro jornais, revistas, mídias sócias e ela esta em qualquer artigo, em qualquer vídeo na Internet, em qualquer comentário explicito ou não:  A Felicidade!

Mas o que é exatamente a Felicidade?

Lendo e relendo os clássicos da filosofia grega, alguns historiadores e filósofos contemporâneos e muito mais, chego à conclusão que a procura da felicidade é, sem dúvidas, o tema mais discutido do século. De certa forma, nunca até hoje pensei nisso seriamente. Na verdade quando estou concentrado em outros assuntos ou projetos, não dou muita atenção a temas existências por me preservar e autoisolar de questões que podem me fazer perder o sono. Mas agora não, agora estou livre e totalmente a vontade para debater este tema.

Eu sempre pensei, que a procura do Amor fosse a mais importante questão da humanidade. Mas não é mais, agora é só a felicidade. Talvez esses dois assuntos estão ligados, talvez sejam complementares, não sei. O importante é que só se fala em felicidade.

Lembro de uma música que diz: “Felicidade é uma questão de ser”. Bem, isso é muito interessante. Felicidade é ser ou estar, ou são os dois. O que significa exatamente ser ou estar feliz? De certa forma, com o pensamento Kantiano na memória posso dizer que “estar” feliz seria muito mais adequado porque ninguém é feliz o tempo todo. A felicidade é um estado, não uma forma de ser. Então, como ela “está”, devemos procura-la e saber onde encontra-la. Isso não é fácil.

Felicidade é simplesmente chegar a um estado de plenitude, sem trasbordar o copo dessa plenitude, no momento em que nos encontramos e no que fazemos. Pode ser um trabalho, pode ser uma família, pode ser um amor verdadeiro (isto está sempre associado à palavra felicidade). Ou seja, quando nos sentimos “plenos” naquilo que temos e que estamos vivendo nesse momento, nesse estado, então isso é felicidade.

A felicidade não é duradoura nem eterna, ao menos nesta existência, ela é temporal, atípica e inesperada.

Penso que a constante demanda da sociedade atual sobre “ser feliz” o tempo todo é uma pressão incomensurável sobre o homem. E no momento em que aprendemos a identificar a felicidade nos pequenos e inesperados momentos da nossa vida, então alcançamos a plenitude em toda a sua dimensão e a felicidade torna-se uma realidade. Efêmera, porque desaparece em pouco tempo, mas mesmo sendo efêmera nos proporciona um estado de graça incrível.

Mas então se ela é tão efêmera e tão rara que não podemos desfruta-la por muito tempo, vale a pena o esforço em procura-la?. Eis a questão importante e imprescindível de afrontar. Vale a pena sim. Porque quando ela aparece sentimos que vale a pena vive-la e aprecia-la em toda a sua dimensão. Porque nos faz sentir vivos, plenos e cheios de energia vital para enfrentar qualquer desafio do maravilhoso mistério de estar vivo.

 

*******

SUEÑO DE UNA TARDE DE VERANO

 

Cierro los ojos y puedo escuchar el silencio mustio de la tarde Toscana. En mi mente, trato de reorganizar las imágenes vistas y vividas durante estos dorados e inolvidables días. Pienso que la mayoría de las imágenes de belleza sin par, de un misterioso silencio que antecede la apreciación del arte, y la extraordinaria sensación que produce en mi alma todo lo que es excelso, todo lo que es primoroso, todo lo que es exquisito, todo lo que me llena en lo más profundo de mi alma y de mi mente.

Es verano y es “tarde ociosa”. Sentado y de ojos cerrados, evoco momentos mágicos que he visto, “aprehendido” y depositado en las cámaras más secretas de mis recuerdos.

La sonrisa angelical de una niña ante los mosaicos majestuosos de la Catedral, mi asombro ante la gloriosa arquitectura renacentista, el murmullo suave de la fuente de una plaza,  el suave atardecer de las soledades toscanas. El silencio magistral de un magnifico e imponente templo y mi conexión con el Divino Criador que se dignó a dar al hombre como dádiva, la inteligencia de “hacer y construir “. El sonido de una sinfonía a lo lejos, el término de mi libro que el “lockdown” me ha dado el impulso para continuar y llegar a su fin, el sabroso vino que mis papilas gustativas no han de olvidar jamás y las inspiraciones poéticas de este mágico lugar.

Toda belleza trae consigo asombro y sufrimiento. La sensibilidad es un arma de doble filo.

Pido permiso al poeta de mi corazón, don Juan Ramón Jiménez para intentar exprimir en palabras lo que mi corazón siente y aprecia.

 

 

“Nada hay que yo, esta tarde, conocido no haya”

 

 Tiempo sin huellas:

 dame el secreto con que invade

 cada día, tu espíritu a tu cuerpo!

 

Y finalmente:

 QUE DESCANSO

 tan lleno de trabajo dulce! Qué horizonte

 elástico, hasta el fin de lo infinito,

 el de mí echado corazón sereno!

 

*******