CAPÍTULO V
O
PODER DA VERDADEIRA ORAÇÃO
É
então, no superconsciente, onde alcançamos a verdadeira união com o divino. É
na centelha divina –manifestação da presença de Deus na alma- é onde podemos ter
a comunicação mais eficaz com a divindade.
E
ali onde nossas orações são escutadas e atendidas. Mas, como orar corretamente?
Sabendo
que somos “parte intrínseco do mesmo Pai”, então não nos cabe pedir nada, só devemos
agradecer. O agradecimento à Deus é a melhor forma de oração. Agradecemos pelo
que já temos, pelo que já conseguimos, e pelo que vamos conseguir. Aí está o
ponto mais importante. Não devemos nos preocupar sobre si vamos ou não alcançar
a graça que queremos. Devemos agradecer a Deus por já termos alcançado essa
graça.
Quando
estamos em um profundo nível de meditação. Quando nosso Eu superior encontra o
Eu divino, o próprio Deus, então esse é o momento de agradecer por tudo que
receberemos. Depois, com toda a fé que temos, devemos soltar e esperar para que
o melhor aconteça. E se temos a profunda convicção de que alcançaremos o que
estamos agradecendo a Deus – esse é o mistério da fé – então tudo o que
queremos virá até nós.
O
superconsciente ou a centelha divina está dentro de nós até o momento em que
partiremos a outras dimensões. É a centelha divina que abandona o nosso corpo
porque ela é a nossa pura essência, a nossa alma.
Então,
quando acionamos nossa centelha divina ou nosso superconsciente, nos unimos –
em um estado de graça pura – com o Criador.
Que
maravilhoso é ter esta certeza. Que prova de espiritualidade intensa é esta em
que podemos nos unir em oração – conversação com Deus – sobre tudo aquilo que
queremos, tudo o que almejamos, ou simplesmente manter uma comunicação com o
nosso Criador universal. Esta ligação nos faz únicos e extraordinários como
criaturas divinas que somos. Nos faz ser perfeitamente humanos, perfeitamente
partes da natureza e de toda a criação.
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