Saigón, 13 de fevereiro
de 1895.-
Minha amada Marie:
Mal nosso navio
atracou em Saigon, eu corri para escrever
esta carta.
Não deixei de pensar em ti, um dia sequer: como você me faz
falta!
A neblina da manhã, quando desembarcamos aumentou a minha
saudade e o meu amor por você. Quando lembro da última vez que estivemos
juntos, meu amor, me dá vontade de chorar. Sinto falta do seu carinho, dos seus
lábios, dos seus beijos, dos seus olhos tão formosos, em fim, de todo o seu
ser.
Espero que você me escreva logo meu adorado amor, pois quero
saber noticias suas.
Você já viajou para Cannes?
Me manda noticias, por favor, meu amor, que a sua ausência é
insuportável.
Com todo o meu grande amor,
HENRI
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