Que estamos vivendo num
mundo convulsionado, não há duvidas; e que
estamos submersos numa tecnologia de comunicação desvairada e
assustadora, também não é novidade.
Eu pensei que os
grandes acontecimentos deste ano ainda estavam por vir, Me enganei. Os
primeiros cem dias do ano de 2013 foram muito mais do que surpreendentes.
Em janeiro, as chuvas
de verão castigaram notavelmente as cidades serranas do Rio de Janeiro. Cada
ano acontece a mesma coisa, cada vez mais estamos vendo como a natureza nos
castiga, e com razão. A ineficácia do governo em prever e se preparar para
eventuais catástrofes naturais já anunciadas, é algo assustador.
Em fevereiro, o
Octogenário Papa Bento XVI, surpreendia o mundo com a sua renuncia, algo
inédito na historia da Igreja ( a última vez aconteceu há 600 anos). E o mundo
acompanhou com atenção e curiosidade o Conclave que escolhia o novo sucessor de
São Pedro. No dia 13 de março, um Cardeal argentino, Monsenhor Bergoglio, foi
escolhido como Papa Francisco, o primeiro desse nome.
Tudo parecia correr normalmente
quando as ameaças da Coreia do Norte desequilibraram a região asiática.
Preocupações com um possível confronto nuclear, motivaram uma operação conjunta
militar entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul na península, deixando
apreensivos não ao a China, mas também a Rússia e o Japão.
A morte do Presidente
Venezuelano Hugo Chávez trouxe comoção à tão comovida Venezuela. As eleições de
Abril confirmaram – com grandes protestos e polêmicas – a vitoria do herdeiro
do Chavismo, o atual Vice Presidente Nicolás Maduro.
A morte de Margaret
Thatcher, aos 87 anos no dia 9 de abril, trouxe uma analise da personalidade e
do legado da DAMA DE FERRO. Numa Europa sumida na crise econômica, as ideias e
os pensamentos de Thatcher adquirem uma atualidade surpreendente.
O mudo gira – diziam os
mais velhos – mas, acho que está girando com uma rapidez impressionante. 2013,
certamente já entrou para a historia e só,
nos seus primeiros cem dias.
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