quarta-feira, 6 de julho de 2011

INVIERNO



Suave bruma etérea
mañana invernal,
el viento frio arrecia,
y nuestras vidas se disponen
a caminar.

Enfrentar más un día a día
colmados de actividad
El tiempo es amo del misterio
y la noche es dueña de la soledad.

Noches invernales,
ora felices, ora tristes,
siempre inspiradoras,
serenas, emotivas.
Lejanos sueños,
efímeras quimeras.

Paisaje de invierno,
murmullo natural;
Los deseos se hacen realidad
Y se funden con la eternidad.

PEQUENO DICIONÁRIO ÍNTIMO


SORRISO
Movimento do músculo facial que faz entreabrir a boca e iluminar os olhos. Quando ele vem da alma, é capaz de provocar o milagre da cura do corpo e do espírito. Se buscarmos um sorriso quando estamos alegres ou tristes, ele aparecerá e nos fará sentir incrivelmente bem.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

MOLESKINE OU O COFRE DAS PALAVRAS


Recebi um presente de inverno: um pequeno caderninho de notas, de capa dura, de cartão envolvido de material impermeável, de cantos arredondados, uma tira de plástico para mantê-lo fechado (ou aberto em determinada pagina) e uma lombada costurada que permite que ele permaneça plano enquanto aberto. O caderno de notas chama-se MOLESKINE, aludindo ao produto produzido pela empresa italiana Moleskine SRL.
O que mais me surpreendeu é que, pesquisando a origem e a historia do Moleskine, descobri que o mesmo fora utilizado por reputados intelectuais que influenciaram a cultura do século XX – escritores e artistas como Vincent Van Gogh, Henri Matisse, Pablo Picasso, André Breton , Ernest Hemingway e muitos outros.
Já seja para tomar notas de pesquisa, ou guardar idéias, ou desenhar, o Moleskine é um cofre de palavras, de mistérios, um registro de pensamentos.
Abri o meu pequeno presente e fechei os olhos; de repente me veio o primeiro pensamento :
“Las palabras que escribo, son frutos de mis pensamientos, mis pensamientos son fruto de mi mente, y mi mente es el producto y la acción de una energía divina, que es Dios.”
O meu pequeno Moleskine será, desde agora, o refugio das minhas idéias e dos meus pensamentos, e me acompanhará, onde quer a vida me leve

domingo, 3 de julho de 2011

INVASIÓN


Al principio fue la vida,
el abrir de mis ojos,
el misterio de existir.
De inmediato llegó el asombro
Ante la indescriptible invasión.
Ellas llegaron invadiendo,
con fulgor, con furor, sin pudor
Ellas invadieron mi mente,
con sus hercúleas energías
Con sus razones y sueños
Colmadas de fantasías.
Ellas, las palabras, nacieron
de mi mente, luz de esplendor
Ellas empezaron a dar a mi vida,
inquieta y tensa,
los reales motivos de su existencia.
Hay palabras suaves, tiernas y oscuras
Hay palabras dulces y duras.
Palabras que exponen visiones, ilusiones,
Ternura y pasión,
Palabras de amor.
Ante el abismo de la palabra “dificultad”,
me invade la palabra “desafío”
Ante la aterradora realidad,
absorbo las palabras : “paciencia y caridad”
Ellas rodean mis días,
Ellas caminan mis noches
Ellas me dan emotividad
Ellas acarician mi soledad.
Ante lo amargo, expreso lo dulce
Ante la tristeza, expreso la sonrisa
Ante la guerra, el hambre y el dolor
Me invade siempre la palabra “AMOR”

EL PENSAMIENTO Y LAS PALABRAS


Las palabras que escribo son frutos de mis pensamientos; mis pensamientos son frutos de mi mente y mi mente es el producto y la acción que una energía divina que es Dios.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

CURTIR E AMAR



Não há dúvidas que vivemos no mundo da tecnologia. Já escrevi muito sobre o assunto, mas, uns dias atrás, li um ensaio de um escritor e ensaísta americano Jonathan Franzen na revista “Technology Review”, sobre a nossa relação com a tecnologia. O ensaio chama-se CURTIR E AMAR e nele, faz uma distinção interessante entre curtir a tecnologia e amar alguém; nada mais apropriado neste tempo tão conturbado onde as relações humanas ganham dimensões incríveis.
Em seu ensaio anterior I JUST CALLED TO SAY I LOVE YOU, onde colocava os celulares na berlinda, Franzen já analisava a “curtição” excessiva pelos aparelhos de avançada tecnologia, que “alienavam” ao ser humano e os deixava isolados socialmente.
Ele diz, - e concordo com ele- que a tecnologia pode ser bem aproveitada, mas com limites que não ameacem o relacionamento social (básico) do homem.
Por que é mais fácil curtir (algo ou alguém) do que amar? Segundo Franzen, quando amamos somos obrigados a confrontar uma parte de nos que até então, tínhamos que aceitar totalmente ou rejeitar absolutamente. E é no amor onde começam os nosso problemas pois, na paixão, metade é obsessão e a outra metade é amor.
É possível pensar na idéia de amar cada partícula de uma determinada pessoa. Não existe a possibilidade de curtir cada partícula da personalidade real de uma pessoa. O mundo da curtição acaba se revelando uma mentira.
O amor é questão de empatia ilimitada, nascida de uma revelação feita pelo coração mostrando que outra pessoa é tão real quanto você. O amor é sempre específico. Tentar amar a humanidade pode ser um empreendimento digno, mas mantém o foco no EU, no bem estar moral e espiritual do EU; ao passo que, para amar uma pessoa especifica e identificar-se com as lutas dela, como se fossem as suas, é preciso abrir mão de parte de si.
Apesar da dificuldade, as vezes faraônica, que nos é exigido quando amamos alguém de verdade, é o amor que nos faz mais humanos e mais dignos.

JULIO



Sol de invierno
que renuevas felicidad
Luna roja en el cielo
del vaho lechoso
atardecer de mi ciudad.

Julio Invierno
Julio Verano
Mes de esperanzas,
alientos y susurros,
naturaleza y libertad.