OLIMPÍADAS: “ALEA
JACTA EST”
No próximo dia 5 de agosto começaram as Olimpíadas no Rio de
Janeiro. Desde que fora recriada em 1896, os Jogos Olímpicos da era moderna
obedecem a uma certa utopia da humanidade. O esporte e a competição trazem
camaradagem, união e solidariedade entre
as nações. É o que sempre se almeja e sempre se espera a cada quatro anos
quando este grande evento, o maior de todos, capta a atenção de todo o planeta.
Mas sabemos que as utopias, são grandes sonhos e desejos que
o homem pretende, mas que sua natureza e circunstancias às vezes, não permitem.
Basta lembrar os atentados nas
Olimpíadas de Munique em 1972, que foi conhecido, tristemente, como “Setembro
negro”, ainda estão vivos na nossa memoria. Após Munique, os Jogos nunca mais
foram os mesmos e a segurança evitou, em grande medida, novas tragédias.
Mas agora vivemos uma nova época violenta na humanidade. O
perigo está à espreita, o inimigo já não vem de fora, mas de dentro, e os “lobos
solitários” estão por todas partes. Os serviços de Inteligência devem trabalhar
mais do que nunca, e temos a esperança que apesar de todos os perigos latentes,
possamos passar quatro semanas utópicas de solidariedade universal através do
esporte.
Como toda preparação para este grande evento, muitas dificuldades
e críticas aparecem todos os dias. A falta de acabamento de detalhes na Vila
Olímpica, falta na comunicação, falta de controle nas nossas fronteiras, são
certamente preocupações que o governo assume e tenta resolvê-los. Mas aqueles
que não conhecem bem como funciona o Brasil, devem ficar surpresos e assustados
com a correria de última hora na solução de problemas que já deveriam estar
resolvidos há muito tempo. Afinal, o Brasil soube que seria sede dos Jogos
Olímpicos em 2009. Aqueles que conhecem muito bem o “Brazilian way of life”
sabem que, apesar dos pesares, os imprevistos não vão perturbar o êxito destas
olimpíadas, aliás, as primeiras em solo sul americano.
Até agora, tem dado certo. “ALEA JACTA EST” A sorte está
lançada.
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