segunda-feira, 23 de agosto de 2010

MELANCOLIA


Melancolía
Tensa y dura
Penetra en el alma
Inspiración, resignación
Sensación de ternura.

Penetra en el alma
Inspira, retuerce, revuelca
Pensamientos profundos
Dura vida.

Melancolía
Ilusión y quimera
Emoción, trascendencia,
Esencia, inmanencia.

Melancolía
Noche sombreada de misterios
Esperanzas,
de eterna espera.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

CORREO ELECTRÓNICO


Al parecer, las cartas manuscritas están desapareciendo. Y es una pena puesto que ellas transmiten, además del mensaje, la letra del que la envía.
No es mi intención hacer apología de la carta. Pero quienes leen este texto coincidirán conmigo que las cartas son mucho más especiales.
El abrir el sobre, a veces con ansiedad y excitación y otras con miedo, nos proporciona una emotividad inenarrable.
Con la letra del remitente, podíamos llegar hasta las honduras de su alma. Las cartas manuscritas proporcionan deleite en quien las lee porque, quien las escribió se dedicó a pensar, analizar y transmitir todo lo que sentía.
Las cartas trasmiten con mayor intensidad el amor, el odio, el miedo, la desazón de la gente.
Hoy, ellas están siendo sustituidas por los correos electrónicos. A ojos vistas, los “emails” son más rápidos y prácticos. No necesitamos más ir al correo, ni escribir “ a mano” como antes. El pensamiento corre veloz y parejo al teclado del ordenador. Pero el lenguaje y el propio pensamiento pierden un poco de su esencia en los correos electrónicos.
Sin embargo, hoy he recibido uno, de una entrañable amiga que había comentado un texto que escribí sobre la fiesta de la Asunción. Ella me dijo que le había gustado en demasía, que se había quedado impresionada y comentó lo siguiente :

“El otro día me decías gracias porque me haces sentir completo en tu compañía. Y de verdad te digo que la agradecida soy yo porque Cristo eligió mi rostro y mi persona para que te sintieras amado. Es una gracia grande que se nos concedió a los dos para que nos hagamos compañía hacia el destino”

Para contestar este mensaje tan genuino, tan veraz y maravillosamente emotivo, aún no tengo palabras. Debo analizarlo con el corazón.
Cuado las palabras no vienen a mi mente, es porque estoy embargado de emoción. Entonces, querida amiga Gloria María, sólo el valor de nuestra amistad puede hacer eco de lo que siente en el corazón.
Eso es amistad verdadera!

FERIDAS OCULTAS


Quando a alma se desgarra mostrando as feridas da sua existência, sinto um forte estremecimento que traspassa com dureza o véu dos sentimentos mais fortes: o amor, o ódio e o medo. Os três sentimentos mais profundos da natureza humana.
O amor sublima tudo, nos enaltece, nos provoca emoções, esperanças, alegria; vitaliza o nosso sangue. É a festa da vida.
O ódio endurece o coração de tal forma que respiramos toda a sua potente crueldade. É nocivo e produz emoções negativas.
O medo nos paralisa; a visão da vida fica cinzenta. Produz emoções contraditórias e sem nexo.

REFLEXÕES

Quando te amo, saio de mim para me refugiar em ti. Você me acolhe de coração aberto e eu me entrego ao seu amor por inteiro.

Para sentir a minha companhia, deves sentir a minha solidão e o meu silencio. A minha solidão é o meio que encontro para me unir a você, e o meu silencio é o meu mais profundo grito de amor.

Não pretendo invadir a sua alma, só pretendo adormecer perto do seu coração quando me sinto desprotegido e desvalido.

O silencio me reconforta tanto quanto o amor que nasce na minha alma. O silencio aprimora os meus pensamentos mais profundos. O amor é o combustível que preciso para sonhar e viver.

Quando te amo sinto a alegria da natureza ao meu redor. Tudo está em harmonia, tudo no seu devido lugar.

As vezes me jogo ao precipício do inacessível e o incomensurável porque sou livre como um pássaro, livre para voar sobre o misterioso espaço infinito da sabedoria e do amor. Vôo sobre o mar sereno e vibrante da emoção e me debruço suave sobre o verde das matas e das planícies floridas na primavera. Nasci para amar e para ser amado. Nasci para não ter medo. Nasci para voar sereno e feliz onde queira me levar a força do destino.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O VENTO


O vento levou
o seu rosto perdido
numa névoa desconexa
de tremores e memórias

Recordações e emoções,
permaneceram para sempre
dentro de mim
Como o seu caminhar e seu sorriso,
que o vento levou
com a leveza de um carmim


O vento uiva
de melancolia
Me faz lembrar o seu encanto
O seu sorriso,
a sua alegria ,a sua euforia

Pensei até em mudar de lugar
De país, de planeta
Tentar esquecer você
O vento me faz lembrar você

As rochas choram no mar
Quando o vento sopra a toda hora
O grito do silencio e da saudade,
petrifica a minha mente e a minha
memória.

O vento faz
Eu lembrar você
As folhas caem com o vento
A melancolia e meu único conforto
e meu único alento.

O vento faz
eu lembrar você.

REMINISCÊNCIAS KEATSIANAS


No meio da noite
Procuro o meu amor
Procuro no silencio e nas estrelas
Procuro no meio do tempo e do vento.

Procuro, também na ilusão
Nos poemas de John Keats
Na sedução suprema da alvorada
No brilho cintilante de um cometa.

Amor, meu puro e grande amor
Se eu fosse uma estrela matutina
Esperaria a noite passar
Para ter você nos braços
E no meu despertar.

A lua ilumina plácida e tranqüila
Abençoa a nossa união sublime e divina
Os risos ficam na eterna lembrança
Nesse traço de eternidade que vivemos.

Quero ter a certeza de que brilharás por sempre
Aonde quer que estejas,
pois és a mais pura realidade
Do meu mundo mágico e sereno de ilusões
e devaneios.

Procuro por você meu grande amor
No meio do silencio da noite
E das estrelas brilhantes
Por sempre.

EXISTE VIDA

Mas existe a vida e para ser vivida. Existe a caridade para ser vivida, existe o ódio para sabermos o que é o amor, existe a imensidão dos oceanos para sabermos o que é o mistério.
Existe a esperança para sabermos o que é a espera, existe a amizade para experimentarmos o doce néctar da fraternidade, existe o coração para amar e ser amado; existe também a lua para iluminar a terra nas noites ternas e escuras das nossas vidas, existe também o sol para nos esquentar e beijar a nossa face com aquele calor natural que só a mãe natureza pode nos dar.
Existe também a chuva e o vento para nos lembrar do lado duro da natureza; existe a solidão para nos lembrar de que temos companhia.
Existe também a morte para nos lembrar que devemos viver como se fosse o último dia da nossa vida; existe a primavera para sabermos o que é o outono; o inverno para nos lembrar do verão; a escuridão para sabermos o que é a luz.
Existe, enfim, Deus, a suprema força, para nos lembrar que ele habita dentro de nós desde que participamos do misterioso milagre de nascer.
Existe vida sim, e ela deve ser vivida. E devemos honra-la e ama-la para poder viver plenamente em comunhão com a natureza...
Existe vida sim, e é um milagre....a cada dia!