quinta-feira, 29 de novembro de 2012

AS PALAVRAS


Aconteceu simplesmente numa tarde de primavera e, aconteceu numa sala de cinema, numa sessão da tarde e com pouco público. Lá estavam elas: as palavras.

Era uma estória de um escritor que não conseguia expressar tudo aquilo que sentia em palavras. O seu estilo era muito bom, escrevia bem, notavelmente bem, mas não conseguia transmitir o que sentia de forma completa; expressar sentimentos que poderiam tocar o coração ( e a vida) dos seus futuros leitores. E um dia, quando visitava Paris, entrou numa loja de antiguidades e comprou uma velha pasta de couro. Achou que seria interessante usa-la para levar os manuscritos - a via sacra dos manuscritos!- às editoras.

Um belo dia, ao abrir a pasta num compartimento quase escondido, encontrou um manuscrito antigo, escrito à máquina de escrever, e começou a ler. Ali estavam às palavras que tanto queria ter escrito e não conseguira. Resolveu copia-lo e o entregou a um editor. Foi um sucesso. Tornara-se um grande e famoso escritor, premiado e badalado por um livro de palavras emprestadas.

No meio do sucesso, aparece o verdadeiro autor do livro; um homem velho que tinha perdido tudo o que escrevera nessa pasta, num trem de Paris. É o nosso jovem escritor deparou-se com a verdade, melhor dizer, com a mentira. Mas aquelas palavras roubadas o tinham levado a uma encruzilhada: o erro que cometera.

Agora ele tinha que lidar com a culpa, com a dor da estória do verdadeiro autor do romance, com as palavras que não lhe pertenciam.

A nossa vida é feita de escolhas e, as escolhas não são fáceis. Muitas vezes são doloridas, sangram e são pesadas demais como as palavras que as definem. Mas temos a chance de conviver com elas e tirar o melhor proveito delas, mesmo que isso nos custe lágrimas e noites de insônia.

Muitas vezes a criação é um doloroso ato de coragem.                                      

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

PEQUENO DICIONÁRIO INTIMO


PACIÊNCIA


Virtude pela qual suportamos com ânimo sereno todos os males. Esta virtude leva, por amor a Deus, a suportar com bom humor, sem queixas nem lamentações, os sofrimentos físicos e morais da vida. Pondo a paciência em pratica, podemos afirmar a humildade para fazer mais fina a caridade. A paciência vai de mãos dadas com a humildade, acomoda-se ao ser das coisas e respeita o tempo e o momento das mesmas sem quebrá-las,  e conta com as limitações próprias e a dos outros.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

JULIANA - CONTO (FINAL)


No dia seguinte, Juliana tinha acordado cedo para ir trabalhar. Quando chegou ao trabalho, as 7.30hs, a mãe lhe telefonou. Falou que tinha que voltar urgente para casa e ir, sem demora, à casa de Marcelo pois acontecera algo grave.

Juliana nem perguntou o que, nem com quem. Dirigiu-se imediatamente, acompanhada da mãe, à casa do noivo. Quando faltavam apenas uns metros para chegar, ela percebeu que tinha um grupo numeroso de gente na entrada da casa. Quando ela chegou com a mãe, todos a olharam com uma expressão estranha. Mas ela, que durante todo o trajeto, pensava que era o pai do Marcelo que tinha sofrido algum infarto (já que sofria do coração), e só queria encontrar a mãe do seu futuro marido para acalmá-la e confortá-la.

Assim que entrou na sala, viu que algumas pessoas estavam preparando o velório (naquela época os velórios ocorriam em casa).

Quando Juliana viu a futura sogra em estado lamentável, amparada por familiares, correu para abraça-la. Ninguém falou nada. Só se abraçaram e choraram muito. Juliana só podia dizer algumas palavras. As lágrimas escorriam pela sua face e era impossível parar de chorar.

Então ocorreu algo que a Juliana não esperava. Todos correram para a porta da casa. Era o carro fúnebre que chegara com o corpo.

Quando Juliana viu o pai do Marcelo, em prantos, carregando o caixão, ela entendeu. De repente tudo ficou escuro. Desmaiou sem perceber.

Nos dias seguintes, uma mecha branca aparecera na sua jovem e loira cabeleira. Era o sinal do terrível choque emocional que sofrera. A perda se instalara na sua vida e agora, ela tinha que fazer um esforço sobre humano para continuar a sua existência.

 

F I N

domingo, 25 de novembro de 2012

UNA MIRADA DE FE


EN LA FIESTA DE CRISTO REY

En esta solemnidad, en que la liturgia marca el final del tiempo ordinario y el inicio de un nuevo tiempo litúrgico: el del Adviento, meditamos sobre la realeza de Cristo, Rey y Señor del Universo. Él es el alfa y el Omega, el primero y el último, el principio y el fin.

Sólo en Cristo encontramos el verdadero sentido de nuestro quehacer aquí en la tierra. La iglesia entera, y cada cristiano, es depositaria del tesoro de Cristo: crece la santidad de Dios en el mundo cuando cada uno luchamos por ser fieles a nuestros deberes, a los compromisos que, como ciudadanos, como cristianos, hemos contraído.

A lo largo del tiempo ordinario, la iglesia nos muestra los poderes de Cristo. Las parábolas y los milagros cubren todo el evangelio en cada jornada litúrgica. Este tiempo culmina hoy, con esta gran fiesta, en la que se realza la realeza y la grandeza de Nuestro Señor, como el amo del universo.

Pero el poder de Cristo no subyuga como los poderes terrenos de reyes, emperadores, dictadores y demás gobernantes. Es un poder de amor, donde sólo se nos pide amor y fidelidad al que es nuestro soberano y Señor. Nuestra recompensa por amarle es su infinita misericordia que, Jesucristo por su  benevolencia y su bondad divina, nos derrama en forma de bendiciones a todos sus hijos.

No somos vasallos ni súbditos, somos hijos de un mismo Dios y Señor, de un mismo Rey, de un mismo Cristo.

En la fiesta de hoy, oímos del Señor que nos dice en la intimidad de nuestro corazón: “yo tengo sobre ti pensamientos de paz y no de aflicción”, y hacemos el propósito de arreglar en nuestro corazón lo que no sea conforme con el querer de Cristo. A la vez, le pedimos poder colaborar en esa tarea grande de extender su reinado a nuestro alrededor y en tantos lugares donde aún no le conocen.

El amor de Cristo es como un río de paz, un mar de inagotable misericordia.

sábado, 24 de novembro de 2012

TODO RECOMIENZA EN PRIMAVERA


El amanecer, algo entumecido, trajo uma especie de delicada pereza a quienes nos levantamos temprano para iniciar la jornada. Los dias apacibles del feriado prolongado trajeron, muchas horas de ocio y grandes esperanzas. Como todo en la vida, llegó el momento de remangarnos la camisa e iniciar nuestras actividades con ahínco y devoción, pues es así como todo se desarrollo en la vida. Este es el continuo caminar de la humanidad. Es así como la vida pasa y sigue su perenne curso.

 

“La primavera

  fluye en el surco

  profundo de la existencia

 Renueva nuestros sueños,

 alimenta nuestros deseos,

 deseos eternos

 de un tiempo mejor,

 y más humano”

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

ALICIA EN EL PIANO


Ilusiones y fantasías

Emanan de tus manos

Sonrisas de mariposas

Iluminan tus rosas.

 

Las rosas de los rosales

Abren ventanas florecidas

Las melodías provienen del alma

Y emocionan con calma.

 

Manecitas suaves

Tiernas como el aire

Enriquecen cualquier oído

Y estimulan pasiones y delicias.

 

No te detengas, Alicia

Continúa tocando

Que el piano te enaltece

Y toda la humanidad te agradece.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

HABLANDO DE LITERATURA


“Literatura es Arte, y arte es el producto y la acción de la inteligencia práctica”.


“Con la literatura, nos adentramos a un mundo fantástico que, en muchas ocasiones, se parece el nuestro, a nuestra propia realidad”.


“A mí, así como a muchos, la lectura me ha cambiado la vida”.


“Cuando llegue el día en que no pueda más ejercer la sublime capacidad intelectual de la lectura, entonces habré muerto sin remedio”.


“Con la literatura busco entender lo inentendible, reproducir lo irreproducible y sentir hasta el fin, el sentimiento que permanecería vago y sofocador. Escribir es también bendecir la vida que no fue bendecida”.


“Continuo siendo fiel a mis primeros escritores, a aquellos de mi adolescencia, de mi tierna infancia. Y cuando siento un desamparo juvenil, entonces vuelvo a ellos con todas mis ansias e ilusiones como cuando los he leído por primera vez. Miguel de Cervantes y Bécquer, sin duda, están entre mis fieles autores”.