Hoje a cidade de São Sebastião do
Rio de Janeiro completa 451 anos. Sem dúvida, para mim não existe outra cidade
mais bonita – em termos de natureza – como o Rio de Janeiro. Desde que a
conheci, ainda menino, fiquei impressionado com o casamento (como dizia
Drummond de Andrade) entre “a montanha e o mar”.
Para quem chega de avião, a visão
é deslumbrante. Montanhas imensas serpenteiam ao meio da mata atlântica para
encontrar-se com o mar azul e verde do oceano. A fina faixa de terra imersa
entre o mar e a montanha é a cidade outrora imperial, republicana e turística.
Não existe charme maior do que
tomar um chá da tarde na centenária Confeitaria Colombo no centro velho,
visitar a Biblioteca Nacional na Cinelândia, assistir um concerto no Municipal,
tomar um chopp gelado no “Amarelinho”, caminhar pela Rio Branco, visitar seus
inúmeras igrejas dos séculos XVIII e XIX. O Paço Imperial e o Palácio de São
Cristóvão na Quinta da Boa Vista, são heranças do passado imperial da antiga
corte do país.
Uma visita ao Palácio do Catete é
uma visita à história republicana desde 1889 até 1960 quando o Rio de Janeiro
era a capital do Brasil. Sua história política está presente em qualquer canto
da cidade. O majestoso Aterro do Flamengo, a vista monumental do Pão de Açúcar
ao trafegar pela Avenida Rui Barbosa e entrar na enseada de Botafogo.
Atravessando tuneis entramos em Copacabana, a Princesinha do mar. Uma parada na
Avenida Atlântica para observar as gaivotas sobrevoando a praia mais famosa do
Brasil. O charmoso Hotel Copacabana Palace, os incontáveis barzinhos a beira
mar. Depois, cruzando o posto 6, entramos nas Pedras do Arpoador, imortalizada
pela canção de Cazuza: “Vago na lua deserta nas pedras do arpoador”, e nos
adentramos ao famoso bairro de Ipanema e de Leblon, seu co- irmão. A elegante avenida Vieira Souto e Delfim
Moreira terminam com o morro dos Dois Irmãos e por ai vai.
A floresta da Tijuca, o pôr do
sol no final da Barra da Tijuca, o amanhecer no Leblon. O mar azul, a alegria
do carioca, a fé no futuro. O Rio de Janeiro, apesar de tudo, continua lindo.
PARABÉNS RIO!
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