sábado, 4 de fevereiro de 2012

SÃO PAULO DE MIL ROSTOS (IV)


PARQUE DO POVO

Refugio urbano mais novo da cidade. Ainda não completou dez anos e apesar de pequeno (comparado ao Ibirapuera) ele tem a graça e a magia de estar encravado entre o elegante bairro de Itaim Bibi e a Marginal do rio Pinheiros, perto da ponte Cidade Jardim.
Ele é muito visitado pelos ciclistas pois está dentro do trajeto da Ciclovia dominical que a atravessa no meio.
Também tem uma trilha pequena, porem interessante de corrida, um ponto de descanso com uma vista excepcional. No meio das trilhas, uma extensa área verde que oferece uma paisagem singular dos elegantes prédios do bairro. Por um momento, ela nos remete ao Central Park Nova-Iorquino. Talvez o seu charme seja esse: nos lembrar de Nova Iorque.
Uma das características deste parque com poucas árvores e pouco verde (devido ao seu pouco tempo de existência), é a presença de esculturas e obras de arte interessantes. Perto das trilhas de corrida, podemos ver umas expressões culturais diversas, desde monumentos até arte popular: uma estátua de um homem com guarda-chuva, um folião de carnaval vestido a caráter, entre outras coisas. De vez em quando, encontramos imagens de quadros modernos, assim como o designer bem contemporâneo dos banheiros públicos.
Quando freqüento este lugar, penso que o nome de PARQUE DO POVO é muito adequado, especialmente pela arte que se respira nele. Afinal de contas, a arte só encontra o seu verdadeiro sentido quando é apreciado pelo povo, por todos.

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