Pelos vagões,
nos trilhos
subterrâneos
da cidade
Vejo rostos,
vejo vidas,
vejo faces
escondidas
Vejo rostos
alegres,
vejo rostos
amargos,
feridos, ausentes,
sonhadores,
tremeluzentes,
do vai e vem
da loucura urbana.
Vejo olhos
marejados,
vejo brilhos
contentes
Vejo rostos
tristes, preocupados
Vejo faces
de esfinges
Vejo vida,
vejo mistérios,
vejo rostos
sérios.
Vejo existências,
vazias e
plenas,
vejo a
cidade abraçar
todas as
almas grandes
e pequenas.
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