quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

ROSTOS URBANOS


Pelos vagões, nos trilhos

subterrâneos da cidade

Vejo rostos, vejo vidas,

vejo faces escondidas

Vejo rostos alegres,

vejo rostos amargos,

feridos, ausentes,

sonhadores, tremeluzentes,

do vai e vem da loucura urbana.

Vejo olhos marejados,

vejo brilhos contentes

Vejo rostos tristes, preocupados

Vejo faces de esfinges

Vejo vida, vejo mistérios,

vejo rostos sérios.

Vejo existências,

vazias e plenas,

vejo a cidade abraçar

todas as almas grandes

e pequenas.

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