domingo, 20 de janeiro de 2013

SÃO PAULO DE MIL ROSTOS



PARQUE DO IBIRAPUERA NO VERÃO

(Quando a alegria substitui as flores)


Não é preciso dizer que o Ibirapuera é o maior e mais famoso parque urbano de São Paulo, e também do país.  Inaugurada em 21 de agosto de 1954, tem uma área de 1,584km2, três lagos artificiais, (num deles podemos observar o espetáculos da fonte luminosa no natal e no aniversário da cidade), áreas para ciclovia, o Pavilhão da Bienal, o Museu da OCA que abriga grandes exposições, o MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo) , a grande Marquise e, finalmente o Auditório, que fora construído há alguns anos atrás. Sem contar que a arquitetura de todos estes prédios tem a assinatura do grande Oscar Niemayer (1907-2012).

Então, o que falar desta área verde chamada “o parque”, onde a natureza se entrelaça em harmonia com a cultura. Mas o parque tem a sua beleza em cada estação. Agora estamos no verão, e o parque adquire,  ainda uma beleza natural, na estação da alegria.

O verde das árvores não tem a beleza da primavera ou do outono. Não se vê no verão, muitas flores pelos cantos e passeios interiores do parque, mas isso é substituído, em forma perfeita, pela alegria dos frequentadores e turistas que invadem o parque para fugir das altas temperaturas.

No verão, adoro correr no parque a primeiras horas da manhã. O raivoso sol ainda não aparece com força total quando, respiro ar puro entre as altas arvores que serpenteiam o belo lago. O parque, então, parece acordar suavemente com a cidade que se agita com o intenso tráfego e a loucura do dia a dia.

O entardecer também é belo no parque. O sol de verão despede-se por trás dos arbustos, do lago e dos modernos prédios de Niemayer. A alegria é geral. Os corredores, ciclistas e passeantes, vestidos de verão, aproveitam, como todos os dias, deste lugar tão especial.

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