PARQUE DO IBIRAPUERA NO VERÃO
(Quando a alegria substitui as flores)
Não é preciso dizer que o Ibirapuera
é o maior e mais famoso parque urbano de São Paulo, e também do país. Inaugurada em 21 de agosto de 1954, tem uma área
de 1,584km2, três lagos artificiais, (num deles podemos observar o espetáculos da
fonte luminosa no natal e no aniversário da cidade), áreas para ciclovia, o
Pavilhão da Bienal, o Museu da OCA que abriga grandes exposições, o MAM (Museu
de Arte Moderna de São Paulo) , a grande Marquise e, finalmente o Auditório,
que fora construído há alguns anos atrás. Sem contar que a arquitetura de todos
estes prédios tem a assinatura do grande Oscar Niemayer (1907-2012).
Então, o que falar desta área verde
chamada “o parque”, onde a natureza se entrelaça em harmonia com a cultura. Mas
o parque tem a sua beleza em cada estação. Agora estamos no verão, e o parque
adquire, ainda uma beleza natural, na estação
da alegria.
O verde das árvores não tem a beleza
da primavera ou do outono. Não se vê no verão, muitas flores pelos cantos e
passeios interiores do parque, mas isso é substituído, em forma perfeita, pela
alegria dos frequentadores e turistas que invadem o parque para fugir das altas
temperaturas.
No verão, adoro correr no parque a
primeiras horas da manhã. O raivoso sol ainda não aparece com força total quando,
respiro ar puro entre as altas arvores que serpenteiam o belo lago. O parque, então,
parece acordar suavemente com a cidade que se agita com o intenso tráfego e a
loucura do dia a dia.
O entardecer também é belo no parque.
O sol de verão despede-se por trás dos arbustos, do lago e dos modernos prédios
de Niemayer. A alegria é geral. Os corredores, ciclistas e passeantes, vestidos
de verão, aproveitam, como todos os dias, deste lugar tão especial.
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