Seguindo o caminho dos prêmios OSCAR 2013, assisti no final
de semana dois filmes bem diferentes. O primeiro deles é o filme francês chamado
AMOR, indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e favorito a ganhar a estatueta.
O filme é dirigido pelo austriaco Michael Haneke, o mesmo de A FITA BRANCA (que
ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2010). O filme, segundo a revista
Rolling Stones é um “nocaute emocional”, mas a historia do casal octogenário que
enfrenta a doença de um deles, não é só um nocaute emocional, mas sim um
esgotamento cerebral à máxima potencia. O filme é bom, muito bom, e retrata –
com pouquíssima emoção – as tribulações e as dificuldades dos personagens (grandes atores por sinal) George (Jean-Louis
Trintignant) e Anne (Emannuelle Riva, indicada ao premio de Melhor Atriz).
Apesar da atuação da brilhante Isabelle Hupper, como a filha ausente do casal,
o filme mostra, sem chegar à pieguice, o cotidiano triste e angustiante e não rara,
dos idosos. Saí do cinema com um esgotamento mental. Mas, como sempre disse, um
filme para ser bom tem que deixar sequelas. Este é um deles.
O outro filme também está indicado para Melhor Filme e Melhor
Ator, Melhor Atriz, Ator Coadjuvante, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Diretor
entre outros; O LADO BOM DA VIDA (SILVER
LININGS PLAYBOOK), dirigido por David O.Russell, é uma comédia dramática muito
interessante onde, graças a Deus, tudo termina bem. O cotidiano de Pat (Bradley
Cooper) se vê afetado por um surto emocional, mas só a convivência com a outra
bipolar Tiffany (Jennifer Lawrence) pode ser a sua salvação. Robert de Niro,
como sempre brilhante. O drama não se aprofunda demais no assunto da loucura ( tão
comum em nossos dias) para entrar na esfera do romantismo. A atuação de Cooper
e Lawrence, valem a pena. Não sei se ganharão o Oscar, mas que estão no páreo, estão.
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