sábado, 25 de maio de 2013

SÃO PAULO DE MIL ROSTOS


PARQUE DO IBIRAPUERA NO OUTONO

“AS FOLHAS CAEM E OS SONHOS SE RENOVAM


As manhãs nubladas, cinzentas e às vezes coberta por uma densa névoa, tão típica da outrora “Cidade da garoa” trazem ao parque um certo ambiente bucólico. O tapete de folhas secas, amarelas e macilentas da estação dos dão a impressão de conforto e, às vezes de transformação.

Ao redor do grande lago, alguns patos se encontram recolhidos e não nadam como no verão ou na primavera, mas lentamente o farão, porque em qualquer momento voltará a brilhar a luz do sol. O sol sempre foi bem vindo e sempre reinou alegre por todos os cantos do grande parque.

Entre as velhas árvores da pista de Cooper, entrelaçadas por uma tênue sombra de ilusão, a nevoa vai se dissipando dando lugar a efêmeros raios de sol. Então a vida volta a renascer nas manhãs de outono.


Outono é uma estação de preparação e de renovação. Renovação através da natureza, dos sentidos, da própria vida. Quando o frescor de Maio beija a face das pessoas que madrugam, e que caminham pelas trilhas sempiternas do parque, os afortunados caminhantes e corredores tem a sensação de que estão aproveitando a vida. Nada é triste, nada é solitário, nada é desesperador, tudo leva à ilusão, ilusão de saber que depois do outono virá o inverno e, depois a alegre primavera.


Nas manhãs de sábado, quando o sol faz ato de presença, o colorido toma conta das pessoas que vem para aproveitar o tempo livre. Então podemos observar os casacos, moletons, patins de crianças, skates de adolescentes, corredores, ciclistas, pais de família e todo tipo de gente que vem apreciar este lugar que já é a mais típica ilha natural da grande cidade, uma cidade que respira modernidade, agito, prosperidade e uma forte noção de importância no país e no planeta.

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