“ O REI DO MAR”
Flopi nadou com pressa pelo bulevar de liquens que o conduziu
ao Palácio Real. A convocação do Rei Tritão era importante e todos os
habitantes do MAR AZUL deveriam estar lá.
Assim que chegou, acenou gentilmente ao Mestre de cerimônias e,
juntou-se à Pampo e Dalfinho, perto da grande escadaria de caracóis. Todos
estavam presentes: Os caracóis, os moluscos, os cetáceos e até Fidalgo o tubarão
e, os outros guardas reais.
O Rei apareceu com a sua pontualidade real. Tritão III estava
envelhecido e doente. Reinara por mais de cinco dezenas náuticas e, certamente não
reinaria por muito mais.
Fazia um bom tempo que Flopi não via o Rei e ficou
impressionado com a sua decadência física.
O Mestre de Cerimônias Felipe, entregou ao Rei um papiro
enrolado, que Sua Majestade leu com voz tremeluzente:
“Súbditos do Mar Azul: Eu vos convoco aqui na minha presença para
informar que escolherei o meu herdeiro dentre vocês, meus amados súditos.
Aquele que trouxer ao palácio no prazo de um mês náutico o tesouro mais
original do mar, será o futuro Rei. Portanto, declaro oficialmente o período de
busca do tesouro”
Uma grande surpresa estendeu-se por todo o Palácio. O Rei retirou-se
e todos saíram ansiosos com a tarefa que, se tiverem sorte, mudaria por
completo suas vidas.
Flopi, Pampo e Dalfinho se reuniram perto do palácio para
falar sobre o assunto. Uma imensa emoção parecia tomar conta de todos. Quem
seria o herdeiro? , quem encontraria um tesouro original no mar? Quem teria
mais sorte? Eram perguntas demais na cabeça de todos.
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