A minha querida Avenida Paulista,
centro da cultura, da modernidade, da diversidade, da luta contra o
preconceito, palco de manifestações políticas e sociais, símbolo antigo dos
barões do café e, hoje do poder econômico do Brasil, completa 121 anos no dia 8
de dezembro.
Planejada em 1891, no ponto mais alto
da cidade chamada de “espigão”, a avenida de mais de 2 km de extensão, abrigou
as grandes mansões da aristocracia paulistana. Sofreu transformações na metade
do século XX, quando as mansões deram lugar aos prédios altos das grandes
empresas multinacionais. Desde a Praça Oswaldo Cruz, perto do Shopping Center
Pátio Paulista até a Rua da Consolação, podemos observar a CASA DAS ROSAS (um
dos poucos vestígios do passado glorioso e hoje é um museu e casa de poesia); o
ITAÚ CULTURAL, com suas exposições modernistas; o TEATRO DA FIESP, a RESERVA
CULTURAL (no prédio da Gazeta), onde tem um charmoso bistrô com vista à
avenida; o MASP; o prédio do CONJUNTO NACIONAL, que abriga a famosa Livraria
Cultura e muitos outros cafés, bares e Shopping Center. A avenida recebe todo
tipo de gente, variadas tribus e estrangeiros.
A Avenida é o termômetro da cidade e
o que mais me atrai nela é o seu traço de efervescência cosmopolita.
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