O rio esta calmo, o rio esta morto,
a poluição tomou conta de sua alma
Do outro lado, havia vida,
uma capivara, o pasto comia,
estava isolada do ruído da cidade,
estava isolada da morte escarnecida
pois, sem pensar, ainda vivia.
A ciclovia emergia nas sombras;
os ciclistas a curtiam
Os prédios ao redor do rio,
estavam em silencio, como adormecidos
Mas, nessa manha de verão
ainda havia sonhos, sorrisos, capivaras,
Ainda havia pensamentos
Ainda havia ilusão,
porque ainda havia vida.
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