domingo, 3 de março de 2013

ONDE HÁ VIDA


O rio esta calmo, o rio esta morto,

a poluição tomou conta de sua alma

Do outro lado, havia vida,

uma capivara, o pasto  comia,

estava isolada do ruído da cidade,

estava isolada da morte escarnecida

pois, sem pensar, ainda vivia.

A ciclovia emergia nas sombras;

os ciclistas a curtiam

Os prédios ao redor do rio,

estavam em silencio, como adormecidos

Mas, nessa manha de verão

ainda havia sonhos, sorrisos, capivaras,

Ainda havia pensamentos

Ainda havia ilusão,

porque ainda havia vida.

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