sábado, 28 de novembro de 2015

SÃO PAULO DE MIL ROSTOS


“RE-DESCOBRINDO O IBIRA NA PRIMAVERA”

Às manhãs de sábado tem o seu encanto, seu charme e o privilégio de descobrir sempre à própria vida.
O parque do Ibirapuera é conhecido intimamente como “IBIRA” para aqueles que sabem apreciar os seus cantos mil, suas árvores centenárias, suas trilhas sinuosas, seu magnetismo e seu ar de alegria nos finais de semanas paulistanos. E o mais incrível é que ainda posso me surpreender com seus cantos e segredos, suas ocultas e bucólicas paisagens, suas cores e aromas, seu encantamento de ilha no meio da cacofonia e efervescência urbanas, como se estivéssemos fora da cidade, como se desfrutássemos por um momento do silencio e do verde do campo.

Pois bem, anos e anos treinando no Ibira, quando na bela manhã de sábado de primavera, em que o verão se aproxima lentamente, quando podemos sentir o fresco aroma das chuvas tropicais, eis que  me encontro com uma trilha quase oculta pela vegetação – árvores pertencentes a mata atlântica – que bordeia suavemente o viveiro do parque. O viveiro fica entre a rua Quarto Centenário e a avenida República do Líbano e lá são encontradas muitas mudas de plantas e árvores que são replantadas no parque. Do lado da alta cerca de ferro do parque, esta trilha, composta por mata enxuta, altas árvores e muita grama misturada de um pouco de barro devido as últimas chuvas, o ar tropical de floresta parece nos transportar a um lugar isolado da natureza, onde não existe desordem nem ruído. Aqui, a paz pode ser vivida e sentida plenamente. E logo depois, o viveiro nos oferece como presente da natureza, as mais lindas cores de flores e o verde das árvores.




Um grande “re-descobrimento”. Eis a explicação que sempre tenho quando me perguntam o porquê de gostar tanto do parque. Sem dúvidas, porque ele me presenteia a cada momento de singulares paisagens e cantos misteriosos, elementos que fazem da vida uma agradável e alegre surpresa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário