Quando chega dezembro, alem do escaldante calor do incipiente verão e das chuvas próprias da estação, também chega aquele ambiente louco de compras, de festas de confraternização, de ligar para aquele amigo que não falamos há tanto tempo, de lembrar daquele compromisso assumido, de correr,correr e correr.
Nos esquecemos, muitas vezes, de fazer o nosso balanço particular de tudo o que nos aconteceu neste ano, das perdas e dos ganhos.
Na vida sempre estamos lutando, sempre sobrevivendo, e agora então estamos vivendo um tempo muito diferente de antes quando éramos crianças, quando a proximidade do natal trazia um ambiente especial de amor e fraternidade.
Pode soar um tanto clichê, mas, como sinto falta dos natais da minha infância. Quando começava dezembro e as nossas mentes infantis se enchiam de esperança pela alegria das datas tão queridas de final de ano.Tudo era comemoração, tudo era festa, tudo era alegria. Tínhamos mais esperanças no futuro, tínhamos mais fé em nos mesmos....Hoje em dia tudo está tão banalizado, comercializado.Hoje em dia costumamos correr sem saber para onde. Já não pensamos nos profundos sentimentos que o natal deveria nos proporcionar como genuíno afeto, sentimento profundo de caridade, surpresas agradáveis, sorrisos, emoções....
Quero que o meu DEZEMBRO seja eterno cada ano, eterno em esperança, em fé, em caridade, em amor...Que essa alegria que dezembro costumava me trazer quando era criança não desapareça. Que traga um novo tempo apesar que o mundo me diga que tudo está difícil, que o clima está louco, que as chuvas provocam inundações e alagamentos, que a corrupção está mais forte do que nunca, que o perigo está a espreita, apesar de tudo isso, peço a Deus para que o meu DEZEMBRO seja simplesmente coroado de luzes de felicidade. Que o meu dezembro seja como a minha árvore de natal, cheia de luzes, de estrelas, de paz.
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