terça-feira, 30 de março de 2010

SONHOS


Sonhei que estava escrevendo um poema duro e sangrento. Duro de sofrimento e sangrento de dor. Sonhei que as palavras manavam silenciosas e aterradoras da minha mente como se fosse um filho pronto a parir. Sonhei que a poesia, apesar de triste, era um apelo, um apelo de mim mesmo para renascer da escuridão e brilhar com a luz.
Acordei e pensei que a Páscoa de Ressurreição estava se aproximando. Para renascer devo morrer e para ver a luz, devo passar pela escuridão.
Era um sonho estranho. Alguns sonhos meus são muito estranhos.

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