A expressão latina TEMPUS FUGIT é conveniente para meditar neste último dia do ano. “O tempo voa” sem consideração nem apelos, sem culpas nem remorsos, sem esperas nem compasso. O tempo é um fragmento no espaço mental do homem que ainda continua querendo controlá-lo através das horas, dos dias, dos meses, dos anos, enfim do calendário de uma vida.
Um ano passa e começa outro e, com a limitação própria do ser humano, vamos mantendo nossas expectativas e esperanças no vindouro. Hoje, certamente nos desejaremos uns aos outros: “Feliz Ano Novo”. Mas o que significa realmente um bom ano?. Um ano cheio de felicidade? Um ano em que não soframos nenhuma doença, nenhuma pena, nenhuma contradição, nenhuma tragédia ou preocupações, mas ao contrario, que tudo sorria para nós e que ganhemos muito dinheiro, que nossos salários aumentem e que os preços dos produtos de necessidade diminuam; em poucas palavras, que não experimentemos nenhum contratempo.
É bom desejar estes bens humanos para nós e para os outros, se não nos separam do nosso bem último. O ano novo trará, em proporções desconhecidas, alegrias e contrariedades. Um bom ano, para um cristão é aquele que serviu para amar um pouco mais a Deus e aos nossos semelhantes.
Qualquer ano pode ser um “bom ano” se aproveitarmos as graças que Deus nos tem reservadas e que possam transformar em bem a maior das desgraças.
Façamos o propósito de transformar nossas derrotas em vitorias, dirigindo nossas preces a Deus e recomeçando novamente.
Certamente, teremos muito mais forças, e forças extraordinárias, para vencer todas as dificuldades que possam aparecer na nossa vida.
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