Escrever não é nada mais do que a dolorosa expressão do
autoconhecimento e interioridade.
Quanto mais escrevo, mais me sinto vivo. Escrever é um
impulso de vida, pois é a manifestação suprema dos meus conflitos interiores,
das minhas paixões, dos meus afetos e, também das minhas lamentações.
Às vezes é difícil encontrar as palavras para descrever o
mistério da vida. Mas ai, o mistério aparece quando as palavras me escolhem.
Então me sinto “possuído” pelo seu universo criativo e não sou mais eu.
Não gosto de reler o que escrevi. A minha vida também é
assim. Dificilmente olho para trás e abro a porta do passado.
Quando deixar de escrever a minha vida, então será a hora de
morrer.
Escrever é como a vida. Enquanto se escreve, se vive e se
morre um pouco. Esse “colocar para fora” da alma através das palavras é uma
experiência dolorosa e sublime ao mesmo tempo.
A poesia não é nada mais do que a expressão mais exaltada do
amor, paixão, emoções, tristezas, alegrias, mal entendidos, mesquinhez e
lamento. Sim, a poesia também esta no lamento.
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