terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

ESCREVER E A VIDA


Escrever não é nada mais do que a dolorosa expressão do autoconhecimento e interioridade.

 

Quanto mais escrevo, mais me sinto vivo. Escrever é um impulso de vida, pois é a manifestação suprema dos meus conflitos interiores, das minhas paixões, dos meus afetos e, também das minhas lamentações.

 

Às vezes é difícil encontrar as palavras para descrever o mistério da vida. Mas ai, o mistério aparece quando as palavras me escolhem. Então me sinto “possuído” pelo seu universo criativo e não sou mais eu.

 

Não gosto de reler o que escrevi. A minha vida também é assim. Dificilmente olho para trás e abro a porta do passado.

 

Quando deixar de escrever a minha vida, então será a hora de morrer.

 

Escrever é como a vida. Enquanto se escreve, se vive e se morre um pouco. Esse “colocar para fora” da alma através das palavras é uma experiência dolorosa e sublime ao mesmo tempo.

 

A poesia não é nada mais do que a expressão mais exaltada do amor, paixão, emoções, tristezas, alegrias, mal entendidos, mesquinhez e lamento. Sim, a poesia também esta no lamento.

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