Crise na Venezuela, quase guerra civil na Ucrânia, guerra
civil na Síria, Olimpíadas de Inverno na Rússia. Manchetes para nenhum jornal
botar defeito. Sem dúvidas, o mês de fevereiro trouxe uma chuva de
acontecimentos políticos importantes e tenebrosos.
A Venezuela de Nicolás Maduro está despencando pelo clamor
popular nas ruas: desabastecimento, crise cambial, morte de manifestantes,
prisões ilegais de opositores. Ou seja, um ambiente perto a uma explosão civil
de uma nação em graves problemas.
Na Ucrânia, a maioria quer um acordo com a União Europeia,
mas a Rússia não quer largar o país da sua órbita e, praticamente pressionou o
governo a assinar um acordo com o Kremlin. A consequência foi catastrófica:
milhares de manifestantes nas ruas lutando contra tropas do governo, que
finalmente, caiu na semana passada.
A Síria continua sangrando numa guerra civil que já cobrou
mais de 130 mil mortos. Na semana passada, nas Nações Unidas, por primeira vez,
China e Rússia aprovaram pressionar o Presidente Bashar Al Assad para encontrar
uma solução pacifica ao conflito. O inferno é na terra e chama-se Síria.
E as Olimpíadas de Inverno em Sochi, Rússia chegaram ao fim.
Com escândalos de homofobia, protestos e muita decepção, a Rússia organizou os
jogos que, pela primeira vez assistimos pela tv. ao vivo.
Para mim, os jogos de inverno não tem o glamour dos Jogos
Olímpicos e é, talvez mais importante para os países frios. Foi, ao meu ver, um
evento inexpressivo.
Fevereiro chega ao final com toda essa “chuva” de
acontecimentos políticos que causam certa apreensão. O carnaval este ano não é
em fevereiro, mas sim, em março, e começa com a esperança de que a alegria
subistitua o horror.
Nenhum comentário:
Postar um comentário