Da
fragilidade à dureza
Do cinza
urbano ao caleidoscópio primaveril
Se enche de
cores, a cidade pagã e ofegante
Suada,
tórrida e fria
Calorosa e
transparente
Quão noiva
volátil e assustada
a espera do
seu futuro incerto.
Desmaia e se
levanta ao alvorecer,
para
continuar sua palpitante vida
A cidade se
parte, se divide, se junta,
num conjunto
de cores e chuvas.
Museus e
palácios, jardins e parques
Multidão
apressada, trafego intenso
Luzes de
neon, aviões e buzinas
Esculturas
de mármore, caladas e franzinas
Teu universo
se agita em estradas e planaltos
Segredos da
natureza calam tua formosura
Descobrir,
revelar, desbravar, eis os teus valores
Que se misturam
com o trabalho e as flores
Avenidas com
faróis acesos por sempre
Iluminam teu
caminhar meio descontente
Meio triste,
meio amargo
E as vezes
tão felizes e meigos.
Para muitos,
és ameaçante
Para mim,
palpitante
És mãe, és
universo errante
És transparência,
és beleza ofegante.
De Norte a
Sul, de Leste a oeste,
Dois rios te
cruzam, sobreviventes
O teu
skyline é impressionante
És uma
cidade borbulhante!
Cidade
emocionante, mutante
Pulsar de
uma sociedade dilacerante
Pujança,
amores desencontrados
Mil cidades
em uma, loucura irritante
Talvez, nela
é possível encontrar
A felicidade
constante!
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