sábado, 13 de novembro de 2010
ESCREVER
Escrever não é mais do que o meu exercício de liberdade e libertação. Com as palavras que fluem da minha mente posso, em pequenas doses, tentar explicar (as vezes com assombro) alguns mistérios da minha própria existência.
Vejo as palavras voarem através das minhas mãos como pássaros em procura da liberdade e do espaço infinito de felicidade. As frases são então, frutos do meu âmago e da minha inspiração. Com elas explico os fenômenos mais incríveis que permeiam a minha vida.
Peguei uma antiga maquina de escrever que pertence a alguém especial, e a coloquei diante de mim. Pensei que a maquina de escrever tem uma magia especial que não tem os modernos computadores.
Ao começar a teclar, o som seco e pulsante das teclas, me levaram até remotas recordações dos meus treze anos, quando tirei o meu diploma de datilografia. Foi quando tudo começou. Fechei os olhos e me deixei levar pela memória afetiva. De certa forma me imaginei um Ernest Hemingway, ou Sylvia Plath, ou Clarice Lispector, dando vida ás letras esquecidas pelo tempo. Escrever sempre me liberta e com esta maquina então, foi uma libertação miraculosa do meu estado de ânimo.
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