quarta-feira, 11 de abril de 2012

CARTAS DE AMOR (V)


Moscou, Setembro 25, 1812

Mom Cherie Hèléne:
Escrevo-te, minha adorada e doce Hèléne, no meio das névoas da guerra. O tempo aqui em Moscou é terrivelmente frio, nem parece outono, mas sim, inverno.
O Imperador está reunido com os oficiais e comandantes para discutir o futuro da nossa campanha (desastrosa por sinal) na Rússia.
No meio de toda esta paisagem melancólica, não me esqueço de ti, não posso esquecer-te, meu doce amor, meu anjo protetor, minha musa e minha deusa.
Amo-te cada vez mais e prego ao Todopoderoso para que te proteja e te mantenha sã e salva para que assim possa estar nos seus braços novamente.
Almejo os dias em que juntos, passeávamos pelas ruas e jardins da nossa amada Paris. Não vejo a hora de estar novamente ao teu lado.
Por favor, escreva-me logo minha amada Hèléne porque os dias que passo sem ti são insuportáveis.
Teu sempre,
Henri

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