Como gosto de Novembro!. É um mês que
anuncia o iminente final do ano; um ciclo que acaba e outro que está por começar.
Também Novembro nos força a pensar no ano novo e isso traz mudanças. As mudanças
são difíceis, sempre. Mas neste mês tenho um profundo desejo de mudar. Não é
preciso ser feliz sequer. Basta um ano novo.
É usando as palavras de Clarice
Lispector, “ é tão difícil mudar. Às vezes escorre sangue”.
Escrever. Adoro escrever em novembro.
Às vezes escrever pode ser uma maldição, mas uma maldição boa porque ajuda a
transformar. Quando escrevo sinto dor, a dor de extirpar os pensamentos que vem
do meu EU, da minha SELF, e fico tão feliz quando, algumas breves palavras
provocam (também) transformações em aqueles que as leem.
Novembro Também me conduz ao
silencio, aquele que é especial por ser efêmero, aquele que, enquanto dura tem
um sabor de eternidade. Certa vez escrevi que o silencio era o grito da minha
voz interior. Prefiro, então, “gritar” em silencio e, traduzir em breves
palavras, aquilo que guardo dentro, os meus pensamentos, opiniões, sensações e emoções
mais fortes.
Novembro me oferece, também, dias luminosos,
sentimentos complexos, pensamentos profundos e tardes com pôr de sol de tirar o
fôlego.
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