Nestas eleições gerais de 2014 votarei pela primeira vez no
Brasil após obter a dupla nacionalidade em 2013.
Votarei num país que escolhi por adoção, que escolhi viver, e
onde sou plenamente feliz. Muitos amigos e familiares, talvez se perguntem:
feliz? Como? Como se pode ser feliz num país onde a corrupção está na ordem do
dia, onde o governo é totalmente desqualificado, onde se pagam trilhões de
impostos e não vemos para onde vai tanto dinheiro público, onde tudo se deixa
para última hora, e muito mais.
Vem a minha memória uma música brasileira contemporânea
chamada FELICIDADE, de Marcelo Jeneci, cuja letra diz que “felicidade é uma
questão de ser”, pois bem, para mim a felicidade é muito simples e tem a ver
com tudo ao meu redor, com meu momento de vida, com a minha cidade, com meus
afetos, com minhas companhias, com minhas atividades e tudo isso se refere
também ao lugar onde vivo, e se o homem escolhe esse lugar e essa escolha foi
positiva, então toda a felicidade que se sente, que está dentro do “ser” de
cada um, aflora e se manifesta em opiniões, forma de vida, e uma atitude
perante a vida.
As eleições de outubro de 2014 certamente para mim, terão um
significado muito especial, e não só porque vou escolher o governo que vai
administrar uma parte da minha vida e a dos meus, mas também porque o direito
de ter opinião, de expressa-la, e de ter convicção política, que é um direito
do cidadão importantíssimo. No dia 5 de outubro, vou ter a oportunidade de
colocar na urna eletrônica meu direito de pôr em prática meus ideais políticos,
de querer um país melhor, de tentar a alternância no poder que é uma das
melhores formas de sucesso democrático, de procurar escolher bons políticos (que
acredito ainda existam) e de cobrar a eles uma melhor administração da “coisa
pública, a “res publica”. Se vou ter sucesso na minha escolha, só saberei
depois, mas, pelo menos minha consciência estará tranquila de ter feito o meu
papel como novo cidadão brasileiro.
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