sábado, 16 de abril de 2016

REFLEXÕES DO COTIDIANO


A PROCURA DO OUTONO
Já disse Shakespeare (que neste mês comemora-se os 400 anos da sua morte juntamente com Miguel de Cervantes) “há mais mistérios entre o céu e a terra do que possa entender nossa vã filosofia”. Bem, estou à procura do outono, estou à procura do festival de luzes opacas e douradas do entardecer, daquelas manhãs frescas, das folhas amarelas e cor laranja nos parques e jardins por onde ando, estou à procura das noites silenciosas, do céu azul claro das manhãs ensolaradas. Enfim, estou à procura de mais inspiração para os meus sonhos e anseios.
Acho que o outono, assim como a própria natureza está se escondendo de nós, e talvez não seja só pelo aquecimento global, ou pela devastação de nossas florestas, senão porque na humanidade há um grande vazio e uma grande perda de solidariedade. Até que compreendamos que somos parte da natureza e devemos respeita-la assim como aos nossos semelhantes, o outono continuará escondido ou terá desaparecido.
Não é triste?



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