“O mais importante na vida são os relacionamentos”, dizia o personagem
principal do filme Truman, do diretor espanhol Cesc Gay. Brilhantemente
interpretado pelo argentino Ricardo Darín e pelo espanhol Javier Cámara
conhecido do público brasileiro pelos filmes de Almodóvar, este drama
hispano-argentino trata sobre o valor da verdadeira amizade.
Truman é o nome do cachorro de Julián(Darín) que é o verdadeiro leit motiv (elemento central) da
história. Julián é um ator argentino que mora em Madri e está passando
pelos momentos más difíceis de sua vida: vítima fatal de um câncer que o
leva irremissivelmente para a morte. Ele recebe a visita de um amigo de
infância, Tomás (Cámara) que vem do Canadá e fica quatro dias com ele.
Nesse curto espaço de tempo, eles revivem sua amizade e a revalorizam
já que tem hora de acabar. Tomás ajuda o amigo a encontrar uma família
que adote o Truman, quando a morte vier.
É um filme carregado de
emoções, denso, difícil, duro e muito triste. Um drama humano sem cair
no dramalhão, e com pitadas de humor negro. A melancolia presente no
filme é característica dos filmes argentinos, o qual as vezes irrita o
meu temperamento sempre alegre e otimista.
No final, um belo ensaio
de solidão, amor, amizade, despedidas. Um belíssimo filme com falas
precisas e seus silêncios, de apertar o coração e de tirar o fôlego.
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