domingo, 8 de dezembro de 2013

NELSON MANDELA: UM LEGADO PARA A POSTERIDADE


O mundo parou no dia 5 de dezembro quando chegou a noticia do falecimento do líder da África do Sul, Nelson Mandela.

 O imortal MADIBA como era conhecido pelos seus compatriotas, era um mestre em negociar com o inimigo sem abrir mão da dignidade inquebrantável. A noticia da sua morte fez com que todos os lideres do mundo emitissem declarações homenageando o líder africano.

Dono de um carisma incrível, Mandela foi reconhecido internacionalmente como um segundo Gandhi (guardadas as devidas proporções de conotações políticas e históricas), pela sua luta contra um inimigo natural da humanidade: o racismo. Este preconceito foi a causa de mais mortes do que qualquer praga histórica. Lembramos o holocausto da segunda guerra mundial, os grandes conflitos africanos ainda vigentes, as persecuções dos ciganos e tantos outros, cujos origens, sem dúvida, são os preconceitos raciais, culturais, religiosos.

Mandela, ao ser libertado em 1990 após vinte e sete anos de prisão, começou a exercer a sua liderança em prol da construção de um novo país. Não foi fácil, mas ao ser eleito como o primeiro presidente negro da África do Sul, promoveu a paz e a concórdia entre brancos e negros. Nos Estados Unidos pode ser também comparado com o líder Martin Luther King, nessa luta contra o racismo.

Mandela compreendeu que a reconciliação é sempre possível. E nos advertiu a não trair a memória sempre que se exija o arrependimento alheio. Ao invés de se eternizar no poder, deu exemplo de probidade democrática ao rejeitar a reeleição. Um dos homens mais populares do planeta e ídolo no seu país, escolheu não acumular o poder em sua pessoa, optando por preparar a pátria para o momento inevitável de seu desaparecimento. Esse momento chegou.

Na sexta feira, o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, anunciou que Nelson Mandela será enterrado no dia 15 de dezembro em sua aldeia natal. O líder negro, morto aos 95 anos, será considerado sempre, como uma luz contra a intolerância, o racismo e a beligerância.

Na minha reflexão pessoal, quando um homem assim aparece no meio de um século tão irrequieto e convulsionado como o século xx e, dá exemplo de paz e diálogo entre os homens num século tão controvertido como o século XXI, então minha fé na humanidade é acrescentada em grau máximo. Isso me conforta e me enche de esperanças no futuro.

Que a sua viagem seja como a sua vida, Madiba, cheia de luz e paz!.

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