sábado, 23 de janeiro de 2016

REFLEXÕES DO COTIDIANO: O QUE EU MAIS GOSTO DE SÃO PAULO

Certamente o olhar estrangeiro é diferente a dos nativos, pois com esse olhar podemos, de certa forma, observar mais detalhes da cidade que escolhemos viver. São Paulo não é só uma cidade: São Paulo é o mundo!. Aqui convivem num caldeirão cultural: portugueses, espanhóis, italianos, japoneses, poloneses, americanos, alemães, ingleses, russos e, mais recentemente haitianos e sírios, dentre outros. Os sotaques são diversos, mas nessa junção de culturas e idiomas tão variados, todos falam uma só língua: falam paulistano.
A cidade, que no dia 25 de janeiro -dia da conversão de São Paulo-  completa 462 anos foi construída, basicamente por imigrantes de todos os lugares que vieram contribuir com a pujança da metrópole.
Como é uma cidade de dimensões colossais, ela oferece cantos mil, paisagens extraordinárias, lugares surpreendentes e sua história encontra-se presente em todos os lugares por onde andamos.
O que eu mais gosto de Sampa?
Os prédios antigos do centro da cidade são simplesmente de uma elegância passada que me remetem aos grandes prédios de Paris.




Uma Missa no Mosteiro de São Bento ouvindo as vozes guturais dos monges beneditinos aos domingos de manhã é uma ótima pedida. Um café ali diante, no famoso GIRONDINO’S, um antiquíssimo restaurante e cafeteria são imprescindíveis para observar a praça e ouvir os sinos do Mosteiro.
Logo ali diante, está o soberbo prédio BANESPA e no topo pode se ver o “skyline” 360 graus da metrópole. Imperdível!


Às igrejas barrocas do centro da cidade, como a de Santo Antônio e São Francisco são belíssimos. A catedral mor da cidade na Praça da Sé, comandada pela estátua do patrono da cidade, o apóstolo São Paulo, é impressionantes. Suas colunas chegam até os céus.



O pátio do Colégio, lugar de fundação da cidade, tem um museu interessante, o Museu Anchieta, dedicado ao fundador da cidade. A pé podemos chegar até a biblioteca Mario de Andrade, a segunda maior do país, com um acervo riquíssimo cultural da cidade e do pais.
O Solar da Marquesa de Santos encontra-se perto do Pátio do Colégio. Interessantes esculturas estão espalhadas pela cidade. Frente à Faculdade de Direito da USP no Largo São Francisco uma estátua que representa “O beijo” é um primor. Nos parques e avenidas, esculturas de bronze e de mármores aparecem quando menos esperamos.






A vista do Vale do Anhangabaú desde o viaduto do Chá, o Teatro Municipal e suas óperas e seu majestoso salão de espelhos; uma tarde de sábado ouvindo a OSESP na monumental Sala São Paulo, uma tarde de café observando o jardim da Luz após uma visita à Pinacoteca e ao Museu da Língua Portuguesa, são imperdíveis.
Às ruas anestesiadas dos Jardins e suas elegantes mansões, o charmoso Parque Buenos Aires no bairro de Higienópolis.
Uma Pizza no bairro do Bixiga ou na Mooca, o pôr do sol na Praça Panamericana em Pinheiros, um sábado de corrida por entre as trilhas da USP.
Passar um dia fazendo trilha na Serra da Cantareira é uma boa pedida. Do alto da serra a vista da cidade é linda. Também no Pico do Jaraguá existem trilhas e lugares de onde se aprecia a dimensão geográfica da metrópole.
Por fim, nos encontramos na mais paulista de todas as avenidas: Avenida Paulista, o lugar mais alto da cidade onde convergem todas as regiões da cidade. A avenida é o símbolo da cidade, de seu progresso, das suas virtudes e defeitos. Palco de manifestações, de protestos, de grandes aglomerações de gente de todas as tribos, vendedores, artistas de rua, executivos e curiosos. Ali se encontra a Casa das Rosas, museu e espaço cultural de poesia e literatura da cidade, o Itaú Cultural de arte contemporânea, o MASP (Museu de Arte de São Paulo) com seu riquíssimo acervo, o parque Trianon, um espaço de requinte e descanso no meio do ruído da cidade. Uma escultura de Brecheret “O Fauno” é destaque, e além dos cinemas e teatros, terminamos no Conjunto Nacional onde está localizada a Livraria Cultura. Um espaço enorme de obras literárias e artísticas mundiais.






Um sofisticado café interior “O Viena” nos obriga a sentar e saborear um café e folhando livros interessantes. Tudo isso, enquanto a cidade que nunca dorme e nunca para, continua seu misterioso desenvolvimento em direção ao seu futuro.

Parabéns Sampa!

Nenhum comentário:

Postar um comentário