UMA RENOVADA VISITA AO
MASP
Sem programar, passei frente ao MASP numa caliginosa tarde de
janeiro. O verão escaldante me fez fugir do asfalto da Paulista, daqueles
prédios – enxames humanos- onde se concentra a alma operaria da cidade, e
entrei no Museu.
Em mais de dez anos, tinha apreciado o seu riquíssimo acervo
por cinco ocasiões. Esta vez, foi a sexta ocasião que curti, uma excelente
exposição chamada PASSAGENS POR PARIS – Paris, a capital do século XIX”, um
retrato modernista dos grandes pintores do mundo que passaram ou se formaram,
ou pintaram na capital da França no período modernista de 1870 a 1948.
No acervo, as obras de RENOIR, MATISSE, MONET, DEGAS, MANET,
PICASSO, TOULOUSE-LAUTREC, CEZANNE, PORTINARI, entre outros. A arte Moderna do
século XIX e começo do XX em pleno auge. A exposição propõe um passeio pela
arte que incluem os artistas que viveram, produziram em Paris, cidade criativa
antes que o termo existisse.
A exposição é um convite a que cada um de nós se entregue ao
outro lado do medo, que é a beleza.
A outra exposição, é chamada de “DOS MESTRES AO DETALHE, A
ÁRTE SEM PARTES”. Nesta apresentação da coleção do MASP o sentido próprio
impera. Aqui se propõe um desfrute da obra em si e num conjunto – tal como ela
se mostra no arco do tempo entre os séculos XVI e XXI.
Quadros de EL GRECO, ZURBARÁN, GOYA, JOHN CONSTABLE, THOMAS
GAINSBOROUGH, HOLBEIN, VAN DICK, expostos ao lado de outro riquíssimo acervo de
SANTOS E MADONAS, completam este delicioso passeio pela arte do mundo.
Uma tarde quente de verão, em um Janeiro tórrido, um encontro
efêmero, quase celestial, com a arte humana, aquela que nos eleva a alma, que
enriquece o espirito e que nos proporciona momentos de felicidade plena.
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