Existe um
lugar
onde o
movimento é transcendente
A Imanência
é efêmera
A multidão,
delirante.
A cidade te
abraça
No vai e vem
da loucura dilacerante
Esquizofrenia
angustiante
Amores
intermitentes
As luzes e
os faróis apagam
Estrelas no
firmamento
A cidade que
nunca dorme
Espreme sua
solidão num lamento.
Ela te
abraça, ela te acolhe
Te oferece
energia inebriante
A cada beco,
a cada esquina
A espreita,
uma surpresa ambulante
Do humilde
Colégio Jesuítico,
À selva de
pedra ardente
Prédios,
edifícios, parques e sonhos
Se misturam
numa ilusão sem dono.
O sonho se
dilui
na ambição e
na vaidade
Os desafios
são muitos
A luta é uma
realidade
Da garoa ao
asfalto escuro
Do progresso
ao poder duro
A cada
tempo, a cada hora
A cidade
sorri e chora.
Apelidada de
SAMPA
Onde os
sonhos se unem às emoções
Sampa,
cidade inebriante,
Champanhe
borbulhante!
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