sexta-feira, 28 de junho de 2013

REFLEXÕES DO COTIDIANO


INVERNO QUENTE

“As manifestações de Junho”

Tudo começou quando as tarifas do transporte público sofreram aumento na primeira segunda-feira de junho. O que parecia ser mais um aumento suportado pela população, estourou em manifestações populares uma semana após. Ninguém poderia imaginar o que aconteceria. Todos nos sabemos – e vivemos – o clima nas ruas nas principais cidades do país. “A revolução do vinagre” fez com que a velha maquinaria do Estado, enferrujada pela corrupção e pela burocracia escandalosa, começasse a se mover em forma assustadora.

A Presidente deseja um plebiscito para chamar uma Constituinte para fazer a reforma política. Grande bobagem. A Constituição só tem 25 anos e a reforma política é atribuição do Congresso. Alias, soubemos que a Câmara de Deputados tem o projeto – engavetado – há um bom tempo. Então, para que mexer na Constituição? A reforma política poderá sim ser consultada à população, mas sem passar por um constituinte. O “establishment” jurídico se manifestou contra, e o governo recuou.

Dá a sensação de que a Presidente Dilma só quer ganhar tempo ou, o que é pior, o governo federal está no “ar”, não sabe o que fazer. Também, ninguém esperava que o povo fosse às ruas e impregnar com seu grito de protesto, assustasse a classe política brasileira.

Hoje a pergunta é: Plebiscito ou Referendo? Minha opinião esta a favor do referendo. Que o Congresso Nacional aprove a reforma política e que os eleitores, em referendo, aceitem ou não os termos dela.

Ao escrever esta crônica, soube que os parlamentares pensam em cancelar o recesso de julho porque “ a nação espera soluções urgentes na aprovação de inúmeras leis pendentes”. Ótimo saber, mas como diria qualquer cidadão nas ruas : “Não faz mais do que a obrigação”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário