Um novo ano
começou, outro ano se passou, e parece
que o tempo passa depressa demais. Não tem uma só pessoa com quem me relacione
no dia a dia que não se queixe sobre a velocidade do tempo em que vivemos. Mas,
às vezes eu me pergunto: é o tempo que passa depressa demais ou simplesmente
nos somos os que não paramos, não damos “um tempo” para nos mesmos e, assim temos
a ilusão de que nossas vidas passam tão depressa que sentimos o tempo escorrer
pelas nossas mãos.
Mas o que é realmente
o tempo? Ele existe? É uma invenção humana? Uma mera ilusão no vasto espectro
da vida?
Tempo é a matéria de nosso destino, tempo é a
trama em que se tece o destino. Ou seja, no vasto espaço de um tempo, nossa
vida vai se desenvolvendo aos poucos e estruturando-se, às vezes, sem a nossa
intervenção direta. O tempo não sobra nem falta. Tempo é sempre disponível,
sempre presente.
No tempo podemos
elaborar a nossa vida de acordo com as facilidades ou dificuldades que
enfrentamos. Muitas vezes não percebemos como fazemos algo, ou como fizemos, ou
como faremos. O importante é que fazemos ou não, e este elemento é que fica
impresso no nosso próprio tempo.
Importa então, o que
você faça com o seu tempo, importa que você imprima sua melhor marca, sua
melhor influencia sendo irradiada através dos objetivos perseguidos.
O tempo é o momento
curto ou longo em que nossa vida é realmente como deve ser, com seus êxitos e
sucessos, com seus fracassos e lamentações. Afinal, não são estes os elementos
mais comuns da vida humana?
Já os sonhos são
desejos factíveis da nossa vida. O que é que eu possa realizar. O elemento
principal é a factibilidade, ou seja, a capacidade de realizar os sonhos. Por
exemplo, é sonho o desejo de viajar, de ser melhor profissional, de me
relacionar melhor com meus semelhantes, de fazer alguma coisa para melhorar o
mundo em que vivemos. Isso é sonho.
Mas, o que acontece
quando o sonho não é factível? Então é um delírio, ou seja, aquele desejo que
não tem viabilidade. Existe só no estranho espectro da nossa fantasia.
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