sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

ROLEZINHO : DIVERSÃO OU PRECONCEITO?


“Rolezinho”: manifestação cultural. Reunião informal de jovens para divertir-se.

Sem dúvida o assunto do momento neste escaldante janeiro é o ROLEZINHO, ou seja, reunião informal de pessoas, especialmente jovens da periferia, que se reúnem em espaços específicos (aqui em São Paulo, tudo começou num Shopping Center), para se divertir. Não deveria haver nenhum problema nisso, já que os grandes centros comerciais recebem muita gente diariamente. O problema começou quando esses jovens, descritos como “simples” e, com “estranha aparência de humildes ou pobres”, provocaram pânico entre lojistas e clientes, correndo todos juntos pelos amplos corredores desses “shoppings”. A policia foi chamada, a segurança desses estabelecimentos entraram em ação, expulsando os “invasores” sob alegação de que estavam tumultuando o lugar.

Isso provocou na mídia em geral uma discussão importante. Em primeiro lugar, há quem diga que os “rolezinhos” devem-se à falta de espaços públicos para esses jovens da periferia; outros alegam discriminação e preconceito, porque essas pessoas não tem “o perfil” adequado para entrarem nos Shoppings Centers. Então, a discussão alcançou as mais altas esferas do governo. O que fazer com esses jovens?. Por um lado, os centros comerciais não são considerados lugares públicos, são espaços privados de comercio, e eles tem todo o direito de negar a entrada de pessoas que, consideram não “aptas” para o local; e por outro lado está o direito de “ir e vir” estabelecida na Constituição Nacional.

O assunto esta no tapete, nas ruas, nas mesas, no transito, em todas as bocas. Cabe ao governo municipal, estadual e federal estabelecer um critério justo e, não ter o impulso de rejeitar em forma violenta todo tipo de reunião, como ocorreu em junho de 2013.

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