“Rolezinho”: manifestação cultural. Reunião informal de
jovens para divertir-se.
Sem dúvida o assunto do momento neste escaldante janeiro é o
ROLEZINHO, ou seja, reunião informal de pessoas, especialmente jovens da
periferia, que se reúnem em espaços específicos (aqui em São Paulo, tudo
começou num Shopping Center), para se divertir. Não deveria haver nenhum
problema nisso, já que os grandes centros comerciais recebem muita gente
diariamente. O problema começou quando esses jovens, descritos como “simples”
e, com “estranha aparência de humildes ou pobres”, provocaram pânico entre
lojistas e clientes, correndo todos juntos pelos amplos corredores desses
“shoppings”. A policia foi chamada, a segurança desses estabelecimentos
entraram em ação, expulsando os “invasores” sob alegação de que estavam
tumultuando o lugar.
Isso provocou na mídia em geral uma discussão importante. Em
primeiro lugar, há quem diga que os “rolezinhos” devem-se à falta de espaços
públicos para esses jovens da periferia; outros alegam discriminação e
preconceito, porque essas pessoas não tem “o perfil” adequado para entrarem nos
Shoppings Centers. Então, a discussão alcançou as mais altas esferas do
governo. O que fazer com esses jovens?. Por um lado, os centros comerciais não
são considerados lugares públicos, são espaços privados de comercio, e eles tem
todo o direito de negar a entrada de pessoas que, consideram não “aptas” para o
local; e por outro lado está o direito de “ir e vir” estabelecida na
Constituição Nacional.
O assunto esta no tapete, nas ruas, nas mesas, no transito,
em todas as bocas. Cabe ao governo municipal, estadual e federal estabelecer um
critério justo e, não ter o impulso de rejeitar em forma violenta todo tipo de
reunião, como ocorreu em junho de 2013.
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