quarta-feira, 31 de março de 2010

SILENCIO Y MELODIA


El silencio nocturno
desvalido, mustio,
llena el ambiente
de fantástica melodía.

El silencio,
compañero de tantas horas
El hacedor de milagros
de innumerables y eternos
pensamientos,

El silencio
Llena el ambiente,
mágico
de mi existencia.

Desvalido y mustio
El silencio.
Hacedor de milagros.

CLAIR DE LUNE

A música que ouvi hoje bem cedinho de manhã foi “Clair de lune” do meu compositor favorito Claude Debussy. Me enchi de contentamento. É uma música melodiosa, e apesar que muitos a qualificam de melancólica, para mim é como um canto de esperança e de amor.
Com as melodias de Debussy, posso lentamente tocar o céu.
Que estado de graça!

terça-feira, 30 de março de 2010

ATARDECER Y ANOCHECER OTOÑAL


Atardecer lluvioso
Algo raro en este otoño
Traslúcido y silencioso,
Ilusorio y algo borroso

Noche incipiente de otoño
Temblor de soledad
Madejas de sensaciones
Acunando felicidad.

Noche otoñal
Húmeda y algo tenue
Sensación de emotividad
Incandescente sabor
de ansiedad

Noche de otoño
Noche de soledad
Sentimientos perennes
Pensamientos de felicidad.

Otoño de mi vida
Acunando recuerdos
Acunando fantasías
Acunando realidad.

SONHOS


Sonhei que estava escrevendo um poema duro e sangrento. Duro de sofrimento e sangrento de dor. Sonhei que as palavras manavam silenciosas e aterradoras da minha mente como se fosse um filho pronto a parir. Sonhei que a poesia, apesar de triste, era um apelo, um apelo de mim mesmo para renascer da escuridão e brilhar com a luz.
Acordei e pensei que a Páscoa de Ressurreição estava se aproximando. Para renascer devo morrer e para ver a luz, devo passar pela escuridão.
Era um sonho estranho. Alguns sonhos meus são muito estranhos.

MISTÉRIO


O que é escrever para mim? É um mistério. Um mistério profundo e verdadeiro que não sei explicar.
De onde vem as palavras que escrevo? Será que vem da eternidade? Será que vem dos meus sonhos? Ou da minha alma?
Só sei que não quero desvendar este mistério porque para mim qualquer mistério tem dentro de si uma atração mágica do desconhecido. Eu ,talvez, não seja o autorizado a revelar o vasto mundo das minhas palavras.
Outros, talvez, o farão.

segunda-feira, 29 de março de 2010

MI CRISTO ROTO


Asustado contemplando
tu divino rostro;
tan ajado
por los males de este mundo.

Elevo una pequeña
e humilde plegaria
Oración suave y profunda.
Oración que nace
de mi alma de niño, de joven, de hombre,
de hijo;
de mi profundo corazón.

Oración,
pidiéndote
que te apiades de nosotros
Que somos, sólo,
tan sólo un vaso de barro roto.

Roto, mi Cristo roto
Roto de dolor
y de escarnio.
Roto de desamor.

Mi señor,
que de tus llagas,
emanen el dulzor de la salvación
Que de tu inmensa bondad
podamos absorber
la divina misericordia
de tu infinito amor.

sábado, 27 de março de 2010

CHUVA DE OUTONO



Era um dia sábado de outono. Fui correr ao parque do Ibirapuera. O meu treino era um tanto longo : 16 kms. Quando cheguei ao parque observei que nuvens negras começaram a surgir do nada. Isso é normal nestes dias de outono. Quando comecei a correr vi que um manto branco que parecia névoa cobriu os prédios e as antenas da minha querida avenida paulista. De repente a chuva tomou conta do parque e continuei correndo.
Senti a água abençoada da chuva encharcando o meu corpo e que parecia lavar a minha alma. Sempre gostei de chuva, sempre gostei de caminhar na chuva, de me molhar, porque a água não só lava, ela também purifica.
Continuei correndo. De vez em quando cruzava com outros “loucos”, “ousados” ou “corajosos” corredores que, como eu, tentavam lutar contra o cansaço, contra a dor, tentando medir as nossas forças.
Lentamente a chuva passou, como tudo passa na vida. O tempo passa e o que fica é a satisfação do dever cumprido. Uma e outra vez.
Já era noite de um sábado de outono. A vida se renovava, como sempre.

THE YOUNG VICTORIA (La Joven Reina Victoria)




Una película romántica y sin pretensiones es LA JOVEN REINA VICTORIA, una producción inglesa de 2009, dirigida por Jean-Marc Vallée que ganó el Oscar 2010 de mejor vestuario. Por primera vez en muchos años, aparece una película histórica que narra los primeros años de reinado de la Reina Victoria I de Inglaterra (1819-1901).
Cuando hablamos de Victoria, nuestro imaginativo siempre busca la expresión “victoriano”, “puritano”, “mojigato”, “rígido”, etc. Sin embargo, cuando la soberana británica más poderosa del mundo era joven (ascendió al trono en 1837 con tan solo dieciocho años) fue una mujer feliz al lado de su marido, el Príncipe Alberto de Sajonia-Coburgo y Gotha. La película cuenta sobre los primeros años de su reinado y su boda con su primo y gran amor de su vida.
Emily Blunt ,actriz inglesa, representa muy bien a la joven reina. El parecido con la soberana es sólo en el peinado y en el vestuario, pero está muy bien protagonizado por esta joven estrella, que brilló en “The Devil wears Prada”.
Un extraordinario Jim Broadbent caracteriza al rey William IV, tío de Victoria y Rupert Friend (Pride &Prejudice) compone un extraño Prince Albert.
Victoria y Alberto fueron, quizá una de las pocas parejas regias universalmente felices. A pesar de que la película es un tanto escueta en este sentido, da para imaginarnos esos años felices de la pareja que estuvo unida por veintiún años y que tuvieron nueve hijos.
Con actores ingleses y magníficas fotografías de palacios ingleses, la película es una buena idea para aprender un poco de la historia británica del siglo XIX.
Victoria es la única soberana cuyo nombre lleva una era : la era victoriana. El período más feliz de la historia británica. En la cumbre de su poderoso imperio – talvez el más grande del mundo -, Victoria fue elevada en las nubes de la inmortalidad. Esposa, madre, reina y emperatriz de un vasto imperio y madre de la patria , era la “abuela de Europa” y hasta ahora, el soberano reinante más longevo de la historia.

quarta-feira, 24 de março de 2010

ARACY

Os pés pequenos, calejados caminhavam lentamente pela rua. Ela sempre caminhava de esquina a esquina. Ninguém sabia quem era nem de onde vinha. Ela caminhava lentamente como querendo levar nas costas toda a dor, todo o drama que viveu e que viverá.
Ela caminhava de esquina a esquina. Quando passava, os transeuntes nem olhavam para ela. Ela repetia sempre a mesma frase :”Não pisem no meu pé, não pisem no meu pé”. Ninguém a escutava, ninguém a olhava, ela simplesmente era invisível.
No seu mundo era a rainha, a deusa, a mulher.
Ninguém sabia o seu nome. Eu a vi uma vez e me chamou a atenção o seu olhar perdido quem sabe onde. Me veio o nome na cabeça e a batizei mentalmente de Aracy.
Aracy caminhava todos os dias de esquina a esquina dizendo “não pisem no meu pé”. As vezes passava frente a Igreja e entrava mancando. O seu olhar se dirigia imediatamente para a imagem de Nossa Senhora.
Aracy não rezava, só olhava. O olhar de doçura, de sofrimento. Nossa Senhora também a olhava com doçura. Nesses dois olhares se cruzavam sofrimento e amor. O amor e o sofrimento as vezes, na maioria das vezes viajavam juntos.
Aracy fazia o sinal da cruz e saia da igreja para voltar até a esquina. Por que a esquina meu Deus? Porque sempre o mesmo lugar? Ninguém sabia.
Talvez ela tenha perdido o seu amor numa esquina, o seu marido, o seu filho, a sua família. Tal vez ela percebesse que estava totalmente perdida no mundo..numa esquina.
Talvez nos escuros cantos da sua consciência apareçam os felizes dias da sua infância numa fazenda no sul de Minas Gerais.

- Aracy....por favor, não vá se perder na mata – gritava a mãe quando a menina sorridente corria pelo matagal perto da casa grande.

Aracy era sempre a luz dos olhos dos pais e dos irmãos mais velhos.
Aracy cresceu como uma princesa, mimada por todos especialmente por Nhá Nanã, a pessoa que ela mais amava e que a criou desde que era bebe.
Aracy com a sua infância feliz, irmãos carinhosos, pais amorosos....O que aconteceu meu Deus? O que fez ela ficar assim?

Quando era mocinha, olhos cor de mel e sorriso encantador, Aracy se apaixonou....e para sua desgraça se apaixonou pelo peão da fazenda..e fugiu com ele. A sua família nunca mais soube dela...e meses depois quando souberam que ela fugiu com o peão para São Paulo, eles simplesmente a deletaram das suas vidas. Os sentimentos humanos são tão contraditórios e complexos.
Aracy viveu feliz com o novo marido, por muitos anos. Moravam numa pequena casinha simples no bairro de Sacomã , em São Paulo. Tiveram um filho que nasceu morto. Aracy quase enlouqueceu de dor. Nem o marido, que agora trabalhava como mestre de obras conseguiu tira-la do seu isolamento doloroso.
O marido foi o seu único porto. Uma vez ficaram em se encontrar numa esquina. Ele nunca apareceu. Dias depois se soube que tinha morrido em um assalto quando ia se encontrar com ela. Aracy ficou esperando-o na esquina....e continua esperando. No meio do sofrimento passou um homem com um carrinho de sorvete, e sem querer passou o carrinho sobre o pé dela. E ela chorou de dor, de sofrimento. A angustia pela espera do marido, pela perda do filhinho, a fizeram chorar até ser socorrida por policiais que estavam por perto. Ela só gritava “Não pisem no meu pé, não pisem no meu pé”.
Foi internada num asilo e por lá ficou...muitos anos...E todo esse tempo ficava olhando para a janela, ficava olhando para a rua, para uma esquina. Era lá que o seu marido viria procurá-la Ate que um dia, fugiu, e morando na rua, fica de esquina a esquina, esperando o seu marido.
Ela manca, caminha devagar, ela caminha majestosa. No seu mundo ela é Aracy, a rainha, a deusa, a mulher.

OLHAR


Olhar de anjo
Olhar de menino
Sonhos de ternura
Gestos de carinho

Olhar penetrante,
apaixonante
O coração exala de júbilo
quando te observo com carinho

Olhar apaixonante, apaixonado.
Sonho constante das minhas noites claras
Luz resplandecente , sorriso confiante
Coração aberto, alma rara.

Olhar amado
doce, apaixonado.
Vida encantada.
Alma rara.

INSPIRACIÓN

Estoy sorprendido con la inspiración. Ella viene sin avisar y en cualquier lugar. Es como una semilla que brota en la mente y emerge sin aviso a cualquier hora.
Si de veras queremos tener inspiración, debemos prestar atención a esas pequeñas señales que el corazón nos la envían cuando menos lo esperamos. Es maravilloso. Puede venirnos cuando estamos en la calle, cuando estamos trabajando, cuando estamos en silencio, cuando estamos durmiendo o cuando nos despertamos.
La inspiración es mágica y es como un regalo divino. Mis textos y poemas son engendrados en esos “momentos” y a veces ni siquiera puedo imaginar que lo he escrito ni cómo lo he escrito.
La inspiración es como un soplo divino. Es como si una deidad me tocara con una varita mágica y empezara a escribir sin parar. Es como un fantástico viaje hacia un mundo de sueños e imaginación. Ella me hace pensar si, a veces mi vida es un sueño o si mi sueño es la realidad.
Son cuestiones que espero, una inspiración me lo explique. Por el momento me voy dejando llevar por sus alas, volando hacia el infinito horizonte de mi mente.

segunda-feira, 22 de março de 2010

ERA UNA VEZ UN RELOJ


Era una vez
un reloj verde
tan sólo era un reloj,
que marcaba sin cesar
las horas de mi infancia.

Mamita me decía :
“son las cuatro menos veinte”
Hora de jugar, y la tarde aprovechar.
Así continuabas trabajando,
sin cesar.

El reloj verde incólume
sobre la cómoda de mármol marcaba,
mis horas felices, mis tardes gloriosas.
Mis invernales días grises.

Dónde estarás querido reloj?
Talvez continues marcando las horas
Tic tac, tic tac, tic tac
Talvez continues marcando
las horas de la eternidad.

sábado, 20 de março de 2010

OTOÑO



El resplandor del sol
Inundó la mañana
Con su radiante esperanza
Trayendo una leve calidez a esta
especial semana.

Otoño de mi vida
Esperanzas y amor
Otoño de sueños y expectativas
De ilusión, de candor.

Hojas que caen suaves
Ora tímidas, ora serenas
Es la vida que se renueva
Entre esperanzas y quimeras.

segunda-feira, 15 de março de 2010

CONCEPTOS PERSONALES

AMOR : Supremo deleite

ODIO : Energía innecesaria

MIEDO : Fuerza misteriosa

ESPERANZA : Adorno de la fe

EMOCIONES : Caleidoscopio interior

VOLUNTAD : Fuerza motríz vital

SUEÑOS : Camino de estrellas guías

NATURALEZA: Madre tierra

CORAZÓN : Órgano propulsor de la vida

FE : Luz que resplandece el alma

CARIDAD : Amor incondicional

DIOS : Energia suprema.

DOS PELÍCULAS, INNUMERAS EMOCIONES



La semana pasada fui al cine a ver dos películas que fueron indicadas para el Oscar 2010. La primera, el actor COLIN FIRTH fue indicado como mejor actor por la película A SINGLE MAN (Aqui se tradujo como O DIREITO DE AMAR) dirigido por el diseñador TOM FORD, su primera película. La segunda fue la ganadora del Oscar de Mejor película Extranjera, la argentina EL SECRETO DE TUS OJOS, de Juan José Campanella.
Las dos películas tienen en común el sufrimiento y el torbellino de emociones en que los protagonistas se ven envuelto que traspasa el enredo y penetra en las membranas más finas de las emociones de los espectadores.
La película de Tom Ford (A SINGLE MAN)se caracteriza por la terrible depresión que el protagonista (Colin Firth)pasa después de sufrir una pérdida personal. El sufrimiento que el actor traspasa es impresionte. Lo mismo puedo decir de EL SECRETO DE TUS OJOS. Siguiendo la semejanza, el sufrimiento de vidas personales es pasado con una maestría inigualables. En el largometraje de Campanella, el protagonista(RICARDO DARÍN) va urgando las emociones de varias personas para encontrarse él mismo, frente a frente, ante sus propias limitaciones y emociones.
Sin duda, son dos películas complejas, densas, pero llenas de significados. El ser humano se enfrenta a los embates de la vida como puede, algunos con resignación, otros huyendo, otros enfrentando las situaciones con todas sus fuerzas.
Las dos películas demuestran la complejidad y ,acaso la universalidad del drama humano. El sufrimiento y el dolor nos hacen muy humanos, demasiado humanos.

segunda-feira, 8 de março de 2010

OSCAR 2010 OU A TRAJETORIA DE HOLLYWOOD.


Ontem, a Academia de Cinematografia de Hollywood celebrou o seu 82 aniversário de entregas do famoso premio do cinema internacional.
Como sempre, os dias que antecedem ao grande premio, me sinto muito apreensivo – como cinéfilo incurável – com a possibilidade de que algum filme – que acho não deveria ganhar – está entre os favoritos.
Em 1998, o Oscar fez 70 anos de existência. Durante esse longo periodo em que o mundo mudou, o cinema, como sétimo arte, também sofreu mudanças que abalaram as suas próprias estruturas. Desde 1928, quando o épico WINGS (Assas) ganhou o primeiro Oscar, até TITANIC (1998), o Oscar sempre premiou o conjunto da obra, entre elas a genialidade dos atores e dos seus diretores. Mas, ao meu modesto entender, desde 1999 até agora, Hollywood tem atravessado por uma trajetória de premiar filmes técnicos, visando mais os efeitos especiais, e pior ainda, os filmes comerciais, com muito marketing e pouco conteúdo. Isso me deixou assustado. Infelizmente, como cinéfilo pude ver esta “decadência” ao longo desde doze anos de cinema.
Ontem, parecia que AVATAR do mesmo diretor de TITANIC, James Cameron iria arrasar nos prêmios. Afinal de contas o seu filme custou 500 milhões de dólares e foi indicado a 9 categorias. Mas, a Academia deu o Oscar a primeira mulher diretora, Kathryn Bigelow e ao filme GUERRA AO TERROR que abocanhou 6 oscar. Então a tendência de Hollywood é também dar o premio as produções independentes com menos orçamentos (11 milhões de dólares).
Jeff Bridges com o seu CRAZY HEART (Coração Louco) ganhou o Oscar de melhor ator.Um premio justo tendo em conta o grande ator que é o Bridges. Não gostei muito que a Sandra Bullock, atriz mediana, tenha ganho o Oscar de melhor atriz. Concorrendo com o monstro sagrado Meryll Streep e a genial Helen Mirren, parece que o premio foi uma espécie de homenagem a esta atriz jovem ainda, que até agora não tem feito grande coisa exceto papeis ridículos de filmes coloridos de sessão da tarde.
Com grande surpresa soube que existia um filme THE YOUNG QUEEN VICTORIA (A jovem rainha Vitória) que ganhou o Oscar de Melhor figurino. Gostei, afinal de contas, um filme histórico sobre um personagem histórico é realmente digno de se destacar.
Filmes como PRECIOSA e o argentino EL SECRETO DE TUS OJOS, surpreenderam favoravelmente. O cinema argentino tem feito filmes lindíssimos.
Se o Oscar ainda é o mais importante premio do cinema internacional, devo dar graças a Deus por existir festivais maravilhosos de cinemas de arte no mundo todo que apresentam ano após ano filmes artísticos e com conteúdo. Os festivais de Veneza, de Berlim, de San Sebastián, de Cannes, etc demonstram a cada ano que a produção artística de cinema independente do grandes estúdios está em uma continua carreira ascendente.
E isto, para os cinéfilos de carteirinha como eu, é uma grande felicidade.

quarta-feira, 3 de março de 2010

LOS SUEÑOS


"No importa si los sueños sean irreales o inalcanzables. Lo que importa es que nunca desistamos de alcanzarlo y nunca nos desanimemos ante las dificultades de la vida misma porque, como dijo el escritor español Calderón de la Barca: “La vida es sueño”.
Del Prólogo de "EL SUEÑO DE PERSEO"

MARZO




Marzo ventoso
Iridiscente luz solar.
Frescor
de un verano que se va,
dejando atrás
una estela de esperanzas.
Deseos y ansias
de nuevos proyectos,
ilusiones y sensaciones,
esperanzas y amaneceres.

Marzo de aguas cristalinas
de renovación perenne y
de grandes expectativas
Otros veranos
Nuevos otoños
De nuevos amaneceres

Marzo de hojas amarillas
Frescor de otras vidas
Rumor sonoro
de amaneceres
Y un nuevo otoño
de renovadas fantasias.