sábado, 21 de setembro de 2013

PEQUENO DICIONARO INTIMO

SILÊNCIO Momento especial de reflexão sobre os pensamentos que povoam a mente quando às palavras não bastam. Quando não se encontra “aquele” verbo que expresse o conteúdo exato de um pensamento, então, o silencio é a melhor estratégia.

ALMA, A FILHA DO DESTNO CAP.I (FINAL)

Quando Dadá voltou para Inajá, foi ver como estavam às coisas na Venda do seu pai. Não gostou nada do que encontrou. Zé Rubião juntava os amigos das redondezas para beber frente à venda e a administração estava longe de ser boa. Dadá chamou a atenção do filho e tomou as rédeas da venda. Levou a filha Alma para ajudá-la e colocou limites ao filho que, teve que aceitar as ordens da mãe autoritária sem protestar. Foi então numa tarde de novembro, quando a brisa primaveril começava a soprar no Sertão do Moxotó, o avô, recuperado da doença, voltara para casa. Como ainda se encontrava muito fraco, Alma e Dadá alternavam-se entre a Venda e os cuidados de Seu Damião Malta. Uma semana após a volta do avô, o irmão de Alma, Damião Rocha, voltava de Recife e assumiu novamente a direção da Venda, para alivio de Dadá e de Alma que estavam exauridas com tanto trabalho. - Alma, você se lembra de Gerônimo Bezerra? – perguntou um dia Damião à irmã. - O vi uma vez só, no rio, e quer saber? Não gostei dele. Parece um tanto sinistro. - Bobagens. É uma ótima pessoa, inteligente, decente, e muito amigo meu. Surpresa, Alma olhou para o irmão. - Amigo? Onde você o conheceu? - É uma longa história. O conheci em Recife e o ajudei quando teve um acidente. Ficou no mesmo hospital que o nosso avô e, todos os dias, ao visitar o vovô, também o visitava. Ai ficamos amigos. É um bom rapaz, e me contou que te conheceu no rio. - Sim, não me conheceu, me assustou na verdade. Sai correndo...Não gostei nada. - Mas acho que ele gostou muito de você. Sempre pergunta por você. - Mas ele não me inspira confiança. Na verdade se não fosse por... - Por quem? – perguntou intrigado o irmão. - Por nada, não quero mais falar nesse assunto. Vou para casa. Damião Rocha olhou a irmã saindo com pressa da Venda e percebeu que teria muito trabalho em convencê-la que Gerô era um bom rapaz. Suspirou profundamente e voltou para o trabalho. Os dias foram passando, e a verão chegou. Alma continuava o seu ritual banho no rio e tudo parecia voltar ao normal. Certa tarde quente, ela viu o velho pajé no outro lado do rio. Nadou até ele. O velho Jabú, reconheceu a menina e sorriu. - Boa tarde menina....você está bem? - Boa tarde Seu Jabú, estou bem. Faz tempo que não vinha por aqui. - Sim, tive que ir para outros lugares. Então, fez a mistura que lhe ensinei? - Sim, três vezes por semana. Estou gostando muito. - Posso ver.O seu rosto está ficando cada vez mais fino. Isso ai, continua com a mistura. Não pare não, está bem? - Vou sim seu Pajé. E o que me conta de novo? - Estou a procura de outra erva que cresce neste lado do rio. Chama-se “JURUTÉ”, tem um sabor amargo, mas faz bem para o estomago. Na minha aldeia há muito problema de estomago. - Interessante. - O que tem feito de novo menina? - Nada. O meu avô ficou doente, mas já esta se recuperando. Esteve na capital internado, mas agora já está em casa. E continuo indo para a escola. Nada de novo. - Respeito ao seu avô, ele não vai durar muito. Tem problemas sérios. É só uma questão de tempo. Respeito a você, tome cuidado. Alguém vai aparecer na sua vida lhe oferecendo tudo de bom e de melhor, mas não é uma boa pessoa. Não quer o bem de ninguém. - Alguém? Quem? - Você verá menina, você saberá quem é quando ele aparecer. Até mais.. - Mas, espera...Eu.... Alma viu o homem desaparecer no meio da mata. As palavras que escutou dele, ficou gravada na sua cabeça. Mas, de quem ele estava falando? *******

LA ÚLTIMA LUNA

Oculta entre nubes Ilumina la tierra Con su luz de amor tierno La última luna llena de invierno. El invierno se despide Entre nieblas y rebeldía Dejando en el ambiente Un “qué” de melancolía. Y entonces ella, siempre brillante La luna llena, majestuosa y bella Es la misma que, envuelta en secretos y candor Ilumina la noche de mi amor.

EL MIEDO NUESTRO DECADA DÍA

La escritora española Rosa Montero, en su obra “La loca de la casa”, revela “el miedo”, que ella tiene – a veces – de escribir. ¡Y ella es una escritora!. No se trata de un miedo aterrorizante, pero sí, el sentimiento de pavor que todo escritor tiene de poner en el papel una idea, un pensamiento, una vivencia de su existencia. Muchas veces, tenemos una historia, un texto o una frase en la mente y a veces pasamos un buen tiempo con ellas antes de exponerlas al papel a través de las sufridas teclas del ordenador. Ese proceso de exprimir las ideas, purificarlas y ponerlas al escrito puede ser una tarea titánica. Mientras las tengamos en la mente, es el “mejor libro jamás escrito”, “la mejor crónica”, “la mejor poesía o el mejor cuento”. Cuesta mucho ultrapasar la barrera de lo imaginario y llegar al resultado final de la escritura lista para ser digerida, asimilada y transmitida a los lectores. Ese “costar mucho”, es un sufrimiento que purifica nuestra imaginación y nuestro deseo de externar lo que pensamos, lo que sentimos. Y al “echar volar al viento” nuestros escritor, nos realizamos cada vez más como seres humanos.

PEQUENO DICIONARIO INTIMO

MEMÓRIA (II) Faculdade admirável que recupera o passado misturando-o com as sensações do presente.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

AMAR-TE


Sedução com brilho

Inebriante sensação

Sentir o pulsar do coração

Assim é, amar-te com paixão.

 

És a luz que ilumina a minha vida

Suave brisa de verão

Borboletas voando nos jardins

de primaveras em flor!

 

Amar-te, ouvir a tua alma

Deliciosa ilusão,

Ao estar com você, o silêncio,

se une ao mistério da emoção.

 

Sensação de viver em alto astral

ao sentir-te respirar

Bebo do teu sorriso, do teu olhar

Amar-te é um prazer sem igual!

 

 


PEQUENO DICIONARIO INTIMO


ILUSÃO


Realidade disfarçada de fantasias, ou a fantasia da realidade?

A ilusão é um finíssimo véu de sonhos, esperanças e emoções que, às vezes, envolve nossa vida e a veste de cor, alegria e estímulos.

ETERNO AMOR


Leve bruma sobre el índico

Azul  emoción

Metamorfosis de deseos insondables

Luz de mi inspiración.

 

Haber vivido el verdadero amor

Y, ¿no  volverme loco de pasión?

Es el deseo que trasciende

Las cortinas de la ilusión

 

Te he amado y te amo

Porque ere s la luz de mi inspiración

Visitas mi mente, te asomas a mi alma

¡Eres mi eterna pasión!

 

Brisa suave de primavera

Dulce aroma de nocturnidad

Alegre caleidoscopio de ternura y candor

¡Eres mi eterno amor!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

NOTICIAS DE SIRIA


Los piececitos descalzos, caminaban casi arrastrándose entre los escombros de su ciudad natal: Aleppo, en Siria. El pequeño Ali, de apenas nueve años acompañaba, como un autómata, a una pareja de extraños que lo ayudó a salir de los escombros, tras un violento bombardeo  el día anterior.

Entre los escombros, la mente de un niño que había perdido todo, casa, familia, amigos, juegos de infancia; se encontraba sumida en un estado de shock increíble. Esa inocente alma, todavía no conseguía elaborar preguntas simples como: ¿por qué todo esto?, ¿Por qué a mí?, ¿Por qué a mi familia?, ¿Qué pasará conmigo ahora?

Lo cierto es que el pequeño Ali cerró los ojos y en medio de las tinieblas y el polvo, se olvidó de sí mismo.

Al día siguiente, Mamud y Raika con su pequeño bebé en brazos, corrían desesperados para alcanzar el grupo de refugiados que los llevarían a la frontera con el Líbano.

Al ver lo que parecía ser unas manecitas entre las piedras, Mamud corrió a remover los escombros y rescató a Ali. Y entonces vino el largo peregrinaje hasta la frontera; y entonces vino la esperanza de una nueva vida; pero, ¿Qué vida le esperaba al pequeño Ali?

Sus padres habían muerto el 21 de agosto pasado, en lo que se llamó “Ataque de armas químicas”. El pequeño  Ali sólo se salvó por estar ese día en casa de sus tíos. La casa donde se escondía, también había sido bombardeada por los aviones del ejército Sirio y toda su familia había sido exterminada. Sólo Ali se había salvado.

Ahora, el pequeño sobreviviente de una de las peores guerras fratricidas de Siria, está jugando – inocentemente – en un campo libanés de refugiados sirios.

¿Qué será de este niño? , y ¿qué será de tantos otros refugiados que han logrado preservar sus vidas a pesar de perderlo todo?

No lo sabemos. Para los que viven el infierno en la tierra, salir de él con vida es como tocar las puertas del paraíso.

Y mientras tanto, y a pesar de todos, el mundo gira y seguimos viviendo.

 

PS: Esta crónica es ficticia, pero tengo la dolorosa convicción de que la realidad sobrepasa la ficción y cuando eso ocurre, mi humanidad se estremece.        

PEQUENO DICIONÁRIO ÍNTIMO


TEATRO


Lugar onde reina a emoção, a vida, o movimento da existência em forma de arte.

Escola humana onde se representa a própria vida.

domingo, 8 de setembro de 2013

PEQUENO DICIONÁRIO INTIMO


MANHÃS DE SETEMBRO


Às manhãs de setembro tem uma peculiaridade especial. O sol da manhã invade a terra com mais força e energia, trazendo vitalidade às plantas, às flores e harmonia a tudo que nos envolve na natureza.

As manhãs de domingo de setembro, tem um encanto especial pois nos leva a inspirar o ar sublime da vida, a alegria da vida.

ALMA, A FILHA DO DESTINO ( CAP.I PARTE X)


Nos cálidos dias de setembro, o Seu Damião Malta adoeceu. Sentira uma dor no peito e Dadá o levou para o hospital. Foi então que os médicos do pequeno hospital de Inajá aconselharam à família levar o doente para Recife. O medico local suspeitava de problemas cardíacos e era necessário a sua remoção urgente para a capital.

Lá ele foi tratado e lá sentiu-se muito melhor, pois a presença – ao menos uma vez por semana – do neto preferido, Damião, era um conforto. Após os testes de rotina, descobriram um problema na válvula mitral e o Seu Damião tinha tido um pré-infarto. Dadá deixou o pai aos cuidados do irmão Genésio e de sua mulher, Genoveva. O outro irmão, Teodoro também viera visitar o pai doente. Dadá ficou encarregada de administrar a venda durante o período em que o pai estivesse em Recife.

Dadá percebera que o filho mais velho, Damião estava muito mais maduro e centrado. Os meses no serviço militar – e que estava prestes a terminar – o transformaram num verdadeiro homem. Ela ficara orgulhosa do filho e assim que chegou à Inajá, contou para o marido que o filho mais velho era todo um orgulho para a família.

Já o mais novo era todo o contrario. Zé Rubião era incontrolável. O pai tinha muito trabalho em controlá-lo mas, ao voltar, a mãe tomou as rédeas do caso. Zé Rubião tinha que entrar na linha.

Aconteceu então uma noite chuvosa, Damião voltava para o quartel quando se deparou com um carro estacionado no meio da rua. As luzes estavam acesas e o motorista desmaiado. Ele se aproximou, viu que o carro estava amassado na frente, abriu o carro e pegou o motorista pelo braço tentando reanimá-lo.

- Você está bem? Eii, acorda companheiro!

O Motorista não respondia. Foi então que ele conseguiu tira-lo do veiculo e o colocou na calçada escura e chuvosa. Então conseguiu reanimá-lo e o motorista com o rosto assustado olhou para ele:

- Quem e você? Onde estou? – disse quase gritando.

- Não se preocupe, você desmaiou e eu te tirei do carro...O que aconteceu?

O Motorista olhou ao redor e disse que batera o carro num poste por ali perto e que conseguiu dirigir um pouco mais. Sentira uma forte dor de cabeça e desmaiou.

- Sim, - disse Damião – eu vi que o carro estava batido na frente. Mas, vamos, vou te levar ao hospital, a sua cabeça está sangrando..

Como estavam perto do hospital, Damião ajudou o rapaz a caminhar até o local. Assim que entraram, o rapaz foi acudido pelos médicos. Ele se virou para o Damião e disse quase sorrindo:

- Obrigado por me ajudar...Qual é o seu nome?

- Damião – respondeu o rapaz sorrindo.

- Obrigado Damião, meu nome é Gerônimo.

Damião Rocha acenou com a cabeça e disse :

- Sem problemas Gerônimo. Quer que avise a alguém que você está aqui?

- Não, obrigado. Estarei bem...

- O meu avó está aqui internado, eu virei visitá-lo amanhã e aproveitarei para te visitar também...Precisa de algo?

- Obrigado, estarei bem...obrigado.

*******

A família Bezerra estava inquieta. A noticia do acidente do único filho de Seu Damásio e de dona Arminda, deixaram a todos em estado de nervos. Eles se transferiram imediatamente para Recife, assim que receberam a noticia.

Era a primeira vez que os Bezerra recebiam uma noticia desse tipo, especialmente vindo do Gerô. Eles sabiam que os jovens eram inquietos e que, a muito contragosto Damásio dera um carro de presente para o filho. Afinal, ele conseguira entrar na faculdade de medicina e isso era mais do que um orgulho para o patriarca dos Bezerra.

Após saber do acidente do filho e de como tudo acontecera,  Seu Damásio quis conhecer o jovem que havia ajudado o Gerô. Damião tinha ido varias vezes visita-lo e a amizade entre os dois jovens havia florescido.

Seu Damásio Bezerra ficou profundamente surpreso ao saber que o jovem em questão era nada mais nada menos que o filho de Dadá Rocha.

- Obrigado meu jovem, por ajudar e salvar o meu filho. Serei eternamente grato a você.

- Não precisa agradecer, Seu Bezerra. Fiz isso com o maior prazer.

- Foi uma grande surpresa saber que você é o filho de Rubião Rocha, da nossa cidade. Está fazendo o serviço militar em Recife?

- Sim, e já estou terminando no próximo mês. Voltarei para Inajá assim que o meu avô se recuperar.

- Como está o Seu Malta?

- Está reagindo muito bem. Os médicos acreditam que receberá alta em uma semana e, voltaremos todos para Inajá.

- Fico feliz em saber isso.

A partir desse dia, Damião Rocha e Gerônimo Bezerra haviam ficado amigos. Todos os dias, ao visitar o avô, o jovem Rocha ia visitar o novo amigo. Dias depois, quando Gerônimo voltou para casa, a amizade ficou mais estreita.

A recuperação do seu Damião Malta ocorreu graças aos médicos de Recife que o trataram muito bem, mas especialmente a um jovem médico que estava terminando a sua residência nesse ano, o Doutor Augusto, de apenas 29 anos. O velho Malta tinha se afeiçoado muito a esse jovem médico que o tratava com muito cuidado e profissionalismo.

Quando o paciente recebeu alta, apareceu o jovem médico na porta com o seu sorriso característico que fez o velho sorrir com alegria.

- Bem, seu Malta – disse o jovem Galeno – espero que agora o senhor se cuide e siga estritamente as instruções nossas.

- Pode deixar, doutor Augusto, vou me cuidar e prometo que logo,logo, estarei trabalhando.

- Vamos com calma, primeiro é preciso de muito repouso, depois virá o resto.

O seu Malta olhou o jovem médico com atenção. Era alto, como os seus dois netos, tinha cabelos encaracolados, não muito longos, e olhos cor de mel. Era moreno claro, de boa presença e também era muito gentil. O tipo de médico que ele gostaria de ter em Inajá.

- Obrigado, doutor, prometo me cuidar muito. E quando o senhor tiver alguns dias livres, por favor,  vá me visitar em Inajá, vou recebê-lo com muita satisfação.

- Obrigado pelo convite, irei visitá-lo sim...

UMA GRANDE EXPOSIÇÃO

Entre os séculos XIV, XV e XVI, a Europa, essencialmente a Italia, viveu o período renascentista, ou seja o florescimento das artes e da ciências. A exposição do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB): “MESTRES DO RENASCIMENTO: Obras primas italianas”, apresenta uma mostra de extraordinária riqueza da arte italiana, no momento de seu maior esplendor.
O Renascimento surgiu na Florença, mas desenvolveu-se num universo mais amplo, com linguagens artísticas, diversificadas e, principalmente com uma concentração única de grandes mestres, que as cortes disputavam como autenticas estrelas. A exposição divide-se em 4 andares, começando por Florença: destacam-se as obras de Gentile de Fabiano, Frá Bartolomeo, Piero di Cosmo, Rafael, Bazzi, Micchelangelo, Botticeli, Verocchio, Donattelli e Il Guirlandaio. O quadro : “San`t Agostino scrivente”de 1480 de Botticelli é impressionante.
 “O Cristo Benedicente” de Rafael Sanzio , de 1506, é incrível.
No 3ro andar, a exposição viaja para a Roma renascentista. Grandes obras dos anos 1460 e 1470, a decoração da Capela Sistina (1481), nos traz os grandes Fra`Angelico, Bregno,  Il Perugino, Rafael y Micchelangelo, com um desenho da “Porta Pia” que fora a base de toda a posterior arquitetura monumental de Bernini.
No 2do andar, viajamos por Veneza, Ferrara, Urbino e Milão. Em Veneza destaca-se o quadro da  “Annunciazione” de Bellini de 1489; a “Maddalena”de Tiziano (1560-1565) e a “Allegoria della Battaglia di Lepanto”(1571) de Il Veronese.
Em Ferrara, “L`a Adorazione dei Pastori, (1506) de Garofalo é sublime.
A pintura de Carlo Crivelli: “Maddona com bambino” (1470-1473) e o “Ritratto di Elizabetta Gonzaga” (1503) de Rafael, são belíssimos.
Por último, em Milão encontramos obras de Lotto, Il Parmigianino, Il Moretto, Maineri e Brescia. “San Sebastiano” (1492) de Maineri, e “Adorazione dei Pastori (1525-1535) de Lorenzo Lotto, são destacáveis.
Por último, uma cronologia interessante nos mostra os acontecimentos históricos que marcaram o renascimento, com painéis, ilustrações e uma sessão de cinema com as obras expostas na Italia. Tudo isto no subsolo do CCBB.
Sem dúvidas, com esta exposição, temos contato com a versatilidade desse período da arte italiana, considerando o momento de maior reflorescimento empírico, cientifico e artístico da historia da humanidade.

DIÁLOGO ENTRE AMIGOS


DIÁLOGO ENTRE AMIGOS: A RESPOSTA DA CARTA MANUSCRITA

É depois de umas semanas, o meu amigo DUDA escreveu, por fim, a sua resposta à minha carta manuscrita. Foi uma grande satisfação receber, de punho e letra, as impressões do meu querido amigo que mora em Nova Iorque.

 

Nova Iorque, 1 de setembro de 2013.-

Prezado Tinny:

Como prometido, aqui vai a minha carta, escrita em quase uma semana. Seguindo os seus conselhos, a escrevi pouco a pouco e, foi incrivelmente fácil. Tinha esquecido de como é fácil escrever cartas.

Bem, após os dias quentes de agosto (tão quentes quanto no Brasil devido aos acontecimentos que você tinha mencionado), nestes dias de finais de verão, o outono já é sentido em forma de uma brisa fresca.

Nova Iorque voltou ao normal. Muita gente pelas ruas, invadindo tudo, comprando tudo, e claro, sem mencionar os turistas.

Aproveitei o final de semana para passear por toda Manhattan de bike. Foi uma experiência inesquecível. Ver a cidade desde todo ângulo é algo maravilhoso. Sempre tem algum cantinho que me fez parar e tirar fotos. É só entrar no meu FB que você vai vê-los.

Por outro lado, o New York Times só fala do escândalo de espionagem dos Estados Unidos ao Brasil e, de como o governo brasileiro esta lidando o caso. Inclusivo a iminente guerra à Siria ficou em segundo plano. O Presidente Obama ficou numa saia justa danada após todo este escândalo ser publicado.

Bem, meu querido amigo, acho que você conseguiu a proeza de te escrever esta carta. Isso já é um grande avanço.

Abraços mil.

DUDA

sábado, 7 de setembro de 2013

BRASIL : REFLEXÕES DE UM PAIS NO DIA DE SUA INDEPENDÊNCIA


Hoje é 7 de setembro, uma data conhecida nacionalmente como a do “Grito do Ipiranga” , grito que proclamou a independência pátria pelo então Príncipe Regente do Brasil, Dom Pedro, depois, Imperador Pedro I.

Desde o começo da historia independentista deste país tão vasto e complexo, já apareceram os sinais que, explicariam essa complexidade e essa típica característica do “Ser brasileiro”.

O Brasil não foi uma república, como os demais países americanos, e continuou com a monarquia na pessoa de Dom Pedro I e seu filho Pedro II;  e também não seguir o padrão político e social dos países vizinhos. Talvez pela sua imensidão geográfica e as diferenças sociais e demográficas do seu território, a coesão política só foi mais fácil através da monarquia, que aparentemente deu certo por varias décadas até eclodir na república quase no final do século XIX.

Com uma historia muito peculiar ao longo do século XX, o País nunca mais teve guerras nem conflitos sérios internacionais. É bem certo que colaborou com os aliados na segunda guerra mundial enviando tropas à Italia, mas nada que ameaçasse a sua integridade e o seu território. O único conflito armado longo e importante em que interveio como protagonista foi na Guerra do Paraguai (1864-1870) que custou sacrifícios incríveis e minou a sua economia e sua política, levando a monarquia a um estado de exaustão que culminou na república duas décadas depois.

Pois bem, um País como o este, de extensões territoriais continentais, de imensa densidão demográfica, de geografias tão diferentes, de pessoas tão diferentes conseguiu, uma unificação política e social dignas de destacar.

Mas, quem é o Brasileiro realmente? Talvez o Seu José, Seu João e a Dona María Brasileiros, são cidadãos alegres, discretos, sofridos, pacientes, crentes, amantes da sua terra, trabalhadores incríveis, gente forte, brava, transparente, gente cheia de esperanças de que tudo vai dar certo, gente consciente das suas limitações, gente que sabe expressar os sentimentos (essa é a característica que mais atrai os estrangeiros) e, claro, gente que sabe dançar, cantar, jogar futebol e tomar café. Não pense que estou colocando os clichês habituais mais conhecidos para descrever a essência do brasileiro. Não, eu só queria sintetizar, de modo simples, qual é a minha opinião sobre o cidadão brasileiro, aquele com quem interajo dia após dia, aquele que aprendi a conhecer um pouco mais, a compreender os seus anseios e, a amar como nunca.

Do Oiapoque ao Chuí; da extensão do litoral atlântico às selvas amazônicas; do agreste sertão do nordeste às serras gaúchas; do pantanal de Mato Grosso até os confins das planícies paulistas; das serras fluminenses ate as terras goianas, e das terras mineiras até a vastidão do Acre e de Rondônia, eu “ouço essas fontes murmurantes, onde eu apago a minha sede e onde a lua vem brincar”. É pegando carona na AQUARELA DO BRASIL de Ary Barroso (composta em 1939), continuo dizendo: “Ah, esse Brasil lindo e trigueiro, é o meu Brasil brasileiro, terra de samba e pandeiro; Brasil, pra mim, Brasil, pra mim”.


Parabéns a aquela que: “Entre outras mil, és tu Brasil, Oh pátria  amada, e dos filhos deste solo és sempre Mãe gentil, pátria amada, Brasil”

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

EL MISTERIO DE LA FE


Espiritualidad sin par

Lo divino flota en el aire

El olor a incienso cubre el espacio

De esta Basílica de elegancia y donaire

 

Altas columnas,

imponente imágenes

El misterio de la fe

está en el aire

 

La tenue luz de las velas,

los oscuros rincones de añoranzas

La llama de la fe se manifiesta,

en mis preces de esperanzas.

 

El ambiente divino me rodea

El amor espiritual, fuerza etérea

La paz interior es un hecho

¡Es el misterio de la fe eterna!

UNA MIRADA DE FE


BREVE ENSAYO SOBRE LA CARIDAD

La caridad es una de las tres virtudes cardinales y la más importante. Mucho se ha escrito sobre la caridad. San Pablo en su carta a los Corintios, lo define como aquella virtud sin la cual nada más importa pues “todo lo soporta, todo lo espera, todo lo perdona”.

Sin la caridad no somos nada. Es el desprendimiento de uno mismo hacia el otro. Es el despojarse de nuestras vestiduras egoístas y colocarnos en la situación del otro. Es la consecuencia del amor a Dios, que se manifiesta en nosotros y que, a través de ese amor, lo extendemos a los demás.

Y cuando llegue el momento en que estemos frente a Dios, fuente de toda caridad, lo mucho que hemos amado es lo único que contará.

Quien tiene caridad lo tiene todo. Esta virtud que se anida en el alma nos fortalece y, nos une indiscutiblemente al Señor.
 

terça-feira, 3 de setembro de 2013

PEQUENO DICIONÁRIO ÍNTIMO


SETEMBRO


Orvalho e chuva deliciosa, brisa suave; odores de flores perfumadas. Setembro é o mês em que a primavera nos traz esperanças e alegrias; sonhos e fantasias, doçura e juventude.

domingo, 1 de setembro de 2013

HAIKAI DE SEPTIEMBRE


Septiembre

Aroma de primavera

¡Va culminando la larga espera!

 

Mañana iluminada

Septiembre, ardientemente

esperada.

 

Sueños y fantasías

Luz de sol radiante

Es un mes alegre y vibrante

 

Septiembre, primavera

Aroma de flores

Juventud que reverbera

 

Emociones a flor de piel

Más un septiembre

¡Felicidad por doquier!


SEPTIEMBRE


Ha llegado septiembre       

mes de esperanzas y de amores!

Lluvia, rocío y suaves olores

campos estrellados, luces de primavera

 

Llegó septiembre

y con él se renuevan los sueños

las ilusiones, las quimeras

las emociones, las esperas

 

Espera de sueños adormecidos

protegidos por las luminosas noches

otoñales o primaverales

de pálidas luces lunares.

 

Septiembre, otra primavera

reluce desde las tinieblas del invierno

la espera se llena de caleidoscopio de sensaciones

y el sueño se enriquece de flores y emociones.