domingo, 27 de janeiro de 2013

LINCOLN O LA HISTORIA DE UNA NACIÓN


He visto en el cine el día de hoy, domingo 27 de enero, la gran favorita para llevar la estatuilla de los premios OSCAR 2013: LINCOLN.

A pesar de extremamente larga, la película de 2h30m de duración es una clase de historia estadonidense. La historia de la formación del pueblo norteamericano, genialmente producida y filmada por Steven Spielberg, llega a la pantalla grande del mundo entero como una cinta en que Daniel Day-Lewis, brillante actor que encarna a un prodigioso y espectacular Abrahan Lincoln. El histórico Presidente de los Estados Unidos durante el terrible período de la Guerra Civil, puede ganar el Oscar y tiene todos los atributos para ello.

Dejando de lado la excelente actuación de la ya conocida Sally Field ( en el papel de Mary Lincoln) podemos afirmar que, la cinta tiene una importancia radical en el contexto de la historia americana del siglo XIX. Una guerra fue necesaria para unir al Norte y al Sur a través de mucha sangre y la gran tarea del victorioso Lincoln no fue el de pasar a la historia como el Presidente que ha ganado la contienda civil, sino el protagonista directo de la aprobación de la 13era Enmienda Constitucional que abolió – en abril de 1865, un poco antes de finalizar la guerra – la esclavitud de todo el territorio de la Unión. La cinta trata, en gran parte, de la titánica batalla de Lincoln para la aprobación de esta enmienda y el hecho de haberla conseguido fue tan importante como la victoria decisiva sobre los Confederados del Sur.

La película de Spielberg llega una vez más como la gran favorita al Oscar y la actuación de Day-Lewis es prueba de ello. En ningún momento la película llega a ser aburrida, al contrario, a cada escena nos deparamos con la fascinante historia de los Estados Unidos de América.

CAMINO AL OSCAR 2013: LOS MISERABLES


La última versión de una película basada en el monumental libro de Victor Hugo, fue la producción hollywoodiana de 1998. “Los Miserables” protagonizada por Liam Neeson, Uma Thurman, entre otros, fue una película sorprendente. He visto otras anteriores, ya que ha sido una obra muy representada, tanto en el teatro como en el cine.

El musical de Shoemberg, de 1980, la vi una sola vez (a diferencia del Fantasma de la ópera, de Lloyd Weber, sobre el cual tengo una particular atracción, pues la vi más de dos veces), no me ha llamado la atención como el propio libro y también las producciones cinematográficas.

LES MISERÀBLES, del director Tom Hooper, ( el mismo que venció el Oscar por EL DISCURSO DEL REY en 2011), es una producción peculiar, primero por ser directamente extraído del musical y por otra parte, han sido agregadas algunas escenas que nunca he visto en las anteriores películas. Por ser un musical, debo admitir que, a parte de los personajes centrales, como el de Hugh Jackman ( que es un portentoso Jean Valjean) y de Anne Hathaway (Fantine), los demás personajes pecan un poco por la melosidad excesiva en sus partes musicales. Las partes en que se suceden los diálogos en las barricadas de París son excesivamente aburridos. La fotografía tampoco me ha llamado mucho la atención.

La voz de Hathaway es primorosa, el de Jackman ni siquiera puedo decir nada, ya que me ha gustado mucho. La de Russell Crowe ( que hace el Inspector Javert) debería tomar clases de canto. Su voz no combina con la fuerza del personaje. Quizás sea el único que desentone en el conjunto de la obra. Las apariciones de Helena Bonhan Carter y Sacha Baron Cohen son divertidas y algo confusas.

Pero, a pesar de todo esto, LES MISEÀBLES, es una producción magnífica. La oscuridad de sus escenas, la calidad de sus músicas (especialmente las del personaje Fantine) son simplemente fascinantes y vale la pena.

No sé si Anne Hathaway (candidata al Oscar) merecería llevar la estatuilla, ya que su aparición es breve. Pero sí sé que, la sola obra de Victor Hugo, vale la pena por donde se la mire.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

ROSTOS URBANOS


Pelos vagões, nos trilhos

subterrâneos da cidade

Vejo rostos, vejo vidas,

vejo faces escondidas

Vejo rostos alegres,

vejo rostos amargos,

feridos, ausentes,

sonhadores, tremeluzentes,

do vai e vem da loucura urbana.

Vejo olhos marejados,

vejo brilhos contentes

Vejo rostos tristes, preocupados

Vejo faces de esfinges

Vejo vida, vejo mistérios,

vejo rostos sérios.

Vejo existências,

vazias e plenas,

vejo a cidade abraçar

todas as almas grandes

e pequenas.

A SAMPA DE TODOS NÓS


Para proclamar o meu amor por São Paulo, peço licença a Caetano Veloso para transformar seus versos da música SAMPA com a minha realidade.


Alguma coisa acontece
no meu coração,
que só quando cruzo a paulista
e a Consolação.
É que quando eu cheguei por aqui
Eu nada entendi,
da cacofonia gritante
das tuas esquinas,
o caleidoscópio vibrante
das tuas longas avenidas.
Mas eu já conhecia
muito bem as canções da Rita Lee,
a tua mais completa tradução
Alguma coisa acontece no meu coração
que só quando cruzo a Paulista
e a Consolação.
Quando eu te encarei frente a frente
descobri o teu rosto
Fechei os olhos e senti o
teu abraço e conforto.
E pouco a pouco
comecei a te entender,
que apesar da primeira impressão
és ainda mais bela.
Ao conhecer teus segredos,
dos teus cantos e ruelas
Não foi um difícil começo
ao contrario, foi um belo momento
Atrai-me o teu pulsar,
o teu rápido caminhar
Agora, consigo entender a canção
do Caetano:
quando diz que você: “é o avesso,
do avesso, do avesso, do avesso”

domingo, 20 de janeiro de 2013

PEQUENO DICIONÁRIO INTIMO


ESCRITOR  E  ATOR

 

Ser um escritor é o mesmo que ser ator. Um escritor não é mais do que um ator que tem a inspiração importante de escrever a sua própria arte. O escritor cria personagens que posteriormente o ator vai vivê-lo, por tanto, um escritor é também um ator, e talvez um verdadeiro ator.

SÃO PAULO DE MIL ROSTOS



PARQUE DO IBIRAPUERA NO VERÃO

(Quando a alegria substitui as flores)


Não é preciso dizer que o Ibirapuera é o maior e mais famoso parque urbano de São Paulo, e também do país.  Inaugurada em 21 de agosto de 1954, tem uma área de 1,584km2, três lagos artificiais, (num deles podemos observar o espetáculos da fonte luminosa no natal e no aniversário da cidade), áreas para ciclovia, o Pavilhão da Bienal, o Museu da OCA que abriga grandes exposições, o MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo) , a grande Marquise e, finalmente o Auditório, que fora construído há alguns anos atrás. Sem contar que a arquitetura de todos estes prédios tem a assinatura do grande Oscar Niemayer (1907-2012).

Então, o que falar desta área verde chamada “o parque”, onde a natureza se entrelaça em harmonia com a cultura. Mas o parque tem a sua beleza em cada estação. Agora estamos no verão, e o parque adquire,  ainda uma beleza natural, na estação da alegria.

O verde das árvores não tem a beleza da primavera ou do outono. Não se vê no verão, muitas flores pelos cantos e passeios interiores do parque, mas isso é substituído, em forma perfeita, pela alegria dos frequentadores e turistas que invadem o parque para fugir das altas temperaturas.

No verão, adoro correr no parque a primeiras horas da manhã. O raivoso sol ainda não aparece com força total quando, respiro ar puro entre as altas arvores que serpenteiam o belo lago. O parque, então, parece acordar suavemente com a cidade que se agita com o intenso tráfego e a loucura do dia a dia.

O entardecer também é belo no parque. O sol de verão despede-se por trás dos arbustos, do lago e dos modernos prédios de Niemayer. A alegria é geral. Os corredores, ciclistas e passeantes, vestidos de verão, aproveitam, como todos os dias, deste lugar tão especial.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

SÃO PAULO OU O ABRAÇO DE UMA CIDADE


Existe um espaço na minha cidade onde posso ser realmente livre e poder desfrutar da vida e do vento, do sol e da chuva. Existe um canto especial que considero ser como o abraço amoroso de uma mãe. Esse canto é o Parque da Cantareira. Desde esse espaço verde e quase virgem, posso observar, através do verde da mata e do silencio do ar, a cidade que se estende sobre a planície paulistana. Posso respirar ar puro e ouvir o canto dos pássaros, posso mergulhar na solidão da minha alma e compreender o porque do meu grande amor por Sampa. A cidade, a grande cidade. Ela me aconchega e me enche de luz. Ela é a minha cidade, o meu amor. E é nela que me envolvo de emoção, é nela onde vivo as intensas emoções dia após dia. Ela, a cidade me protege e me assusta, me acalenta e derrama sobre mim as feridas exauridas do seu sangue, mas ela é também a grande mãe que oferece o seu eterno amor”

Muitos dirão que esta cidade é louca e cheia de problemas, que não nos protege, mas nos ameaça, que é fria e calculadora, que é inconstante e cheia de perigo a espreita. Muitos falam, falam, falam.....mas, como deixar esta cidade e ir para outra? Como esquecer os seus mil recantos, o seu barulho e cacofonia, e ao mesmo tempo o seu silencio e a sua própria melodia?
Existem milhões de motivos pelo qual amo São Paulo. E a cada ano, no seu aniversario aproveito para pensar neles e saborear pouco a pouco todas as emoções e sensações que esta cidade me proporciona.
Nunca me senti ameaçado por ela. Ao contrario, ela me acolheu como acolhe tantos migrantes e imigrantes de todo lugar. Ela é como a mãe amorosa que sempre tem um lugar no seu coração para todos os filhos e estranhos que chegam a ela para buscar abrigo.
Aprendi a ama-la quando comecei a conhecê-la canto por canto, pequenos espaços especiais, lugares impressionantes, paisagens únicas.
Posso caminhar pela querida avenida paulista em todo o seu percurso e sentir a vibração do seu sangue cosmopolita. Posso comparar esta sensação com uma avenida concorrida de Nova York ou uma esquina de Londres.
Posso sonhar na grama do querido parque de Ibirapuera, um dos melhores espaços verdes da cidade. Posso correr pelas suas ruas, sempre enlouquecidas pelo eterno trafego dos seus filhos, ou simplesmente caminhar por um bairro tranquilo e cheio de árvores e canto de pássaros numa manha de domingo. Posso sentar-me num barzinho dos Jardins, fazer um “brunch” em uma grande padaria de qualquer bairro. Posso me impressionar com a arquitetura dos edifícios antigos do seu centro histórico, as velhas calçadas, testemunhas de fatos históricos importantes, os seus monumentos esquecidos, as suas esquinas sonolentas e distantes, mas a qualquer hora cheias de vida. Posso, enfim, observar a cidade desde a Serra da Cantareira tendo como marco o verde esplendor das matas.
A sua grandeza nunca assusta, ela acolhe e acalma o espírito mais inquieto. Eis a minha cidade, magnífica, colossal, sofrida e amada. A grande, a maior, a sempre única e querida Sampa do meu coração.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

UN AÑO MÁS


Un año más,

En el que sembramos

las esperanzas,

y los sueños

en nuestro caminar

Un año más,

para luchar en la vida,

combatir la tristeza

 y sembrar la alegría

Un año más,

para vivir, para luchar,

para amar.

Un año más,

para construir los cimientos

de nuestras vidas y

acaso, de nuestra felicidad.

VERANO MOJADO


Verano mojado

Lluvia de esperanzas

Caliginoso sol de enero

Vibración de estío

 

Verano lluvioso

Húmedo, brioso

Estío brillante

Murmullo errante.

 

Enero de sol rabioso

Acerado esplendor urbano

Lluvia refrescante

Amor expectante.

 

Lluvia de verano

Temblor de emociones

Fragor de ensueños exultantes

Perenne ilusión.

2013


¡Y llegó más un año. Esta vez es el 2013. Como todo inicio de año, renovamos nuestras esperanzas y nuestros deseos para que sea un año venturoso y lleno de dádivas. Pero me pregunto: ¿Qué es un buen año? ¿Un año en que no nos enfermemos, que ganemos mucho dinero, que tengamos sólo momentos de placer y alegría, que perdamos peso, que logremos nuevos éxitos en todos los órdenes?

Un buen año es aquel en el que los desafíos de la vida, que todos debemos enfrentar, no nos tome de sorpresa, sino que preparados para la batalla. Que en nuestra “armadura” tengamos, en buenas dosis, todas las armas que necesitamos para luchar: fortaleza, firmeza, entrega, ardor, sueños, esperanzas y una gran porción de voluntad férrea que nos permita alcanzar nuestros objetivos y limar nuestros defectos.

Un buen año debe ser aquel que, si no hemos que enfrentar dificultades, al menos contribuyamos con nuestras actitudes a hacer el bien y sembrar la paz a nuestro alrededor. Un año en que nuestra fe se encuentre cada vez más fortalecida y protegida por el amor hacia el Hacedor Supremo.

Un año en que no cejemos en nuestros buenos deseos y que, si por desgracia fuéramos derrotados en algunas batallas, no nos dejemos derrotar por la tristeza y del desánimo.

Un buen año deseo para todos. Que el 2013 no nos sorprenda “durmiendo” en la lucha.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

AS PERIGOSAS TENDÊNCIAS DO ANO NOVO


Cada vez que começa um novo ano, sonhamos com mudar tudo na nossa vida, como mudar de emprego, visual,  namorado ou namorada, de casa, de amigos, de tudo. Isso pode parecer simples, mas é uma tendência muito perigosa.

Não acredito na mudança radical só porque o calendário tenha mudado. Na verdade, só muda o ano, só uma data mais. Nossa vida é a mesma. Acho que podemos aproveitar sim, o nascer de um novo ano e considera-lo como um ponto de inicio de algumas mudanças que são necessárias na nossa vida. Por exemplo, é bom começar o ano com metas novas como: emagrecer, praticar mais esportes, focar mais no trabalho, mas tudo isso deverá ser feito com muito equilíbrio e transparência. É importante pensar em mudanças, especialmente aquelas mudanças que fariam muito bem à própria vida, mas tudo deverá ser feito, como já disse, com mesura.

E também não precisamos de um novo ano para mudar. A graça da vida é justamente que se pode mudar a qualquer hora e qualquer estação. Isso faz parte do milagre de viver.

sábado, 12 de janeiro de 2013

LLUVIA DE ENERO



Gotas de agua
que se pierden en las ramas,
en los árboles, en los pavimentos,
en los rostros llenos de esperanzas
en las quimeras de nuevos veranos.
Lluvia de nieve, lluvia de sueños
de esperanzas y ensueños
Lluvia bendecida,
lluvia enardecida,
de pasiones, de sabores,
de colores, de emociones.
Lluvia de estío,
mágica, transparente, límpida, diáfana
Lluvia del cielo, lluvia de sueños
Lluvia de colores, de melodías
mañaneras, tardías, de mediodías
Gotas de agua,
perenne, misteriosas
Es así como la vida se presenta
en cada verano;
Uno más de nuestros días.
Gotas de agua
que se pierden en la armonía
de cada día.

ENERO



Agua de lluvia
y de esperanzas renovadas
de un nuevo año,
un nuevo verano,
un nuevo sueño.

Aguas que surcan el horizonte
de nuestras vida
Inundándonos de alegría
en nuestro perenne caminar.

Enero,
Renovación,
esperanzas, ilusión.