domingo, 11 de setembro de 2016

SENTIMIENTOS PRIMAVERALES


Inolvidables mañanas de septiembre
En que la estruendosa luz solar
Anuncia la llegada de la primavera
Siento en el corazón, un leve olor de rosas
Un leve temblor de centellas
Una suave emoción y euforia
Y un leve temblor de estrellas
La vida así adquiere
Aquel milagroso sentido de esperanza
De ilusiones y añoranzas
En que todo se transforma  
En colores y emotividad
Y viviremos, aunque en breve lapso
La tan esperada felicidad!


terça-feira, 6 de setembro de 2016

POSTRIMERÍAS


Tarde perezosa, tarde mustia
Es el inverno que se despide
Despojándonos de arrebatos
Desvistiéndonos de melancolía

Tarde gris, tarde tranquila
La calma da paso a la serenidad
La vida adquiere un tono de despedida
Al morir el día

Aúllan los vientos, emoción y rebeldía
Son los estertores de alguna fantasía
Nubes, lloviznas, corazón tierno

Son las postrimerías de más un invierno.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

PEQUENO DICIONÁRIO ÍNTIMO


SETEMBRO

Primavera. Renovação. A vida adquire novas expectativas de alegria e emoção

A VOLTA ÀS ORIGENS


Clarice Lispector escreveu na sua obra Água Viva que “algo está sempre por acontecer” referia-se ao leque de possibilidades que é nossa vida para experimentar novos desafios, sensações novas e sentimentos novos. Isso é a base da nossa existência: a experimentação e o fascínio que ela nos traz.
Vivemos, com já disse algum tempo atrás, na invasão tecnológica, nos tempos em que a realidade virtual está nos rodeando e ameaçando a nossa velha forma de vida. Não que eu ache que a realidade virtual não seja interessante, mas só como uma forma de experimentação. Ela não pode, jamais, substituir a experiência como fonte certa de aprendizagem e de evolução. Quero dizer que, com os avanços dos meios de comunicação, da Internet, das redes sociais, o que importa é o tempo real e virtual quase simultâneo, e esquecemos que também precisamos de um tempo para experimentar, apreender, analisar e elaborar todos os fenômenos da vida para assim poder utilizá-los corretamente.
Não estou dizendo que a tecnologia nos mudou, nós precisamos respirar e parar para pensar como lidamos com ela, e como ela pode nos ser útil para nossa vida e para nossa evolução como seres humanos.

Hoje acordei pensando em como fazer para que a tecnologia não atrapalhe os meus supremos instantes de meditação pessoal e de elaboração de pensamentos. Essa volta  às origens primitivas e indispensáveis da experimentação, é vital para não perder o milagre de aprender com qualidade.

DEVANEIOS (AO ESCUTAR “REVERIE” DE DEBUSSY)


Suave melodia
Estranha euforia
O silencio toma conta,
de minha misteriosa vida
Vasto mistério,
de suave melancolia
Devaneios de setembro
Devaneios de fantasias
É a despedida do inverno
Que permeia minha ilusão
Cheia de vã filosofia
Suave melodia
Emoção à luz do dia
Nesta tarde de ternuras emotivas
Nesta tarde de devaneios,

e de efêmeras melodias

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

SEPTIEMBRE


SEPTIEMBRE


Ha llegado septiembre       
mes de esperanzas y de amores!
Lluvia, rocío y suaves olores
campos estrellados, luces de primavera

Llegó septiembre
y con él se renuevan los sueños
las ilusiones, las quimeras
las emociones, las esperas

Espera de sueños adormecidos
protegidos por las luminosas noches
otoñales o primaverales
de pálidas luces lunares.

Septiembre, otra primavera
reluce desde las tinieblas del invierno
la espera se llena de caleidoscopio de sensaciones

y el sueño se enriquece de flores y emociones.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

ÂNCORAS


Minha vida tem muitas âncoras
Que me impedem sonhar
Prazer, comer, beber
Amar, sorrir, cantar
Conforto, luxo, viagens
Brilho, fama, poder
As âncoras da minha vida
Me impedem voar
Voar para o infinito
Voar para o eterno despertar
Voar com a noção de que a vida
É só um reflexo de um eterno caminhar
Através dos sonhos, e das ilusões

Soltando minhas âncoras ao vasto mar.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

NOCHE DE AGOSTO


Noche de Agosto
Noche silenciosa
Noche de luna misteriosa
Noche sin estrellas
¿Adónde fueron a parar tus luminosas estelas,
tus rastros infinitos,
tu contradicción etérea?
Noche de Agosto
Que prenuncias soledad
Melancolía y esperanza
En la sempiterna espera
Espera de estrellas
Espera de amores,  de ilusiones

Espera de otras primaveras.

A ESPERA


Ela logo chegará
E muito colorido trará
Caleidoscópio de emoções
Alegrias e muitas novas sensações
Ela logo chegará
A vida se renovará
A luminosidade brilhará em nossos corações
Que emoção!
A Primavera!
A estação das flores!


AGOSTO CHUVOSO


Chuva e frio
Calafrio!
Esperanças e impasse
Sonhos em pausa
Agosto chuvoso
Inspiração molhada
Emotividade desejada
Entre nuvens e desalento
Chuva e frio
Sol escondido
A primavera logo chegará
E abrirá meu coração de alegria

E fascínio.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

REFLEXÕES DO COTIDIANO


HÁ VIDA APÓS AS OLIMPÍADAS

Pois é meus amigos, hoje é segunda feira e a notícia melancólica é a volta da realidade. Após dezessete dias de jogos olímpicos, em que a moral de toda a nação esteve nas alturas (porque merecíamos e porque precisávamos), chegou a hora de voltar à realidade. Durante duas semanas esquecemos nossos problemas cotidianos: crise econômica e crise política. O impeachment de Dilma Rousseff voltará a tomar conta dos noticiários locais e internacionais a partir da quinta feira dia 25 quando o processo final começará e terminará no final do mês.
Independente da posição que o Brasil alcançou no quadro de medalhas, aliás a melhor posição em toda a historia olímpica assim como a quantidade de medalhas de ouro, não conseguimos atingir a meta da COB (Comitê Olímpico Brasileiro) de ficar entre os dez países, mas na verdade , para um pais que não tem uma política pública determinada para fomentar atletas olímpicos, podemos dizer que não fizemos tão feio. É certo que o tamanho do país no contexto mundial e a quantidade de dinheiro público (mal investido) nos nossos atletas, nos deixa com sabor amargo na boca. Todas as conquistas dos nossos heróis olímpicos (com exceção dos esportes coletivos) se devem principalmente a uma coragem e a um exemplo de superação incrível. As vitórias douradas da Rafaela Silva no Judô, do Thiago Braz no Salto com Vara, do Isaquias Queiroz na canoagem e tantos outros, que conquistaram suas medalhas com determinação. Por trás de cada vitória, existe uma historia humana de fantástica de fé e vontade. Tudo isso faz com que os Jogos Olímpicos adquiram um gosto especial na mente dos cidadãos brasileiros.
A organização esteve perfeita, não houve problemas graves, o país mostrou ao mundo que pode dar conta do recado e a maravilhosa apresentação da abertura e do encerramento demonstraram a diversidade e riqueza cultural do Brasil.

Agora, enfrentaremos com cabeça erguida os problemas que se apresentam no nosso cotidiano. Já demos exemplo de humanidade recebendo com carinho a todos os visitantes e atletas estrangeiros. Agora, enfrentaremos o Impeachment e colocaremos o país nos eixos porque, graças a Deus, aqui ainda impera o Estado de Direito.

domingo, 7 de agosto de 2016

EL VIENTO (POEMA)



En algún momento,
indescifrable de la vida
Lo malo y lo bueno pasarán
y permanecerá sólo lo que es importante.

Y lo que es importante
será ese motor que impulsa,
el fuego perenne
de nuestra existencia

Y, de nuevo el viento
traerá aquellas  memorias,
perdidas en nuestra conciencia:
tristes o felices,  buenas o malas

Y el viento, nuevamente
llevará esas memorias
Pues este es el ciclo de la vida
a través del amor, a través del tiempo

Y el viento,
se encontrará en algún lugar,
con el tiempo

Y renacerá la vida!

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

LIVROS (Crônica)

O cheiro é inesquecível. Cheiro de livros novos, cheiro de livros à espreita, prontos para me atacar. Na livraria, uma música suave, muita gente nas gôndolas, olhando, folhando, vivendo.
Os livros estão ali, me olhando. Passo os dedos sobre as capas luminosas de mistério e de vida. Fecho os olhos. Vivo o momento. Abro um livro de poesia. Ali esta o verdadeiro amago da alma de um escritor, seu próprio pensamento, seu verbo, sua visão de mundo.
Passo meu olhar sobre o estante de literatura estrangeira. Apareceram Borges, García Márquez,  Julio Cortázar, Neruda, Vargas Llosa. Todos me convidam para ler suas obras magnificas da minha língua materna, num profundo frenesi de paixão e ansiedade. Seguem meus dedos tocando a prosa brasileira. Clarice Lispector!
Não posso me esconder da Clarice. Ela sempre me encontra, e nos momentos de grande ebulição mental. Eis que abro “Agua Viva”, onde a vida é viva, onde  a mente divaga por fantasias etéreas. Clarice me devolve a vida, depois de empurra-la para  o fundo misterioso da minha alma. Sou preso de uma vontade indizível de continuar, prestes a explodir. Clarice é um prazeroso perigo para minha mente, precursor dos meus pensamentos.
Seria muito mais simples, passar pela vida sentindo que um livro é apenas um livro. Mas não, a agonia dos meus pensamentos fincou seus pés inertes nas letras e nas folhas dos livros. É um sacrifício, um sofrimento, mas também um prazeroso renascer da minha própria vida.

Demorei um pouco para perceber que hoje é o primeiro dia de agosto e é segunda-feira. Muitos odeiam as segundas-feiras. Eu não sei. É um d que ainda preciso decifra-lo.


PEQUENO DICIONARIO INTIMO

ESPIRITO OLÍMPICO


Estranho e misterioso sentimento de confraternização humana por meio do esporte.

TEMPUS BREVE EST



Qué breve es la duración del tiempo! El invierno en breve pasará, llegará otra primavera y volverá a nacer la flor. Y pasarán los meses, los veranos, los amores. Y pasará la vida como un breve soplo de brisa fresca y el tiempo, entonces se convertirá en un mero pensamiento de eternidad.

El mero recuerdo del tiempo que vivimos es un fragmento de eternidad.

Al amar, siento un poco el rastro de eternidad que me espera.

Tiempo y paciencia. Dos elementos imprescindibles de la vida.


Dejarse llevar y no pensar en el tiempo. No tratar de atraparlo. Vivirlo a cada instante. Soñarlo, conducirlo hacia la quietud y el silencio. Transformarlo en un aliado que se conoce y no se teme y él se convertirá en un amigo.

PEQUENO DICIONARIO INTIMO

AGOSTO


Mês onde o silêncio do inverno transforma-se lentamente na alegria da vida, que é preludio da primavera. Tempo onde os sonhos se acumulam e a esperança renova-se como as flores que esperam renascer em breve.


AGOSTO

Mes de felices augurios
resplandor del sol de estío,
libertad y serenidad.

El sol prorrumpe rabioso
besa la tierra,
irrumpe alegría,
amistad, hermandad, gozo
y paz.

Agosto, verano
sempiternos días brillantes
serenos, resplandecientes
encuentros, risas, felicidad.

Yo te quisiera aprovechar
lo máximo de tus días
para reír, para cantar, para amar
y por siempre soñar.


quinta-feira, 28 de julho de 2016

PENSAMIENTOS

ESCRIBO
Escribo porque tengo una necesidad imperiosa de decir cosas que a veces asaltan la esfera de mi silencio, de mi soledad.
Escribo porque quiero expresar lo que pienso en un momento mágico y siento que debo decirlo a quien corresponda. Escribo porque tan solo quiero hablar y es una tortura callar.
Ahora recuerdo que ya en la escuela, la maestra le había dicho de mí: “Su hijo es muy inteligente pero habla mucho”.

No me sorprende!

quarta-feira, 27 de julho de 2016

REFLEXÕES DO COTIDIANO


OLIMPÍADAS: “ALEA JACTA EST”

No próximo dia 5 de agosto começaram as Olimpíadas no Rio de Janeiro. Desde que fora recriada em 1896, os Jogos Olímpicos da era moderna obedecem a uma certa utopia da humanidade. O esporte e a competição trazem camaradagem, união e  solidariedade entre as nações. É o que sempre se almeja e sempre se espera a cada quatro anos quando este grande evento, o maior de todos, capta a atenção de todo o planeta.
Mas sabemos que as utopias, são grandes sonhos e desejos que o homem pretende, mas que sua natureza e circunstancias às vezes, não permitem.  Basta lembrar os atentados nas Olimpíadas de Munique em 1972, que foi conhecido, tristemente, como “Setembro negro”, ainda estão vivos na nossa memoria. Após Munique, os Jogos nunca mais foram os mesmos e a segurança evitou, em grande medida, novas tragédias.
Mas agora vivemos uma nova época violenta na humanidade. O perigo está à espreita, o inimigo já não vem de fora, mas de dentro, e os “lobos solitários” estão por todas partes. Os serviços de Inteligência devem trabalhar mais do que nunca, e temos a esperança que apesar de todos os perigos latentes, possamos passar quatro semanas utópicas de solidariedade universal através do esporte.
Como toda preparação para este grande evento, muitas dificuldades e críticas aparecem todos os dias. A falta de acabamento de detalhes na Vila Olímpica, falta na comunicação, falta de controle nas nossas fronteiras, são certamente preocupações que o governo assume e tenta resolvê-los. Mas aqueles que não conhecem bem como funciona o Brasil, devem ficar surpresos e assustados com a correria de última hora na solução de problemas que já deveriam estar resolvidos há muito tempo. Afinal, o Brasil soube que seria sede dos Jogos Olímpicos em 2009. Aqueles que conhecem muito bem o “Brazilian way of life” sabem que, apesar dos pesares, os imprevistos não vão perturbar o êxito destas olimpíadas, aliás, as primeiras em solo sul americano.  

Até agora, tem dado certo. “ALEA JACTA EST” A sorte está lançada.

sábado, 23 de julho de 2016

CONFISSÃO

Era uma sexta feira de julho de uma noite de inverno, daquelas noites em que o silencio se faz necessário e o mistério parece estar no ar. Era uma sexta feira qualquer de inverno, mas ao mesmo tempo era uma noite de sexta feira magica.
Estive hoje na casa de uma amiga muito querida e ela, como sempre, me ofereceu uns livros que já tinha lido e que achava imprescindível “passar adiante”. Minha amiga é daquelas que amam os livros,  mas que tem um desejo pleno de compartilha-lo com as pessoas que gosta e que se deixam levar pelos vastos mundos da sabedoria de uma boa literatura.
Entre os vários livros que ganhei, estavam dois que já tinha lido, mas que por nada do mundo deixaria de leva-los: A Hora da Estrela, e um livro de crônicas para jovens de Clarice Lispector.
Já havia escrito antes, sobre a influência de Clarice na minha vida literária. A minha visão da língua Portuguesa atingiu um patamar de assombro e surpreendente prazer ao entender a literatura da Clarice Lispector. Sua escrita nos leva a um poder magico que ela encontrou nas palavras. Seus pensamentos mais nítidos e profundos servem como fontes de inspiração para qualquer poema, qualquer crônica ou narrativa, pois sua escrita é simples e vibrante, atemporal, límpida, regeneradora e redentora.
Com Clarice Lispector comecei a entender os meandros e mistérios da Língua Portuguesa, não só de sua difícil estrutura gramatical, mas também de sua permeabilidade de sentimentos e sutilezas. Tantas vezes me vi assustado e impressionado, ao mesmo tempo, com o complexo mundo de suas sintaxes, de suas construções mais ínfimas, de sua profunda busca em direção ao cerne de sua própria essência.
Eis que, ao folhar as páginas das crônicas sob o título de “DE ESCRITA E VIDA”, deparei-me com a chamada  DECLARAÇÃO DE AMOR: “ Amo a língua Portuguesa. Ela não é fácil. Não é maleável. E, como não foi profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes como um verdadeiro pontapé contra os que temerariamente ousam transforma-la numa linguagem de sentimento e de alerteza.  E de amor. A língua Portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialismo”

Melhor declaração de amor não poderia ser escrita.

NOCHE INVERNAL


Noche estrellada
Noche de misterios
Noche de julio
Sempiterno invierno

Oscuridad melodía
Calma y melancolía
Sensación de ensueños
Ilusiones y fantasías.

Invierno y soledad
Inspiración y tranquilidad
Noche de invierno
Espíritu divagando en la inmensidad

Inmensidad de sueños
Esperanzas y emotividad
La vida adquiere raros vestigios

De sutil eternidad.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

ESPERA



No meio da relva escura
Uma pequena flor queria nascer
Mas a mãe natureza falou
“Minha filha, tenha paciência
Logo ,logo será primavera
E poderás  aparecer”
Num palco de vida esplendorosa
Para decorar a vida
Daqueles que te admiram
E se deliciam com tua beleza,

E com teu maravilhoso ser.

INVERNO (III)



Luz obliqua solar
Remanescente inspiração
Sensação de profundo silêncio
Percorrendo o pensamento profundo

Inverno e meditação
A vida permanece imutável
Num estranho caleidoscópio mutável
É um mistério; é fascinação

Inverno é profunda transformação
Leve e suave emoção
Rumor de esperança

Alegre e vital sensação.

sábado, 9 de julho de 2016

A DESCOBERTA



Um belo dia em que “estava vivendo minha vida”, caiu no meu colo A DESCOBERTA DO MUNDO,  livro de crônicas da grande Clarice Lispector. Essa ”Descoberta” foi uma  “grande descoberta” em mim.  A partir dai, conheci o mundo Claricelispectoriano e a partir desse magico momento, me deparei com surpresas antes desconhecidas:  frases misteriosas,  brincar de pensar,  o esforço hercúleo que supõe a condição humana,  torturas e glorias, lições,  alegria mansa,  declarações de amor, rosas silvestres, cérebros  eletrônicos, perfumes da terra e outras doçuras de Deus.
A Descoberta foi decididamente visceral. Aprendi que não sabia tudo o que achava que sabia, aprendi que minha vida era como esfinge, nem eu consigo decifra-la,  aprendi sobre os prazeres da vida normal, aprendi que é preciso também perdoar, também aprendi sobre a nossa vida sobrenatural, sobre a dificuldade de escrever e como é penoso escrever; sobre como é terrível e doloroso não escrever.
Descobri a poesia que habita em mim e aprendi  sobre o mistério do homem e o mistério da vida, e também descobri que através das palavras posso partilhar meus pensamentos e minhas emoções mais puras. Aprendi um pouco sobre morte, literatura, vida domestica, bichos, ovos, viagens, maternidade infância e momentos de solidão e de silencio, estado de graça.
Descobri “o mundo” através das palavras de Clarice e isso, certamente, devo a ela.

REMINISCENCIAS CLARICELISPECTORIANAS


Aprendi que sabia
Aprendi que não sabia
Que tudo se podia
Meu Deus!. Tudo que eu podia!.
O presente é rapidamente o passado
Um instante imediato que é absorvido
O pensamento é o instante
Um vasto ovo, onde começa a mesma vida.
Saudade só passa com a presença
A vontade de ser o outro
Os sentimentos são profundos
De repente estranho é ser eu mesmo!
Esperança é como o girassol
Que como um ato de Fe se vira ao sol
Esperança é também a força vital, emotividade
Que nos faz viver com mais intensidade.
Preciso tocar em mim mesmo, para tocar o mundo
Quero escrever um movimento puro.
Não quero ser uma vírgula na vida,
Quero ser mais do que dois pontos,
Procuro você,  minha exclamação!
Minha alegria, meu porto de solidão.
O silencio é a noite secreta do mundo
O silencio é o grito mais forte da minha solidão
O silencio precisa ser adorado sem palavras.
Amar, eis a minha salvação particular
Amar me protege da perdição
Amar faz o meu viver mágico e inexplicável
Amar me faz compreender melhor a morte.
Um dia, o meu presente não será

meu passado corroendo o meu futuro?

segunda-feira, 4 de julho de 2016

ESCREVER


Escrever não é mais do que a minha estranha mania de por, em palavras, as impressões da minha realidade. Escrever é um mistério agudo e prazeroso, e às vezes também doloroso.

Entre os pontos e as vírgulas, minha respiração e meus pensamentos misturam-se num frenesi de imensa agonia. Espremo minhas ideias, às vezes nervosas, e tento refletir como num milagre filosófico, os meus pensamentos mais íntimos. Só assim, atinjo uma calma e um alívio. Escrever demanda um esforço, imprescindível para continuar vivendo.

sábado, 2 de julho de 2016

PENSAMENTOS DE JULHO


Luminosidade e frescor
Inverno e ilusão
Que começa com profunda emoção

Julho, inverno
Sensações diversas
Emoções controversas

Noites serenas
e calmas
Julho de meditação
Fantasia e emoção.

Julho,
mistério e silencio,

inverno e renovação


PEQUENO DICIONÁRIO ÍNTIMO

JULHO


Profundo silêncio e noites de meditação. Mês de inverno e de paixão.


sexta-feira, 1 de julho de 2016

JULIO


Sol de invierno
que renuevas felicidad
Luna roja en el cielo
del vaho lechoso
atardecer de mi ciudad.

Julio Invierno
Julio Verano
Mes de esperanzas,
alientos y susurros,
naturaleza y libertad.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

REFLEXIONES INTERNACIONALES

BREXIT: ¿ACIERTO O DESASTRE?


El viernes último nos despertamos con una noticia sorprendente: El Reino Unido decidió, en plebiscito, separarse de la UE (Unión Europea).
Cómo era de esperarse, la incertidumbre del nuevo estado de cosas provocó una violenta reacción en cadena del mercado financiero internacional, a quien las dudas y las incertezas no agradan.
La devaluación de la Libra Esterlina y el desplome de las bolsas de valores alrededor del mundo puso en jaque a la Comunidad mundial. Ni siquiera los seguidores del BREXIT o partidarios del LEAVE (dejar) la UE, se lo creían. La pregunta siguiente es:¿y ahora?, ¿es el Brexit un acierto o un desastre?
Más allá de cualquiera de las innumerables razones expuestas por los medios de comunicación, entre ellos, la xenofobia, el orden económico, los conflictos con Bruselas, la burocracia europea, etc., habríamos que analizar cuidadosamente la quintaesencia del inglés medio: sus características más latentes, su historia y su cultura.
Lytton Strachey, en su brillante biografía de la Reina Victoria había dicho que “los hijos de Inglaterra tienen una cualidad ciertamente exasperante: ellos nunca saben cuándo están vencidos”. Y nunca se sienten vencidos. Su pragmatismo en todos los órdenes también es resultado de su profunda aversión por filosofías  o visiones de mundo sistemáticas. No les agradan las utopías y los ideales abstractos de ninguna clase, no se dejan engañar por planes grandiosos. Esta es la nación que dio la espalda al republicanismo, al fascismo o al comunismo que en general avanzaron por medio de revoluciones o traumas bélicos. El país, en fin es conocido por cultivar un pragmatismo duro y desconfiar de ideas fantasiosas.
Así hicieron uso de su hegemonía política económica y de su liberalismo comercial. Gran Bretaña siempre se ha jactado de ser “diferente”, de ser “una isla separada del continente”. Siempre prefirieron la practicidad y el aislamiento cuando por razones de estado, deciden seguir su propio rumbo.
Los desafíos del mundo globalizado de nuestro siglo son poderosos, como lo es la unión de países en pro de una meta común. Europa ha transitado duramente llena de dificultades por el camino de una frontera común, de estrechar lazos comunes, de luchar contra los elementos históricos del pasado que la sumergieron en luchas fratricidas.
El hecho de que un país miembro de peso decide separarse del bloque europeo, sin duda es un duro golpe para la UE, y ésta necesitará revitalizarse de dentro para fuera,  pues esta separación así lo exige.

Para Europa es un golpe, así como para los británicos que deberán llevar la nave de su nación – como antaño – por mares ignotos y peligrosos. En el pasado han salido victoriosos y formaron un poderoso imperio; ahora, sólo el futuro dirá.

PEQUENO DICIONÁRIO ÍNTIMO

NOTURNO


Horas misteriosas em que as estrelas brilham no céu e as luzes da cidade brilham como num caleidoscópio complexo e contraditório de vidas humanas.

ÀS LUZES DA CIDADE (Poema)


É inverno, começo da noite,
mas a cidade não descansa.
Transeuntes apressados,
com gorros, cachecóis, blusas de lã,
jaquetas de couro, botas e muitos sonhos;
transitam com pressa,
porque o dia acaba
e é hora de ir abraçar o lar.
A cidade iluminada
assiste a este vai e vem humano,
em forma misteriosa.
A cidade iluminada
é palco diário

de mais um ato do teatro da vida.

sábado, 25 de junho de 2016

OS PEQUENOS GRANDES PRAZERES DA MINHA VIDA

Pôr do sol  (sempre numa praia)
Café espumante (em qualquer cafeteria de uma cidade excitante)
Dias de chuva (na intimidade da minha cama)
Domingos ensolarados (na praia e no verão)
Manhãs de primavera (no parque do Ibirapuera)
Um musical (No West  End em Londres)
Um teatro (Shakespeare)
Um trecho de poesia (de Drummond)
Um cheiro que traz uma boa lembrança (canela)
Uma carta de amor (de anos atrás)
Uma noite estrelada (na montanha)
Uma cidade (Firenze, Itália)
O sorriso de uma criança (em qualquer praça de qualquer cidade)
Cheiro de incenso (Missa no Mosteiro de São Bento)
Uma obra musical (Concerto para piano n.1 de Tchaikovsky)
As ondas do mar (em qualquer praia do Atlântico)
Perder a noção do tempo (lendo um bom livro)
A imensidão do mar (sonhando)

Uma inspiração mágica (escrever o pensamento)

segunda-feira, 20 de junho de 2016

SOLSTICIO


Y qué decir del solsticio
Cuando el sol se aleja en silencio
Dejando su estela de meditación

Y de sempiterna espera!

PEQUENO DICIONÁRIO ÍNTIMO


SOLSTICIO DE INVERNO



Magia e silêncio num inverno de recolhimento e esperas.

POESÍA AL INVIERNO


INMINENCIA INVERNAL

La mañana se despierta,
fría y misteriosa
El cuerpo entumecido,
anuncia un nuevo día.

En las postrimerías invernales
Medita mi mente activa
Los ensueños y las ilusiones
Pueblan mi alma, sus visiones.

En la proximidad de un nuevo tiempo
La vida se asombra con sueños
El invierno nos obliga a resguardarnos.
en profundos pensamientos.

Y así una nueva estación se avecina
La esperanza se renueva
Se envuelve la vida con dulzura

En una graciosa, alegre y eterna espera.

INGLATERRA Y LA REINA VICTORIA

Un día como hoy, 20 de junio de 1837 subió al trono inglés la Reina Victoria, cuyo dilatadísimo reinado de casi 64 años es considerado el período más feliz de la historia británica. Alejandrina Victoria, Princesa de Kent, nieta de George III, sucedió a su tío William IV con tan sólo 18 años de edad. Ya en esa época, según su biógrafo Lytton Strachey tenía “una voluntad imperturbable, impenetrable e irrazonable. Una voluntad peligrosamente cercana a la obstinación, y la obstinación de los monarcas, no es la de una persona cualquiera”.
En se casó con su primo hermano, el Príncipe Albert de Saxe Coburg-Gotha. El matrimonio feliz – algo inusual entre la realeza – tuvo nueve hijos que se entroncaron con las casas reales de toda Europa. Por ejemplo, el nieto mayor de Victoria y Alberto era el Kaiser Wilhem II de Alemania; otra nieta era la última Emperatriz Alejandra de Rusia; otra era la Reina Victoria Eugenia de España. Ya en vida, Victoria era conocida como la “Abuela de Europa”.
En 1876 fue coronada Emperatriz de la India. La clase media adquirió gran relevancia durante la era victoriana. Ellos veían con gran satisfacción el comportamiento de la más virtuosa de las reinas. Pero si bien es cierto que en la personalidad de Victoria encontramos muchas virtudes de la clase media, sus ademanes eran aristocráticos. Pero había un campo en que Victoria no compartía ni con la aristocracia, ni con la clase media: la actitud para consigo misma, era sencillamente regia.
Murió a los 82 años en Osborne, Isla de Whigt. Durante ella, la Gran Bretaña alcanzó su período de mayor esplendor.




sábado, 18 de junho de 2016

MANUSCRITO


“Escrito a mano”, es lo que significa manuscrito. En estos tiempos de modernidad cuando tenemos al alcance toda la informática, nos estamos olvidando de escribir a mano. Nuestras firmas y rúbricas tiemblan a menudo, nuestras letras son torcidas, nuestros pensamientos resecados por la falta de práctica y del manejo cotidiano de la vieja pluma.
Aún recuerdo las innúmeras cartas manuscritas. La alegría de recibir las respuestas. Alguna vez hice una apología a la carta, en donde expresaba mi nostalgia porque hoy ya no se escriben ni se reciben cartas manuscritas. Lo cierto es que la escritura a mano expresaba, con más claridad, los pensamientos de quien los escribía.

Confieso que, a pesar de ser admirador de la computadora, de las tabletas y otros medios de comunicación digital, aún mantengo como regla, unos minutos de mi tiempo de vida para expresar – a mano – los sucesos cotidianos en mi viejo diario, testigo de los meandros  y misterios de mi existencia.


REFLEXIONES DEL COTIDIANO



CALENDARIO


Después de algunas horas de trabajo, levanté la vista y vi el calendario 2016 al que todos los días lo marco con una X cada vez que amanece. Pues bien, después de observar detenidamente las innumerables  X marcadas, me di cuenta que la mitad de él ya estaba marcado:  medio año había pasado casi sin sentirlo!. Sentí una punzada de sentimientos desencontrados, mezclados de desánimo y de pavor. Cuántos planes hechos para el 2016 y la mitad aún por cumplirla!. De todos modos, desvié la mirada y continué  en mi labor de expresar – en palabras – mis pensamientos más recónditos. Al futuro dejo la dudosa posibilidad (o probabilidad) de poder llegar a fin de año con metas cumplidas. De todos modos, a cada día que mi viejo calendario exige que se lo marque, nuevas sorpresas pueden sobrevenir, tal vez agradables o no, pero de eso se trata la vida, ¿o no?

sexta-feira, 17 de junho de 2016

PEQUENO DICIONÁRIO ÍNTIMO


JUNHO


Céu estrelado, dias ensolarados, silêncio e meditação num misterioso frio de forte inspiração.

PENSAMENTOS DE OUTONO



“Então, nesse exato momento em que as arvores nuas de folhas caídas ao chão, e o vento frio ruge no horizonte, é quando o inverno dá sua ar de graça e emoção”

“Folhas amarelas, ressecadas, endurecidas de vivências misteriosas. Eis o outono de mais uma vida”

“É nas noites de outono, quando corre solta minha imaginação, transformando qualquer pensamento em ilusão”

“Outono: Sedutor inato de pensamentos profundos”

“No final de outono, só restaram aquelas folhas amarelas da minha outrora paixão. O inverno revestido de silêncio e profunda meditação, iluminará minhas noites recheadas de emoção”


“No profundo mistério do inverno recolho minhas energias em profunda meditação. Logo, logo, a primavera vai chegar e tudo será diferente”

MANCHETE DO DIA : MAIS UM SEM TETO MORRE DE FRIO EM SÃO PAULO.


Não me canso de repetir
o que disse dona Adélia Prado
Vivemos numa época
cinzenta e muito triste.
Mais uma noite de frio
na fria cidade nua
cidade que continua
sua misteriosa caminhada
sobre os cadáveres dos seus filhos,
desamparados, abandonados.
órfãos de afeto, e de solidariedade.
Solidão triste , vida vazia,
de quem pernoita no escuro gelado
de uma fria noite de outono.
O frio não é pior do que o triste desafeto,
do que a falta de caridade,
e de humanidade.
Enquanto alguma alma morre
pela frieza da falta de amor
Minha felicidade fica um pouco ausente,
e a humanidade sem compaixão.

sábado, 11 de junho de 2016

SÁBADO OTOÑAL

Sábado radiante
de luz otoñal
El silencio rodea la casa
Sólo una suave música
esparce su melodía,
dando color, dando vida
a la tranquila y placentera vida.

La mañana renace
con una tenue melancolía
Irradiando fantasías,
Irradiando sueños,
Nostalgias y alegrías

Mañana otoñal
donde las esperanzas se renuevan,
hacia un futuro promisor
Sin temores, sin resquemores
Pues en el alma anidan
las más profundas inspiraciones
y las más inexplicables emociones.


PEQUENO DICIONÁRIO INTIMO

JUNHO
Inspiração no meio do silêncio e do frio.Prelúdio do inverno.

sábado, 4 de junho de 2016

JUNHO II

Mais um junho
Mais um inverno
Que este mês seja revestido
de emoção e meditação.

A espera da primavera
É só um desafio a mais
Passar pelo inverno com temperança

é gerar alegria e esperança.

ALMA, A FILHA DO DESTINO (CAP.IX PARTE VII)

No final desse verão, por fim, a pequena perfumaria de Montmartre mudou-se para um local muito maior e mais confortável na Rue Cambom, na Place Vendôme, e na região onde Claire morava e onde Paul estabeleceu o escritório onde trabalhava, na Rue Saint Honoré esquina com a Rue D’Algert, do outro lado da Place Vendôme, e mais pertos dos Jardins das Tulherias.
No novo edifício, o escritório e a loja de Perfumaria era muito mais confortável para as duas que trabalhavam sem parar, enquanto o projeto de produção de creme de beleza ia se desenvolvendo rapidamente
Foi então que numa manhã chuvosa de finais de agosto, chegou uma carta de Recife. Claire ao ver o envelope com as bordas da bandeira brasileira, percebeu que era do Pajé Jabu.
A carta, escrita com boa letra pelo índio Arandu, dava os parabéns a ela pelo seu casamento. Jabú desejava toda a felicidade do mundo para sua “Ivoti” e que sempre pensava nela. Mas tinha um parágrafo que fez Claire gelar o sangue nas veias: “ Tome muito cuidado, minha querida Ivoti, para não se confrontar com o seu passado. Tive um sonho, em que o seu passado e o seu presente estão prestes a se juntar, não sei como, mas o que sei é que é muito perigoso esse encontro neste momento da sua vida. Você está reconstruindo a sua felicidade e precisa de um pouco mais de tempo para ter a fortaleza e a dureza para enfrentar tudo o que a vida lhe aguarda, mas agora, evite qualquer contato com o Brasil, com Pernambuco ou com sua origem”
Claire ficou preocupada. O passado está em rotação com o presente. Mascomo?, perguntava-se e não encontrava a resposta. Mas percebeu que tinha que prestar atenção aos conselhos do Pajé.
Imediatamente escreveu a resposta. Agradecendo os bons desejos e dizendo que ficaria atenta aos seus conselhos. Se dependesse dela, o passado não chegaria até ela, pelo menos não por enquanto.
Além de sua nova vida de casada e de trabalhar na sua empresa, Claire começou a faculdade de Botânica no começo do outono na Sorbonne. É claro que a referência e recomendação do pai contaram, mas a nova Madame du Clermont fora muito bem nas provas de admissão, sendo ajudada em grande parte pelo próprio pai e pelo marido. O começo do ano letivo foi para Claire uma experiência desafiadora e nova, e ela gostou muito de se ver no ambiente universitário como uma estudante. Teve a sorte de ter como tutor, Monsieur Clany, um professor muito importante nos quadros docentes da universidade e muito amigo de Gerard Dupont. Clany era doutor em botânica e especialista em plantas tropicais, e também era um dos professores de Claire. Era um homem gordo, de estatura baixa com grande bigode e calvo. A calvície lhe dava um ar de intelectual, mas também era muito engraçado quando queria. Claire reunia-se com ele pelo menos três vezes por semana e Clany notou rapidamente que sua aluna era brilhante e os conhecimentos que tinha das plantas tropicais brasileiras era impressionante. Em pouco tempo, Edouard Cliny influenciou sua pupila no solitário, mas prazeroso trabalho de pesquisa cientifica que ela abraçou com empenho e afinco.
Era comum que o novo casal seja apresentado a alta sociedade parisiense após a viagem de lua de mel. Os Clermont pertenciam à aristocracia rural francesa e tinham muitos laços de amizade e contatos de negócios com membros da sociedade cujos tentáculos além do social e cultural, abrangia também econômicos e comerciais.
Após terminar o verão, era necessário receber e ser recebido. Um jantar na casa dos Condes de Luen, dos Marqueses de Coigny, dos embaixadores da Grã Bretanha, almoços com os membros do Instituto de Economia e Industria, do Clube Militar, e de várias associações culturais como o Instituto de Belas Artes.
Além de receber vários convites para participar de festas e eventos sociais como reuniões de Damas da Caridade, Corrida de Cavalos, Torneios esportivos e muito mais, também deviam, de vez em quando, ir a inaugurações e exposições de arte.

Exposições no Palácio das Artes deviam ser aceitas porque as Industrias Clermont eram patrocinadores e apoiadores da Instituição por muito tempo. Nem sempre Claire, que agora estudava e trabalhava muito, podia acompanhar o marido, mas neste caso em particular a insistência dele foi premiada pelo sorriso da mulher.