quarta-feira, 28 de julho de 2010

A alegria de ser e estar.


Hoje respirei profundamente e pensei na alegria de ser e estar. Alegria de ser quem sou, um grão no universo, um filho de Deus, um homem de sonhos e fantasías, saudável e cheio de harmonia. Pensei na alegria de estar vivo, e ser o ator da minha própria história, ser um personagem no palco da minha própria existência, da minha verdade.
Alegria de ser e estar neste momento no planeta, fazendo parte da natureza, ser feliz e estar alegre porque a alegria é uma dádiva divina, um reflexo de bem estar, de sonhos e bons desejos.
É muito bom sentir isso...e que maravilhoso é estar na plenitude da vida.

REFLEXIONES ESPIRITUALES


TIBIEZA

Lo que más temo es la tibieza. La tibieza que abrasa el alma, la deja árida y me aparta de Dios y de su misericordia. La tibieza hace alejarnos del fuego del amor divino y transforma nuestra vida espiritual en un báratro de sombras.
Líbrame de ese estado Dios mío!!

sábado, 17 de julho de 2010

O CASARÃO (IV)

A dona do casarão manteve a dignidade e a coragem intactas. O falecido dr.Müller falecera de infarto fulminante e agora ela devia cuidar da pequena filha e sobreviver sozinha no mundo. Tinha forças e inteligência para lutar pela filha e pela memória do marido falecido. Continuou com a luta pelos direitos da mulher e criou muito bem a única filha que lhe restara. O casarão continuava a receber reuniões de mulheres e em algumas ocasiões voltava a brilhar com algum evento social. Um deles, anos após a morte do Dr. Müller, foi o noivado da sua filha Maria da Conceição – a Ceci – com o advogado Paulo de Sousa Machado, um brilhante jovem recém formado do largo São Francisco. A pequena noiva de brilhantes olhos azuis – herança do pai – estava feliz ao lado do seu noivo e futuro marido para orgulho da mãe ,dona Maria de Fátima.
O casamento de Ceci com Paulo foi um acontecimento social muito importante. Como dona Maria de Fátima insistiu muito com o novo casal, estes aceitaram morar no casarão. Paulo tinha um escritório de advocacia no centro da cidade, na Libero Badaró perto da casa paterna da dona Maria de Fátima. Ela herdara do pai,já falecido, o imóvel onde estava a padaria e ainda o alugava. A poucas quadras dali o genro da filha do seu Joaquim estabelecera o seu escritório.
A inteligente e bela Ceci fez escola de artes e chegou a pintar quadros que começaram a fazer sucesso. Ela usou a edícula do casarão como atelier e passava horas pintando quadros e mais quadros. Anos depois consagrou-se como pintora notável.
Ceci e Paulo tentavam ter filhos. Ela não conseguia engravidar. Chegou a consultar um médico – o dr.Zipolli, ex colega e amigo do seu pai – que recomendou um tratamento para engravidar. Durante anos a Ceci tentou e tentou em vão. Parecia que nunca poderia ser mãe.
Os anos trinta foram anos de convulsão social em São Paulo e no Brasil. O governo Vargas trilhava rápido pelo caminho da ditadura. O ambiente político estava fervendo. O Paulo de Sousa Machado era um dos jovens intelectuais que defendia a constitucionalidade da república e usava o casarão para reuniões políticas contra o governo federal.
Foram nos primeiros meses de 1932, que a Ceci , finalmente, ficara grávida. Enquanto o tão esperado filho estava sendo gerado, estourou a revolução de 32 e o Paulo se alistou entre as filas de jovens paulistas que enfrentaram o exército governamental.
Maria de Fátima e Ceci esperavam ansiosas noticias do Paulo que estava lutando com os seus amigos intelectuais no fronte. A inícios de julho, quando faltavam poucos dias para a rendição, chegou ao casarão a noticia de que o Paulo tinha sido atingido por uma bala no coração e morreu imediatamente sendo amparado por dois colegas do fronte. Ceci desmaiou nos braços da mãe, resistiu a gravidez e em dezembro do mesmo ano deu a luz uma filha pequenina e com olhos amendoados como o pai. Chamou a de Vitória. A menina nasceu com uma pequena marca perto da sobrancelha esquerda, herança do pai. O casarão agora era habitado por três mulheres. Três vidas, três destinos, três mistérios.
Após a morte do marido, Ceci nunca mais voltara a pintar. Recusou-se à sua arte e passou o resto dos dias cuidando da pequena filha e da mãe, agora adoentada e velha. Maria de Fátima resistiu o duro inverno de 1950 mas uma grave pneumonia a levou. A outrora e bela moçoila da Libero Badaró que encantara ao jovem Gustavo e que tinha lutado toda a sua vida pelos direitos da mulher, morreu jovem ainda, aos sessenta e cinco anos na sua cama no quarto azul do casarão que o seu falecido marido tinha construído para eles. La fora, o jardim tão bem cuidado por ela, mantinha a sua beleza e o seu primor intactos.
Após a morte de Dona Maria de Fátima, as vidas de Ceci e Vitória se resumiram em tentar sobreviver. Os imóveis do centro da cidade, herança da mãe e do marido foram vendidos e a Ceci tentava sobreviver com o que tinham. O casarão foi decaindo. O jardim da dona Maria de Fátima foi esmorecendo e a juventude de Vitória – alem dos estudos – foi cuidar da mãe que começou a adoecer.
A vila mariana dos anos sessenta transformou-se em um bairro populoso. Desapareceu o bonde e abriram-se cada vez mais ruas. As pequenas vilas de casas tomaram conta do bairro. O casarão se encontrava agora numa rua muito concorrida e importante chamada Cubatão. Tudo o que remetia ao seu passado foi se apagando lentamente.
No começo da sua juventude Vitória de Sousa Machado era uma jovem afável, sorridente e bonita. Chamava a atenção por onde ia, na escola, no colégio, e mais tarde no curso superior de professores. Vitória se formou de professora normal quando só tinha vinte e três anos no final de 1955.
Moça bonita, lembrava a avó materna, dona Maria de Fátima. Apesar de não ter a beleza da primeira, tinha uma certa elegância e postura e os seus trejeitos eram agradáveis.
Teve alguns namoradinhos, mas nada sério. A saúde da sua mãe começou a piorar e ela teve que cuidar da mãe e trabalhar numa escola pública perto do casarão onde morava.
Todos afirmavam que Vitória ficaria solteirona, pois já beirava dos trinta e nada de casório, nada de noivos, parecia que não queria casar nem ter filhos.
Por outro lado, a situação financeira da família não era das melhoras. Com o pouco que restou da sua fortuna ,dona Ceci teve que sobreviver com a filha.Vitória ajudava trabalhando mas as glorias passadas do casarão se esqueceram no meio as nevoas do tempo e das recordações.
Foi assim que na primavera de 1963 quando Vitória tinha 31 anos conheceu um jovem médico de 34 anos chamado Roberto Bellucci, recém chegado da Itália, e como o seu avô materno, também fora contratado para lecionar na universidade de medicina de São Paulo.
Roberto também atendia no hospital das clínicas quando a Vitória o conheceu. Ela acompanhou a mãe numa consulta médica e o resto foi obra do destino.
Roberto e Vitória gostavam muito de ir ao cinema. O casarão, apesar da decadência, ainda oferecia um aspecto elegante quando Vitória recebia o jovem. No verão costumavam almoçar no jardim. A sempre doente Ceci quase não os acompanhava , mas gostava muito do doutor Bellucci, um jovem alto, elegante e de conversa interessante.
Dona Ceci não resistiu ao inverno de 1964 e faleceu tranquilamente na sua cama numa noite de agosto. A jovem que ficara viúva muito cedo e que encantara o doutor Paulo e que criou a única filha com tanto sacrifício, falecera muito jovem, aos cinqüenta e três anos de idade. Vitória chamou o Roberto no meio da noite. Mas nada mais poderia ser feito.
Seis meses depois da morte da mãe, o doutor Roberto se casou com Vitória e morou com ela no casarão. Agora era a neta da dona Maria de Fátima a dona absoluta do casarão da rua Cubatão.
O sonho do novo casal, mas especialmente o sonho de Vitória era ter um filho. Desde os primeiros meses se dedicou inteiramente a esse projeto. Estava ansiosa e com muitas esperanças de ter um filho.
O tempo foi passando e nada de gravidez. Vitória se sujeitou a vários testes de gravidez, até que finalmente disseram a ela que não poderia ter filhos.
A decepção desses pais jovens foi muito forte. Vitoria passava os dias chorando no jardim que tão cuidadosamente plantar a Maria de Fátima anos atrás.
Roberto gerenciava a sua tristeza no trabalho intenso. Quase nunca ficava em casa. A Vitória tinha que se sujeitar a ausência do marido.
Quando o Roberto veio com a idéia de adotar, Vitoria foi contra. Ela queria um filho próprio dela, das entranhas dela. Não teve jeito.O casal levou uma existência solitária e triste.
Os anos se passaram, a cidade mudou, o bairro mudou. No começo dos anos setenta a Vila Mariana deixou de ser um lugar afastado e ficou muito próximo do centro e da avenida Paulista. As obras do metro mudaram completamente o rosto do lugar. O casarão persistiu, e ainda era considerado uma casa elegante.
Mas os seus atuais proprietários esqueciam de cuidá-lo como correspondia. O casarão começara desbotar e o jardim ficara cada vez mais descuidado.
Assim, um certo dia do ano 1977, o Dr. Roberto Bellucci estava na sua sala da universidade escrevendo um artigo sobre doenças coronarianas quando sentiu uma terrível dor no peito.O levaram para o Instituto do Coração e lá ficou por uma semana. Vitória esteve ao seu lado quando numa noite fria, Roberto falecera de um ataque cardíaco. Só tinha cinqüenta e um anos.
Vitória se fechou na sua dor e no casarão. Se aposentou de professora e tentava tristemente levar a vida como podia. Esperava a morte. O casarão ficou de lado, e começou a decadência.
Assim enfrentou um futuro triste e distante.

Outro dia eu passei pela rua Cubatão e vi o casarão triste e abandonado. As folhas secas sem recolher, o jardim descuidado, as paredes úmidas, testemunhas de um tempo glorioso que se passou e que jamais voltará. Tudo era triste e silencioso.
Na sacada superior vi uma mulher velha e acabada, de olhar triste. Parecia olhar o horizonte perdida nos seus pensamentos. Tinha uma pequena marca escura na sobrancelha esquerda, herança do pai.
Apesar de parecer velho e doente, o casarão da rua Cubatão ainda tinha vida.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

EFEMERIDES DE LA HISTORIA


ASESINATO DE LA FAMILIA IMPERIAL RUSA

Un día como hoy 16 de julio de 1918, eran asesinados en la casa de Ipatiev, en EKATERIMBURGO, una pequeña ciudad de los urales, en Rusia, la Familia del último Zar de todas las Rusias Nicolás II.
Los miembros de la Familia Imperial de Romanov que sucumbieron en el terrible suceso fueron :

SU MAJESTAD IMPERIAL, EL ZAR NICOLÁS II (1868-1918)
SU MAJESTAD IMPERIAL, LA ZARINA ALEXANDRA FEODOROVNA (1872-1918)
SUS ALTEZAS IMPERIALES :
GRAN DUQUESA OLGA NICOLAIEVNA (1895-1918)
GRAN DUQUESA TATIANA NICOLAIEVNA (1897-1918)
GRAN DUQUESA MARIA NICOLAIEVNA (1899-1918)
GRAN DUQUESA ANASTASIA NICOLAIEVNA (1901-1918)
GRAN DUQUE, EL ZAREVITH ALEXIS NICOLAVICH ROMANOV (1904-1918)

QUE DESCANSEN EN PAZ!!!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O CASARÃO (II)

Quando Maria de Fátima entrou no casarão a sua alegria foi imensa. Nem de longe tinha imaginado a beleza da grande casa. O casarão era cor de creme, de dois andares. As janelas superiores tinham sacada. Na frente tinha um pequeno pomar. No meio das árvores e flores de um jardim quase feérico, a entrada da casa era soberba. O salão principal era iluminado por grandes janelas.Um escritório com biblioteca exibia livros que Gustavo trouxera da Europa. Uma grande sala de jantar e a cozinha bem estruturada completavam o ambiente. Uma escada levava ao andar superior. Três quartos alinhados com um banheiro no meio. Um corredor levava até uma pequena sala que tinha uma sacada com vista ao quintal. De lá podia ver-se a casa dos empregados, o quintal, a horta e o pomar dos fundos. A casa respirava alegria. Sim, pensou Maria de Fátima, aqui podia ser feliz.
Os moveis do casarão vieram da Europa. A essas alturas o Dr. Müller já era um médico com fama e reputação em toda a cidade. Abrira um consultório particular na rua 15 de novembro e continuava as atividades acadêmicas.
Meses depois, Maria de Fátima ficou grávida.
A dona do casarão, a mulher do doutor era a alma da casa. Grávida, ficara ainda mais bela e ela adorava o seu jardim que ao pouco tempo de casa já era visto como um dos mais belos da região da vila mariana. Durante duas a três horas no período da manha, Maria de Fátima cuidava pessoalmente do seu jardim. Quando o marido chegava ela o esperava ansiosa para ouvi-lo falar do seu dia, do seu trabalho.
Quando as dores do parto chegou o Dr. Müller esteve ao lado da mulher. Depois de varias horas nasceu um pequeno bebe de quase três kilos. O primeiro filho de Gustavo e Maria de Fátima era uma menina que recebeu o nome de Maria da Conceição.
Quando a dona do casarão se recuperou do parto a felicidade do casal atingiu os mais altos níveis de carinho, afeição mutua e compreensão. Maria de Fátima cuidava do bebe como cuidava do jardim. Quando a pequenina fez um ano, Gustavo decidiu tirar umas longas férias com a mulher e a filha e viajaram para Europa. Esta viagem foi decisiva para Maria de Fátima. Alem de conhecer a família do marido, algo começou a mudar na sua vida. Percebeu que o movimento feminista na Alemanha do Kaiser estava bem adiantado e ela começou a se informar sobre este fenômeno social que no Brasil era insignificante ou quase nulo.
Quando voltaram Maria de Fátima engajou-se no movimento feminista. Começou a organizar reuniões no casarão e assim a corajosa mulher do Dr.Müller transformara-se no pilar do movimento pelos direitos da mulher em São Paulo.
Nem a segunda gravidez da dona do casarão dois anos depois do nascimento da Maria da Conceição agora chamada Ceci pela família, nem o cuidado da filhinha, nem o seu jardim privaram a Maria de Fátima de organizar reuniões com mulheres no casarão. Organizavam jantares, mandavam imprimir panfletos e formavam grupo de mulheres que visitavam regularmente ás autoridades para conseguir os seus objetivos.
O segundo filho do casal foi um menino muito bonito, de bochechas rechonchudas chamado Carlos Gustavo.
Agora o casarão contava com mais um membro na família. A felicidade era invejada por todos.
O tempo foi passando e a região da vila mariana começou a ser habitada. As antigas granjas e sítios deram lugar a casas de finais de semana. A linha do bonde se estendeu para o sul na região de Santo Amaro. A estas alturas a mulher do Dr. Müller organizava não só jantares e reuniões mas também oferecia bailes que pouco a pouco ficaram famosos na cidade. O interesse pela residência “fora da cidade” dos Müller aumentava no círculo social da cidade.
Quando tudo parece estar no lugar, a vida surpreende a qualquer pessoa. A vida nunca é nem demasiado tranqüila nem demasiado trágica, mas ela nos prega, as vezes, momentos decisivos, intensos e difíceis e só nos resta enfrentá-los com coragem, determinação e inteligência.
O pequeno Carlinhos era um menino sadio, travesso e inquieto. Quando fez quatro anos era um “enfant terrible” e os empregados da casa estavam sempre preocupados com as brincadeiras ousadas demais do menino. Uma vez abriu as portas do galinheiro e com um pau na mão espantou todas as galinhas que correram para fora da casa. Os empregados tiveram trabalho em recolher todos os animais para dentro da casa. Os pais tentavam controlá-lo , mas cada vez mais era difícil essa missão.
Um certo dia, Carlinhos brincava na sacada do andar superior do casarão quando escorregou e caiu sobre o caminho de paralelepípedos da entrada da casa. Teve uma hemorragia cerebral e morreu antes de chegar ao hospital.
A tragédia que se abateu no casarão deixou a família totalmente desnorteada. Pela primeira vez a morte com o seu mistério presente e aterrorizante chocou a todos que conheciam os Müller. Mas os pais eram ainda jovens, a menina saudável e tudo parecia garantir que Maria de Fátima poderia ficar grávida. Mas não aconteceu. Não por desejo dela, mas porque, pouco tempo após a morte do filho Gustavo Müller começou a apresentar sinais de fraqueza, tristeza e depressão. Uma noite de agosto, com as janelas abertas do pequeno escritório Gustavo estava lendo uma enciclopédia de medicina e fazendo anotações. Sentiu cansaço e adormeceu sobre o livro. Não acordou mais.
Desta vez Maria de Fátima teve que encontrar todas as forças do mundo para criar sozinha a pequena Ceci que agora tinha sete aninhos. A pequena órfã de pai de repente se sentiu sozinha no casarão, sem pai, sem irmão...

terça-feira, 13 de julho de 2010

O MAR : O BERÇO QUE BRAMA


O mar é como um berço que brama. Acolhedor e sublime, misterioso e profundo. A imensidão da solidão do mar comunga com o meu silencio produzindo uma tranqüilidade e uma calma incrível. Navego no mar dos meus sonhos mais sinceros, nas minhas emoções mais profundas e verdadeiras e no infinito azul do meu amor.
Eis o milagre dos sonhos e da própria vida.

domingo, 11 de julho de 2010

ESPAÑA ESTÁ EN EL SÉPTIMO CIELO



ESPAÑA CAMPEONA MUNDIAL DE FÚTBOL DE 2010

Todo empezó en 2008 cuando la selección roja venció la Eurocopa. De ahí en adelante fueron cosechado éxitos, sufrimientos y grandes expectativas de que, por fin, tocaría a España el único título que le faltaba : Ser Campeón del Mundo.
El gol de Andrés Iniesta en el minuto 116 hizo posible el sueño más anhelado de todos los españoles: ser campeones del mundo y formar parte del selecto club de campeones mundiales.
La Copa de Sudáfrica de 2010 marcó un hito en la historia deportiva del país. España es campeona en casi todas las modalidades deportivas : natación, tenis, baloncesto, balonmano, ciclismo, motocross y formula 1, y sólo nos faltaba el del fútbol. Por fin, hoy 11 de julio de 2010, se dio el gran premio que todos esperábamos. Este gran galardón, sin parangón en la historia patria, tiene su fundamento en el excelente equipo español – quizá el mejor de todos los tiempos – y que se ha impuesto, a pesar de tantas críticas, por la cualidad de sus jugadores. Una mención especial a la bravura de Iniesta y Xavi ( mi jugador favorito), la artillería siempre alerta de Villa, la defensa excelente de Piqué y claro, no puedo olvidar a “San Iker” Casillas, a mi modesto entender, el mejor guardameta del Mundial.
España ha roto varios tabúes: es la primera vez que un equipo europeo gana la Copa del Mundo fuera de su propio continente y "La Roja" es el primer equipo que triunfa en un Mundial tras haber perdido el primer partido del torneo.
Desde los cuatro rincones de España, se escuchan gritos de algarabía, de alegría y de felicidad inenarrable. Todas las generaciones de españoles que vieron a la FURIA jugar en sus 90 años de existencia, dondequiera que estén, estarán aplaudiendo a nuestros aguerridos jugadores que, pueden llamarse con justicia : CAMPEONES DEL MUNDO.
VIVA LA ROJA, VIVA ESPAÑA, VIVA EL FÚTBOL!!!

ESTAR VIVO


Hoje acordei bem cedo. Era uma manhã calma e silenciosa de domingo. Senti dentro de mim a inevitável leveza de estar vivo. O mistério da vida é como um fio elástico fino e delicado, tão delicado que dificilmente é rompido. Tão delicado que é complexo, contraditorio mas, ao mesmo tempo tão sublime.
Respirei fundo e me senti vivo, plenamente vivo, e pensei nos que não estão vivos.

sábado, 10 de julho de 2010

VIVIR POR AMOR


Lo más importante es vivir por amor. El amor resplandece el alma humana y le da fuerzas hercúleas para sobrellevar la misión de vivir. Amar la vida es amar y honrar a Dios, que es la fuente de toda vida y de todo amor.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

LA MARCHA REAL, HIMNO NACIONAL DE ESPAÑA


Este es el himno nacional de España, conocido como la MARCHA REAL..

http://www.youtube.com/watch?v=0S19dt7JWQs

UNA MAREA ROJA INVADE ESPAÑA


Arriba España!!! Es la única frase que se me ocurre en medio de este torbellino de emociones que invade mi alma en estos últimos días del Mundial de Fútbol de Sudáfrica 2010.
De eternos aspirantes a favoritos del Mundial. Quizá ésta sea la frase que más se escucha en el mundo entero, sin embargo para mí, la frase que he escuchado mucho era la que esta vez nos toca ganar la copa. Ya era hora. Pero todas estas probabilidades no son en vano. Desde la victoria de la Eurocopa en 2008, la Furia española ha cosechado éxitos por doquier. El mejor elenco que ha tenido España en toda su historia merece ganar el título. Todo equipo de fútbol que de precie como tal debe tener un Xavi, un Iniesta, un Pujol, un Casillas como guarda meta, un Xavi Alonso, un goleador espectacular como Villa...y tantos, tantos más.
La roja de hoy es una réplica de lo que es el victorioso Barca, equipo que merece todo mi respeto por su disciplina y por ser invencible.
Por supuesto, sé que existen periodistas deportivos que podrían hacer un análisis mucho mejor sobre cada uno de los jugadores de la furia, todos ellos merecen un estudio particular. Si pudiera elegir uno, elegiría a Xavi Hernández. Me encanta ver jugar a Xavi. Es un jugador tremendamente inteligente. Tiene una visión de juego y una habilidad de pase increíbles. Es capaz de controlar y llevar la pelota en las situaciones más apretadas y difíciles, es sin duda, el jugador principal de España. Se merece todos los elogios posibles y puede ser el jugador del torneo junto a Sneijder de Holanda. Claro que, el domingo si Villa marca goles, seguramente él será el mejor artillero y jugador del Mundial. Pero me quedo con Xavi, que es – como lo dijo Beckham, el jefe de máquinas de la nave de la Selección Española.
Bien, ahora hablaré sobre la increíble marea roja que se extendió por toda España. Es un país muy peculiar. No siempre se ven banderas españolas flameando por las casas. Es que el ser español es algo diferente del ser brasileño, inglés, o estadonidense. En muchas regiones de España como Cataluña y Euskadi (países bascos) el nacionalismo tiene muchos bemoles. Los habitantes de esos lugares se sienten más regionales que nacionales, o sea, son ante todo catalanes o bascos antes de ser españoles. Pero, el éxito del seleccionado español echó por tierra todas estas barreras políticas. La marea roja tomó cuenta de las calles, casas, plazas, edificios, playas, en fin, por todo el país. El fútbol ha conseguido la unificación nacional. Quizá para otros esto sea baladí, pero en España puede considerarse el mayor logro nacional desde la instauración de la monarquía y la vuelta de la democracia en 1975.
España ha sido siempre el baluarte del deporte europeo. Campeones de tenis con Nadal, del baloncesto con Pau Gassol, del balonmano masculino, de motocross y de ciclismo. En los deportes náuticos brillan atletas por doquier y los clubes de fútbol son famosísimos, pero, sin duda, falta sólo una corona de triunfo y que puede darse ahora : Campeón Mundial de Fútbol. España, sin duda, podría pertenecer al selecto grupo de los siete : Brasil, Italia, Alemania, Argentina, Uruguay, Francia e Inglaterra.
Termino diciendo una frase que fue utilizada en el himno nacional : “ Gloria a la patria que supo seguir sobre el azul del mar, el caminar del sol”
VIVA ESPAÑA!!!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

FORTALEZA ESPIRITUAL


Me complazco en mis tribulaciones – decía San Pablo – porque el Señor nunca me enviará una amargura que no pueda soportar, una desilusión que no pueda pasar, un dolor que no pueda sobrellevar, un peso que no pueda cargar. Aunque parezca que la nave de mi vida zozobre en las terribles olas de las vicisitudes, allí estaré Señor para hacerle frente a todo en tu nombre pues Tú nunca me abandonarás.
Sé muy bien que, a pesar de las tinieblas de mi existir tú eres el faro que alumbra mi camino, Tú me guías por senderos que me llevarán a la verdadera felicidad porque Tú me amas y me fortificas.
Me complazco en mi dolor y en mis miedos porque sé que tus brazos me protegerán; tu rostro benevolente y misericordioso sonríe a cada súplica mía y me alegro en mi espíritu. Tú derramas tus bendiciones y me libras de todo mal aunque parezca que la oscuridad me rodee.
Tú eres mi roca firme, el bastión de mi vida, la fuerza de mis días, mi luz y mi fortaleza.
Que esta fortaleza me guíe hacia ti Señor, sólo hacia ti, para poder gozar de tu dulzura y contemplar tu divino rostro. Amén.

terça-feira, 6 de julho de 2010

EXISTENCIA


"A Fé permeia todos os momentos da minha existência. Ela me da a força para seguir adiante custe o que custar e me fortalece na batalha, espairece-se no ar que respiro e produz em mim a certeza de que existe uma razão para estar vivo"

O CASARÃO (I)

Firme como uma rocha ele é testemunha do tempo. As cores desbotaram através das décadas e do tempo perdido, mas ele continua ali. É o casarão da rua Cubatão. O casarão da dona Maria de Fátima, da dona Maria da Conceição, da dona Vitória.Três mulheres, três mistérios. Décadas de passado outrora glorioso e dourado e agora envolto na névoa do tempo e da pobreza.
A cor quase cinza das suas paredes me faz pensar que nem sempre foi assim. Teve os seus dias de glorias, o seus dias áureos.
Tudo começou no começo do século XX...Na rua Libero Badaró morava uma moçoila tão bela e loira quanto o sol de verão. Olhos verdes que lembravam o mar. Maria de Fátima era tão bela que todos os jovens, incluindo os estudantes de direito da São Francisco estavam loucos de paixão e de arrebato por ela. Maria de Fátima costumava ficar na sacada do andar de cima, onde embaixo o seu pai, um português emigrante, tinha uma padaria muito grande e de fama notável. Era uma das padarias mais famosas do centro de São Paulo da época.
Seu Joaquim da Conceição ficara viúvo quando a sua única filha tinha só dez aninhos. Agora, já moça, era o seu único tesouro, dizia ele para os amigos. É que Maria de Fátima era uma formosura. Os amigos do Seu Joaquim perguntaram para ele se a filha tinha pretendentes, mas ele logo dizia “Ainda não apareceu alguém a altura, todos são beberrões, estudantes sem futuro, viúvos devassos, não...a minha filha há de casar com um cavalheiro.
Assim Maria de Fátima suspirava esperando o eterno príncipe.
Quando chegou o aniversário número dezoito, ela conheceu um jovem emigrante alemão, jovem médico de vinte e oito anos, recém contratado pela Universidade de São Paulo. Ele veio sozinho. Os pais tinham ficado na sua Munique natal e o jovem branco, cabelo cor de cobre e olhos azuis ao passar pela rua viu a donzela na sacada e se apaixonou.
Gustav era o nome dele. Gustavo era o nome que ela aprendeu a chamá-lo quando se encontraram por segunda vez na padaria do pai. Gustavo comprava pão fresco no seu Joaquim todos os dias antes de tomar o bonde para ir a universidade. Certa manhã, Maria de Fátima estava na padaria e eles começaram a falar.
No começo, seu Joaquim não gostou nada da idéia. Gustavo Müller apesar de médico era só um imigrante com um “empreginho” na universidade, dizia ele. E o seu Joaquim esperava ainda um cavalheiro. “Nada de estrangeiros, basta eu” dizia com ênfase.
Gustavo Müller começou a aparecer na padaria duas, três vezes ao dia, só para ver a Maria de Fátima. Estava apaixonado, loucamente apaixonado. Um dia mandava flores para a amada, outro dia chocolates, sempre esperando por um sorriso da moça. Ela, no principio se manteve distante e desconfiada, depois começou a gostar dos galanteios do moço estrangeiro que tinha um par de olhos mais belos que ela já vira.
Mas seu Joaquim ainda se negava. Uma manhã, o jovem entrou na padaria e pediu falar com o pai da moça. Ele escutou o rapaz mas negou o pedido dele de ter a sua permissão para visitar Maria de Fátima.
Ela deveria esperar por um cavalheiro. Insistia o pai.
Os meses passaram, o ano passou...Gustavo não desistia. Até que ele resolveu comprar uma chácara lá nas bandas de Vila Mariana, longe do centro, quase perto do ponto final do bonde. Lá fez uma horta, comprou uma vaca, dois cavalos e gostava de passar os finais de semana para relaxar e pensar em Maria de Fátima. Assim passaram-se dois anos. A moça continuou solteira, continuou esperando pelo cavalheiro.
Nesse tempo, Gustavo foi promovido na universidade a vice reitor da faculdade de Medicina. Os tempos mudaram. Ele decidiu então construir uma casa, um casarão no sitio na Vila Mariana.
Ele mesmo, com ajuda de um amigo arquiteto recém chegado da Itália, desenhou a casa, Devia ser linda, grande, arejada, rodeada de árvores. Ele queria morar ali um dia com a sua amada Maria de Fátima.
Mas enquanto Gustavo construía o casarão, Maria de Fátima ficou noiva de um cavalheiro pertencente a uma tradicional família paulista, filho de fazendeiros que morava na recém inaugurada e elegante avenida paulista. O futuro de Maria de Fátima, ao parecer estava garantido.
A tristeza e a depressão de Gustavo aumentavam nesses escuros meses de inverno de 1907, mas a obra do casarão continuava.
Mas as obras da casa do Gustavo foram suspensas abruptamente quando ele resolveu viajar e passar férias na Europa. Naquele tempo o velho continente passava pela “belle epoc” e o nosso jovem médico resolveu tentar curar as feridas de amor em uma longa viagem. Até pensou em ficar por lá...Mas não podia. Depois de três meses de férias, no começo do ano seguinte Gustavo voltou para o Brasil.
Foi então que soube a tragédia que tinha acontecido. O noivo da Maria de Fátima morreu a conseqüência de uma terrível infecção dos pulmões. Maria de Fátima caiu em desgraça antes de ser mulher casada.
O amor do Gustavo pela moça continuava grande e forte. Ele esperou um tempo prudencial, continuou as obras do Casarão da Vila Mariana e quando o terminou no começo de 1909, foi visitar a Maria de Fátima.
A estas alturas o seu Joaquim já estava resignado a deixar a filha falar com o médico alemão. E assim , aos poucos, Gustavo conquistou o coração da moçoila de olhos verdes.
No verão desse mesmo ano se casaram e Gustavo levou a sua esposa para o Casarão.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

MISTERIOS NOCTURNOS


La noche se convirtió en mi amiga y mi aliada. Durante la noche, mis pensamientos se unen a mis emociones más profundas y verdaderas. En ellas encuentro solaz y una gran dádiva de esperanza y de profundo entendimiento.

JULIO



"Sol de invierno
que renuevas felicidad
Luna roja en el cielo
del vaho lechoso
atardecer de mi ciudad.

Julio Invierno
Julio Verano
Mes de esperanzas,
alientos y susurros,
naturaleza y libertad."