terça-feira, 29 de setembro de 2009

Fé é continuar a viver no meu eixo. Fé é o que me conduz pelo caminho que acredito é o certo.
A minha fé nasce no meu interior e ela quase sempre permeia as minhas atitudes e o meu comportamento.
Ela faz parte da minha existência.Sem ela eu não seria “eu” mesmo.

PACIÊNCIA

Dizem que a paciência é a mãe de todas as virtudes e que gera coisas boas.
Mas como é difícil ter paciência! Como é difícil respirar profundo na paciência , na espera e no silêncio.
Paciência é fazer tudo o que está ao nosso alcance para conseguir o que queremos ou devemos, e esperar, esperar, esperar.
A vida é como uma engrenagem que se move com o próprio processo no tempo e no momento certo, e devemos esperar.
As vezes confundo paciência com a fé. Para mim, a fé é também confiança. Confiar naquilo que acredito, ter fé que acontecerá, e ter paciência para esperar ver acontecer.
Quero ter mais fé para ter mais paciência. Acho que isso é o caminho certo.

FRAGILIDADE

Como admiro a fragilidade humana! Admiro as pessoas que tem noção das suas limitações e fragilidades e tem coragem para enfrenta-las e vence-las.
Através da fragilidade posso me sentir mais humano, posso de certa forma entender o meu semelhante, posso me tornar “ele” mesmo e sentir compaixão porque eu também tenho as minhas fragilidades e as minhas agruras, as minhas tristezas e o meu cansaço.
A fragilidade nos faz mais humanos porque é um golpe a nossa soberba. Ela nos faz ver que sozinhos não podemos, que precisamos do outro, de uma mão amiga, de um carinho, de um afago, de um estímulo. Nunca podemos sozinhos, juntos podemos tudo.
Quando eu me deparo frente a um obstáculo e luto , e venço, então as vezes a minha soberba me diz “Você conseguiu, você é poderoso”. Logo,logo, lembro uma frase espiritual que diz : “Sou um pobre vaso de barro quebrado” .
Então, estou pronto novamente para a luta.

domingo, 27 de setembro de 2009

MADRID


Bajo el cielo de Veláquez,
en la inmensa pradera castellana
emerge la ciudad,
cual doncella se desliza, en su grácil caminar.

Se despereza algo frágil
en cada amanecer
soñando con donaire
a orillas del manzanares.

Protegida por Guadarrama
se esparce la urbe castellana
Cuando el sol ilumina cada mañana,
se despierta la ciudad soberana.

Ni el ruido,ni el fragor del dia a dia,
impiden conservar su gracia y lozanía
Ni la lluvia, granizo, nieve o tristeza,
impiden ver su eterna belleza.

Es la Madrid de los Borbones y de los Austrias
La que conserva su pujanza
Es cosmopolita y soberbia
Es un lugar de bonanza.

Sus parques, sus avenidas, sus arboledas
guardan una mágica quimera
Sus palacios, monumentos y rincones
guardan históricas y orgullosas razones.

15 de mayo, fiesta de San Isidro
protector de la ciudad
los”chotís y paso dobles”
celebran con algaravia la fiesta local.

Al ponerse el sol, ella brilla con fulgor
Es Madrid la muy noble y leal
E involvidable ciudad real.

MAGNALIA DEI

Allá a lo lejos
más allá del sol
mi espíritu se deleita
con las maravillas del creador.

La naturaleza sabia y misteriosa
impresiona, genera asombro,
emoción.
Redescubro su grandeza
con profunda impresión.

Renuevo mi amor
al supremo creador
Es un canto de belleza
a las maravillas de Dios.

Estar vivo es un milagro
del supremo Hacedor
Mi corazón estremece
por este regalo
de incomensurable amor.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

GARCIA LORCA Y YO


Habéis oído hablar de un poeta
Que sentía en su corazón
Um vago temblor de estrelas?
Que va mojando sus recuerdos
En la fuente de su idea?

Era un poeta que sufrió
Temblores y dolores
Al ver a un amigo derramar
Su sangre en la arena.

Sus ojos se enturbiaban
Con cantos de sirenas
Pegazo andaluz, cautivo
De ojos bien abiertos
Y de corazón puro.

Para él , el mar
Sonreía a lo lejos
Con labios de cielo
Mezclado de sangre
Lágrimas salobres
....de los mares.

Queria tanto el “verde”
Verde como las ramas, como las brumas
Como las montañas
..como el alba...

En su vida, la luna
Giraba en el cielo
Mientras el verano deslizaba
Sus rayos fulgorosos de ensueños.

Yo, que tantas veces
He visto la luna girar en el cielo
El mar sonreir a mi rostro
Enturbiado de lágrimas salobres

Quiero, como tú, poeta, el verde
El fresco verdor de la esperanza
Para mis dias de estío
Para mis años de sueño.


terça-feira, 15 de setembro de 2009

TIVE UM SONHO



TIVE UM SONHO


Tive um sonho
um sonho profundo,
que talvez explique
o meu presente ou meu futuro.

Um sonho distante
um tanto estranho
uma noite estrelada
numa praia desejada.

Foi um sonho mágico
como todo bom sonho deve ser
etéreo e vibrante,
ao mesmo tempo tão real e inebriante.

Sonhei,
uma praia,uma constelação
de estrelas.
O firmamento puro e singelo
sensação efêmera.

Tive um sonho
fulgurante, expectante
sonho distante
talvez de um futuro brilhante.

14-09-09

CORAGEM

Dizem que admiramos na personalidade dos outros, aquilo que temos dentro de nós mesmos ou aquilo que não temos e queremos.
Apesar de que, em certos momentos da minha vida, tive muita coragem para enfrentar tudo que Deus colocou na minha frente, as vezes, confesso que não tive “ A Coragem” para enfrentar o que devia enfrentar.
Quando escolhemos um amigo, o escolhemos porque temos afinidades e porque admiramos nele ou nela muitas qualidades que amamos...Todos os meus amigos possuem , de certa forma, elementos que me atraem : generosidade, dedicação, altruísmo, cumplicidade e “coragem”
Coragem não quer dizer não ter medo...A coragem existe além do medo..Coragem existe quando não temos medo de nos arriscar, de voar no precipício da vida porque sabemos e temos certeza que as nossas asas nos levaram pelo infinito...
Coragem é o que senti e admirei na minha amiga Viviane quando ela me disse que queria viajar para a Austrália para “ voar com as próprias asas” ao mundo desconhecido para ela.
Pela primeira vez, a minha amiga decidiu, por ela mesma, deixar de lado todos os seus medos e se arriscar a aventura de viver. De viver uma nova vida, apesar dos seus limites e dos seus riscos..Ela ,simplesmente, decidiu construir uma nave de sonhos e ilusões, de perspectivas e expectativas, e navegar pelo mar do desconhecido para descobrir – ela ainda não sabe – algo diferente, mas nem por isso menos interessante para a sua própria vida.
E, como admirador da coragem humana, abracei e desejei a minha amiga uma “BOA SORTE”.

Querida Viviane: vou rezar para que os ventos dos mares dos seus sonhos soprem sempre ao seu favor, e quando a sua nave chegue ao porto, você só encontre aventuras maravilhosas por viver.

AUSENCIA



Qué versos tristes
pretendo escribir,
pues mi ama está sedienta,
sedienta de tí !

Qué tristeza embarga
hoy mi corazón
tiembla la luna
y es por tí, mi amor.

Siento tu ausencia
me despedazo de dolor
los sentimientos afloran
a cada instante, en cada emoción.

Tu presencia llenaría
mi sufrido corazón
le daría estímulos y alegrías
viviría por tí, con pasión.

Ven a llenar mi vida
con tus caricias, con tu amor
resplandece mi alma con tu ternura
y tu enamorado corazón.


12-09-09

quarta-feira, 9 de setembro de 2009


RIO DE JANEIRO ( II )
“ EU E O MAR”

Acordei cedo. Ao sair a rua o sol brilhava com intensidade. Soberba manhã de setembro.
Fui até o Leme, no posto 1, comecei a caminhar – silencioso – como se estivesse sozinho num lugar misterioso.
Pensei em Clarice Lispector. Ela morou no Leme, e observei algumas gaivotas voando perto do mar.
O Mar. O misterioso e eterno ser, possuidor de mistérios. Respirei fundo e me senti vivo. O sol brilhou no meu rosto e senti o seu calor.Continuei caminhando.
Cheguei a Copacabana. Os banhistas e turistas começavam a chegar. Já estava quente. O lindo e ensolarado dia convidava ficar na praia e aproveitar a vida.
Eu continuei caminhando. Passei por umas barracas de água de coco e sentei numa mesinha e bebi-a observando o mar. Agora sua cor era de um azul escuro, muito escuro, quase sem ondas.
De repente vi um desfile naval de navios e submarinos de guerra da marinha que passavam no alto mar. Ouvi o barulho dos canhões em homenagem a independência pátria. De certa forma, todos estávamos protegidos por esses navios imensos e colossais.
O sol estava muito forte. Decidi caminhar pela areia branca da praia. Começou uma ventania. Senti o cheiro do mar e areia no rosto. Que sensação maravilhosa!!!
Fiquei frente ao mar. Eu e ele, só nós dois. Ninguém mais parecia estar ao meu redor. Era só Eu e o mar.O mistério e o enigma. Percebi que a cor do mar agora era de um azul claro e já tinha ondas, grandes, espumosas.
Voltei a sentir a brisa marinha no rosto. Olhei o mar em silencio. Era um olhar entre dois seres, dois mistérios, nesta manhã singular de setembro.
Eu e o Mar. O Mar e Eu. Um encontro. Uma eternidade.

RIO DE JANEIRO ( I )
“REMINISCENCIAS HELÉNICAS”


Fui ao Rio para participar da minha segunda meia maratona nessa cidade.
O Rio já é bela por si só, e fazer parte de um milhar de corredores no meio da beleza natural trouxe a minha mente as reminiscências gregas das olimpíadas.
O esporte enobrece o espírito e o corpo. No meu caso, correr me faz sentir pleno e livre. Ao me deslizar contra o vento a minha mente só produz pensamentos positivos e os meus pulmões se enchem de oxigênio que me fazem viver com plenitude.
No meio dos homens e mulheres corredores que formam uma massa que se move, eu me sinto “parte da historia olímpica dos esportes”.
Correr é viver a vida, e estabelece o ritmo para um coração saudável.
Começamos a meia maratona de 21.097metros na praia de São Conrado e subimos a avenida Niemayer por 3 km. O céu nublado, o mar tranqüilo e azul, simplesmente é mais um espectador do evento.
Entramos na praia do Leblon. Um grupo de banhistas já estavam aproveitando o domingo. Nas minhas costas, o morro “Dois irmãos”,incólume, misterioso.
Ipanema. A mais famosa praia do Rio aplaudia os corredores com o seu colorido e elegância tão conhecidos.
Copacabana a “Princesinha do mar”, com seus muitos turistas acompanhavam a corrida com aplausos e gritos de apoio. O mar estava mais agitado.
Logo depois entramos na enseada de Botafogo. O Pão de Açúcar e o Morro da Urca nos receberam com muita calma. O calor era abafado. O sol ainda se ocultava. O fôlego é impressionante.
Já no Km.15, fizemos a curva no “Morro da Viúva” para entrar no Aterro do Flamengo. As forças físicas ficam exauridas, mas não queremos desanimar.
Por fim, chegamos ao ponto final. O calor é impressionante, mas conseguimos chegar sãos e salvos. Todos somos – e nos sentimos - um pouco, atletas gregos.
Missão cumprida.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

PRIMAVERA


Septiembre ha llegado!!
trayendo colores y
esperanzas.
Septiembre con su
caleidoscopio
de alegrías,
esparce su color y
sensaciones.

Setembro anuncia
uma nova primavera
fonte de emoçôes
esperanças e
juventude.

El sol de septiembre
derrama sus rayos incandescentes.
Es la primavera que llega
es la esperanza en nuestra vida.

Setembro, primavera
amizade verdadeira
emoções, ternura, carinho
sensações, cores, amores.

Qué alegría!!
Es septiembre!!
Más una vez mi corazón se abre
al maravilloso milagro de estar vivo.

CONTRA RELÓGIO


Segunda feira de manhã. Estava treinando na academia. Me chamou a atenção um relógio pendurado na parede. Não percebi a hora que marcava, mas sim, o ponteiro que estava se movendo contra o “sentido horário”, “para atrás”, “contra relógio”.
Imaginei como seria a vida de, de vez em quando, o tempo andasse para atrás
Ouço dizer sempre que se pudéssemos voltar ao passado o que poderíamos mudar nas nossas vidas. Muita gente diz que “faria tudo de novo, não mudaria nada”.
Eu não. Eu mudaria muita coisa na minha vida. Diria muito mais vezes “Gosto de você”, “Te amo”, “Obrigado por estar na minha vida”. Calaria muitas palavras que não deveria dizer; daria muito mais abraços, sorriria muito mais. Faria a vida de muitas pessoas mais agradáveis, passaria mais tempo com os meus pais, teria muito mais amigos e o mais importante : me entregaria mais a vontade de Deus e não deixaria vacilar a minha fé..Ah, se pudesse voltar atrás!!!
Não fecharia as portas do passado. Deixaria entre aberta para assim voltar a abri-las quando precisasse de estímulos para entender o meu presente e construir o meu futuro.
Percebi então que, apesar do relógio se mover para atrás, a minha vida já estava atrasada. Continuei então o meu treino com uns minutos de atraso. Por um instante, voltei para atrás com o relógio, mas corri um pouco “contra relógio” para ganhar tempo.O presente exigia que eu me apressasse . O futuro, não saberia dizer.