segunda-feira, 28 de setembro de 2015

INTERNACIONAL: SOBRE AS ELEIÇÕES CATALÃS 2015




No domingo 27 de setembro de 2015, as eleições catalãs deram 40% ao grupo JUNTS PEL SI (Juntos pelo sim), partido do atual governador da Catalunha, Artur Más. Ele conseguiu 62 assentos, dos 135 da bancada legislativa. Não conseguiu a maioria absoluta, mas a possível coalição com outro partido independentista, a CUP que obteve 10 cadeiras na Assembleia Catalã, poderia ser o passo inicial para um maior debate sobre a independência dessa região da Espanha. Mas, nem tudo parece fácil para Más, pois o outro partido independentista não quer saber nada dele, diz que, apesar de querer a independência, esta não será uma pauta urgente para a Catalunha e eles não apoiarão o governante para mais um período de governo, o que deixa a política espanhola num impasse tremendo.
Por um lado, em percentagem, os independentistas não chegaram ao 50% dos votos, eles somam uns 47% mais ou menos contra 53% dos que não querem a independência. Isso mostra como a nação catalã está dividida. Por outro lado, a metade política da Catalunha vai insistir ao governo central de Madri que a pauta da Independência seja mais discutida nos estamentos políticos espanhóis.
A dureza do Primeiro Ministro Mariano Rajoy do PP (Partido Popular) partido conservador no governo atual, contra as aspirações “fantasiosas” de Barcelona fez com que seu partido perdesse 8 cadeiras. Das 19 que já tinha, agora só conseguiu manter 11. Foi uma dura resposta da sociedade ao governo central que não quer nem sequer discutir a pauta dos catalães.
De qualquer forma, Rajoy não está sozinho nesta empreitada. O opositor Partido Socialista (PSOE) também está com o Primeiro Ministro neste quesito, assim como os grupos independentes políticos espanhóis como CIUDADANOS, que se firmou como a segunda força da Catalunha, conseguindo 25 cadeiras nestas eleições.
Conclusão: Os independentistas da Catalunha não conseguiram uma maioria absoluta que validaria suas pretensões no futuro político da região, mas a sociedade está dividida ao meio, o que significa que o diálogo deve ser estabelecido o mais depressa possível para evitar uma Espanha dividida no meio da maior crise econômica que o pais enfrenta desde 2008.


*******

sábado, 26 de setembro de 2015

O SÉCULO XX POR KEN FOLLETT


Acabei de ler o primeiro livro da trilogia O SÉCULO, do escritor galés Ken Follett, ( o mesmo autor de OS PILARES DA TERRA) e percebi o porquê deste livro ser um Best Seller.
O século XX foi um século de transformação, em todos os ordens da vida da humanidade. Às duas grandes guerras mundiais deixaram sequelas terríveis no mundo e a vida nunca mais foi a mesma para milhões de pessoas que habitavam a velha Europa.
O primeiro volume, QUEDA DE GIGANTES conta a história do século através de cinco famílias e países como Grã Bretanha, Alemanha, Rússia e Estados Unidos. Por meio de personagens fictícios entrelaçados com personagens históricos reais, Follett narra os acontecimentos mais importantes que marcaram o século passado.
É impressionante como o escritor consegue unir os acontecimentos históricos mais importantes tecendo uma trama instigante, inebriante y curiosamente atraente passando pelas convulsões políticas e sócias da Inglaterra, pelos bastidores do poder na Casa Branca, pelas atitudes de Berlim e pela política imperial ditada em São Petersburgo, com todos os seus conflitos e complicações diplomáticas misturadas eficazmente com a vida de personagens fictícios que poderiam ser reais.
A vida dos mineiros no país de Gales, a vida da aristocracia russa e a inglesa, o alto comando Alemão, a política francesa, o conflito no império austro-húngaro, todos às vésperas da Primeira Grande Guerra, dão a tom das transformações político sociais do século XX.
Surgem personagens como o Rei George V da Grã Bretanha, o Kaiser Wilhem II da Alemanha, o Presidente Wilson dos Estados Unidos da América, Lloyd George, o Primeiro Ministro da Inglaterra, Winston Churchill, Lenin, Trotsky entre outros, com uma fidelidade histórica impressionante.

Sem dúvidas, uma monumental e grande obra para quem quer entender o convulsionado e inesquecível século passado.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

LA ROSA ROJA (POESÍA DE PRIMAVERA)


“Mi amor es como
una rosa roja”
(decía el poeta)
Y es roja de pasión,
Y es roja de emoción
No sólo sirve para decorar
Sino para nuestra vida, alimentar
Alimentarla de esperanza
De colores, de innumerables sensaciones
Alimentarla de amor
De ilusión y candor.
Mi amor es como una rosa roja
Que el rocío no la toca
Porque se teme quemar
Porque es símbolo
De esta nueva estación
Que feliz llega
Para cubrirnos de alegría

Y de gran bienestar!

EQUINOCCIO


Todo está en su sitio
Las estrellas iluminan
el firmamento.
El sol continua despejando,
su luz fosforescente
La tierra está equidistante,
en su movimiento
Es el equinoccio!
Los astros se alinean
en perfecta armonía
La naturaleza se abre
para un nuevo misterio
Es el equinoccio!
Y así, llega una nueva estación
para iluminar nuestras vidas,
con emoción
Sensación de perenne caminar

Esperanzas e ilusión.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

REFLEXÕES DO COTIDIANO


O LONGO INVERNO DE 2015

Estamos nas vésperas de uma nova estação, e esta vez é a primavera, que geralmente é conhecida como a estação das flores, da esperança, da juventude. Mas, como sempre faço em algum momento do ano, gosto de ver o futuro com alegria e gosto de meditar sobre os acontecimentos do passado. Esta vez vou falar do longo inverno de 2015.
Costumo imaginar o inverno como longo, escuro e tenebroso, mas também é um período de muita meditação, de calma, de transformação. Neste ano, não tivemos as temperaturas próprias dessa estação, ou seja, frio, porém, o inverno foi longo pelo seu significado. Nunca antes vivemos um tempo de apreensão, de medo, de desesperança. Nunca antes tivemos medo do futuro, nunca antes, ou pelo menos nos últimos 25 anos, minha geração viu como a crise política se juntou à crise econômica provocando uma situação insustentável. Tudo isso vimos neste longo inverno.
A primavera traz, de certo, muita esperança, muitas cores, um caleidoscópio de emoções, mas também, tudo o que vimos no inverno parece não ter final. E isso é preocupante.
Como dizia uma velha canção “eu quero cantar nas manhãs de Setembro”, sim, eu quero cantar, mas, quando vejo ao meu redor tudo o que está acontecendo, a vontade de cantar é deixada de lado. Mas, se tudo se resumisse no Brasil, pelo menos, encontraríamos uma chance de perceber que existem muitos outros lugares do mundo onde poderíamos escapar deste marasmo de pessimismo nacional, mas ai nos encontramos com os problemas dos refugiados, das guerras no oriente médio, sobre a miséria na África, sobre o consumismo exacerbado nos Estados Unidos, sobre uma verdadeira crise de ética e moral que parece ter se espalhado pelo nosso planeta.
Sem dúvidas, às notícias procedentes do estrangeiro não são nada boas, às notícias nacionais são cada vez piores. Assim passamos o longo inverno.
Mas o meu coração é por excelência, otimista. Eu acredito, eu tenho fé, eu sei que estamos vivendo uma época difícil e muito dura, mas sei que sairemos dessa, sei que o longo inverno que vivemos, dará lugar a uma esplendorosa primavera, onde a esperança nos devolverá a alegria de viver.


EUFORIA PRIMAVERAL


Primavera, primavera
De esperanzas y  de vida
¿Quién frena este corazón
Rebosante de alegría?
                                    
Estación de las flores
Un juego de colores
Caleidoscopio de sensaciones
Ilusiones, emociones

Una primavera más
Para alegrar mi existencia
Derramar sonrisas
Aroma de flores, sorpresas y delicias.

La felicidad existe y no está lejos
Para alcanzarla, fe demuestro
El misterio de la vida, envuelto en magia
Y así llevo mi vida con ardor y audacia

Primavera, primavera
Luz de emotividad
La vida se regocija en suaves

Momentos de eternidad.

UMA NOVA ESTAÇÃO


O passado e o presente,
se entrelaçam  com a névoa
É o inverno que exala,            
o seu ultimo suspiro.

O céu cinza,
em breve descolorirá
A suave cor e sabor da primavera,
em breve, brilhará

O despertar das cores
e o verde da grama
anuncia um novo tempo
de ilusões e amores.

É a primavera que está chegando
e ela sempre é renovação
A vida adquire novas expectativas,

de alegria e emoção.

sábado, 5 de setembro de 2015

REFUGEES: THE FACE OF THE HUMAN TRAGEDY


Excuse me, but I cannot be happy.

No doubt, the drama of Syrian refugees, Iraqis and Africans trying to enter Europe has acquired dramatic overtones of a real human tragedy. The terrible picture of poor AILAN KURDI died on the beaches of Turkey is not merely a symbol of this sad and devastating spectacle of deepest human misery, is an attack on humanity itself. Forgive my friends, but I cannot be happy in a world where thousands of refugees, fleeing in terror of war and hunger, looking for a place to survive. It is the worst refugee crisis since the Second World War and in the XXI Century, this situation cannot happen again, and I do not understand how we can live quietly our insignificant lives, showing all this tragedy that plagues so many people.
At this writing, I remember that today, September 5 is the day that Mother Teresa of Calcutta, crossed the threshold of immortality for her charitable work on behalf of the needy. She was not only an example of charity, but of humanity. I am referring to the values which she embodied and observed: values which we all, believers and non-believers, share.
In the cool sands of a beach in Turkey, lies a large part of humanity lost in indifference, in selfishness, in the simple and plain stupidity to believe that this does not affect us. Yes, Ladies and gentlemen, and it affects us a lot, because we are all a little small AILAN KURDI who, along with his family, mother and brother drowned in the sea of ​​human cruelty and coldness.
You cannot be happy, even remotely, when voices drowned out by fear and despair for help. You cannot be happy when countries that can shelter them, governments have in their hands the solution, or at least mitigate this drama, just turn away. Recently I wrote that Angela Merkel was the most worthy example of the true European leader, others, forgive me, are simple scarecrow of International Policy, that do not even deserve to be called rulers. Germany, France, Scandinavia and others countries have given us an example, but where are the others? Where are we and our governments that deal this issue as a sad new and nothing else.
The world has changed, and at least in technology, and for good. Thanks to the Internet, we can see, almost “in situ” the human drama of refugees in Europe, sadness stamped on the faces of thousands of men, women and children arriving by land and sea, trying to survive. This is not just a wave of illegal immigration, this is a flood of despair, to seek survival, to seek shelter, and if we are not able to help, we are not human.
Apart from the tragedy that accompanied every day, I see there are still people who do not want to see more pictures of the tragedy, because - they say - "this has nothing to do with me." Forgive me, but it has a lot to do with you and me and everyone else. It's about us as human beings, have to do with us, as part of planet Earth as part of a whole.
 A part of my faith in humanity has been either dead on a beach in Turkey.  For a moment, I am a refugee, I am a migrant, I am Ailan Kurdi, I am a human being.

 For all that, forgive me, but I cannot be happy.

REFUGIADOS: EL ROSTRO DE LA TRAGEDIA HUMANA


PERDONENME, PERO NO PUEDO SER FELIZ

Sin duda, el drama de los refugiados sirios, iraquíes y africanos intentando entrar en Europa ha adquirido tintes dramáticos de una verdadera tragedia humana. La terrible fotografía del pobre AILAN KURDI muerto en las playas de Turquía no es sólo un mero símbolo de este triste y devastador espectáculo de la más honda miseria humana, es un atentado a la propia humanidad. Perdónenme mis amigos, pero no puedo ser feliz en un mundo en que millares de refugiados, huyendo despavoridos de la guerra y el hambre, buscan un lugar para sobrevivir. Es la peor crisis de refugiados desde la segunda guerra mundial y en pleno siglo XXI esto no puede volver a suceder. Y no entiendo cómo podemos vivir tranquilamente nuestras vidas insignificantes, delante de toda esta tragedia que asola a tanta gente.
Al escribir este texto, recuerdo que hoy, 5 de septiembre es el día en que la Madre Teresa de Calcuta cruzó los umbrales de la inmortalidad por su labor caritativa y humana en pro de los más necesitados. Ella no sólo fue ejemplo de caridad, sino también de humanidad. Me refiero a los valores que ella encarnaba y practicaba: valores que tanto creyentes como no creyentes compartimos.
En las frías arenas de una playa de Turquía, yace una gran parte de la humanidad perdida en la indiferencia, en el egoísmo, en la sencilla y llana estupidez de creer que esto no nos afecta. Sí, señores, nos afecta y mucho, porque todos somos un poco el pequeño AILAN KURDI que, junto con su familia, madre y hermano, perecieron ahogados en el mar de la crueldad y frialdad humanas.
No se puede ser feliz, ni de lejos, cuando voces ahogadas por el miedo y el desespero piden ayuda. No se puede ser feliz cuando países que pueden abrigarlos, gobiernos que tienen en sus manos la solución, o al menos mitigar este drama, simplemente dan la espalda. Una vez escribí que Angela Merkel era el ejemplo más digno de la verdadera líder europea, los demás, que me perdonen, son simples espantapájaros de la política internacional, que no merecen ni siquiera ser llamado de gobernantes. Alemania, Francia, países escandinavos y otros han dado ejemplo, pero, donde están los demás? Donde estamos nosotros y nuestros gobiernos que tratan el tema como una noticia triste y nada más.
El mundo ha cambiado y por lo menos en tecnología, y para el bien. Gracias a la Internet podemos ver, casi “in situ” el drama humano de los refugiados en Europa, la tristeza estampada en los rostros de miles de hombres, mujeres y niños que llegan por tierra y por mar, intentando sobrevivir. Esto no es solo una ola de inmigración ilegal, esto es una inundación de desespero, de buscar sobrevivencia, de buscar amparo, y si no somos capaces de ayudarlos, no somos humanos.
Aparte de la tragedia que acompaño día tras día, todavía veo que hay gente que no quiere ver más fotos de la tragedia, porque – dicen – “esto no tiene nada que ver conmigo”. Perdónenme, pero sí tiene mucho que ver contigo, conmigo y con todos los demás. Tiene que ver con nosotros como seres humanos, tiene que ver con nosotros, como parte integrante del planeta Tierra, como parte de un todo. Una parte de mi fe en la humanidad ha quedado muerta en una playa cualquiera de Turquía, por un momento, soy un refugiado, un inmigrante, un Ailan Kurdi, un ser humano.

 Por todo eso, perdónenme, pero, no puedo ser feliz.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

PEQUENO DICIONÁRIO ÍNTIMO


SETEMBRO

Primavera, juventude, ilusão, flores, aromas, desejos íntimos, alegria no coração e na vida, amigos, boas recordações, fantasias e emoções diversas, felicidade sem igual!

SEPTIEMBRE



Ha llegado septiembre       
mes de esperanzas y de amores!
Lluvia, rocío y suaves olores
campos estrellados, luces de primavera

Llegó septiembre
y con él se renuevan los sueños
las ilusiones, las quimeras
las emociones, las esperas

Espera de sueños adormecidos
protegidos por las luminosas noches
otoñales o primaverales
de pálidas luces lunares.

Septiembre, otra primavera
reluce desde las tinieblas del invierno
la espera se llena de caleidoscopio de sensaciones

y el sueño se enriquece de flores y emociones.