domingo, 31 de janeiro de 2016

PENSAMENTOS DE JANEIRO





PENSAMENTOS DE JANEIRO



“Sol raivoso e chuvas torrenciais. Até no caos existe a inspiração”

“Verão em alta: dias ensolarados, noites estreladas, a esperança no novo ano adquire contornos surpreendentes”

“Janeiro. Festa do sol. Ânimo novo para o novo ano. Praia deserta, chuvas e benções. O que mais posso pedir?”

“Nem o asfalto de aço, nem o raivoso raio de sol do meio dia, nem as tempestades de janeiro abalam a minha eterna esperança”

“A vida continua seu misterioso caminho sob o sol de janeiro”


“Ao terminar Janeiro, meus passos já estão acostumados ao novo ano: que venha fevereiro e que venha mais um carnaval onde a alegria corra solta para afastar tudo o que é excessivo e supérfluo”

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

DIÁLOGO ENTRE AMIGOS

ENTRE CARNAVAIS, CRISE E OUTRAS PREOCUPAÇÕES

Tarde de sexta feira, de finais de janeiro, aproveitando que ainda não chove, mas com medo de que isso aconteça, já que as nuvens escuras parecem ameaçar a enorme avenida, Tinny e Duda encontram-se, como sempre para conversar sobre amenidades e alguns outros assuntos na Avenida Paulista.
Esta vez foi no “Boulangerie Pan de France” dentro da Reserva Cultural, com tickets nas mãos para assistir juntos o filme CAROL, com Kate Blunchet, indicada mais uma vez ao Oscar 2016. Como estavam com tempo, tomaram um saboroso café enquanto batiam um papo gostoso de amizade.
DUDA: Você leu a crítica do filme que assistiremos?
TINNY: Sim, Blanchet como sempre está soberba, segundo a crítica, o que não é nenhuma novidade porque ela é uma excelente atriz. Parece um filme interessante. Mas eu não me deixo levar pela crítica, gosto de escolher a dedo os filmes que assisto.
DUDA: Ainda bem que hoje não teve manifestação. Estou se saco cheio deste caos reinante na cidade.
TINNY: Concordo. Ouvi dizer que os estudantes vão dar uma parada pelos carnavais mas depois voltarão. Ontem, foi um fracasso. Cada vez mais estão perdendo adesão e isso porque protestam por um motivo morto, sem sentido. Imagina só, pedir transporte livre para todos. Isso é utopia. Se fossemos um país de primeiro mundo, com uma economia estável e em progresso, tudo bem, e olhe lá.
DUDA: Tem razão. É uma loucura. Às notícias diárias são deprimentes.
TINNY: A outra vez li em algum lugar uma frase em latim “In crastinum differo res severa” ou seja “deixo para amanhã os problemas sérios”, isso quer dizer que cansei de me preocupar pelas notícias de corrupção, de crise política, do nosso governo, ou melhor do nosso “desgoverno”; de como estão acabando com o país, do zika vírus que já é uma ameaça internacional, enfim, tudo isso vou esquecer de agora em diante. Não tenho controle sobre isso, não sou o único culpado, porém tenho uma porção de culpa, como todos nós.
DUDA: por que culpa? Você não votou neles!
TINNY: Sim, mas como cidadão tenho, temos, nossa porção de culpa. Nos elegemos bem ou mal esses governantes, digo nós como um todo, e temos parte de responsabilidade em tudo o que está acontecendo, é triste, mas é verdade.
DUDA: Não concordo. Acho que você, eu e muita, muita gente sabe que esse desgoverno é culpa desses políticos miseráveis. Estamos fartos disso. Por outro lado, li uma notícia de que o tríplex do Lula foi apedrejado por curiosos nesses dias após o escândalo nos jornais.
TINNY: Isso é novidade. Há pouco tempo parecia que a criatura era intocável, agora, agora a encrenca e a lama o está cercando, e isso graças as instituições. Essa gente deve....bem (disse sorrindo) já disse que não me preocuparei mais por isso. Como tudo na vida, haverá uma corrente involuntária no processo do existir que vai nos conduzir para um lugar, queiramos ou não.
DUDA: É verdade. E por falar em coisas agradáveis, o Carnaval está chegando.
TINNY: Sim, acho o Carnaval excitante. Uma verdadeira festa popular e o povo merece esquecer um pouco da crise.
DUDA: A política de pão e circo
TINNY: Sim, é o que diziam os romanos quando eram um império, mas o carnaval independe de qualquer governo, ela pertence ao povo.
DUDA: Adoro carnaval. E que bom que fevereiro está chegando.
TINNY: Que seja um mês de felizes augúrios.
DUDA: Assim seja
TINNY:  Bem,, chegou  a hora. Vamos entrar?
DUDA: Sim, vamos. Com certeza falaremos muito mais sobre o filme.

Às nuvens escuras foram sumindo e um efêmero raio de sol tentava brilhar neste final de tarde de verão. Parecia que não haveria chuva. Ainda bem.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

ALMA, A FILHA DO DESTINO (CAPÍTULO VIII PARTE IV)

Quando Mariana chegou a Recife só falava de Gerônimo. Ela estava feliz e radiante com o rapaz que tinha conhecido no Rio de Janeiro e com quem tinha saído várias vezes, sempre com a discreta presença de dona Gertrudes.
Gerônimo também tinha causado boa impressão no seu José. Os dois conversavam muito sobre medicina, sobre os novos avanços da ciência (Seu José sempre foi interessado nesse assunto) e sobre a possibilidade de Gerônimo voltar ao Recife e abrir um consultório popular, uma espécie de Fundação para atender pessoas carentes. Seu José ficou muito bem impressionado sobre as atitudes “altruístas” do jovem médico.
Gerônimo não só ficou impressionado com a beleza da jovem, mas também com inteligência, sua vivacidade e sua alegria de viver. Sentiu, em poucos dias, que nunca tinha conhecido alguém assim. O seu pai iria adorar que ele se apaixonasse por uma moça de família, e além do mais de Pernambuco.
Com promessas de cartas, telefonemas e uma visita breve, os dois jovens despediram-se e Mariana com a família voltou para casa. Suas férias tinham sido aquilo que ela sempre esperou. Estava feliz por tudo.
- Tita, você precisa conhecer Gerônimo. Ele é tão meigo e agradável, tão cavalheiro – repetia Mariana pela milésima vez – eu espero me encontrar com ele em breve.
- Nossa prima, você realmente está empolgada com esse rapaz – disse a noiva experimentando o vestido – o que acha?
- Lindo, é o vestido mais lindo que vi. Espero que possa usar um parecido em breve.
E assim, a moça só falava no médico que conheceu no Rio de Janeiro, nos seus desejos de namorar, de casar, de fazer planos pro futuro.
- Mas ele é de Recife.
- Não, ele falou que é do Sertão, de Arcoverde.
- Ah – disse Clemencia olhando-se para o espelho. Arcoverde ficava perto de Inajá. Lembrou de Guto e Alma com um suspiro. A vida as vezes nos remetia ao passado sem querer.
- Por que esse suspiro?
- Não, é que lembrei de Guto. Arcoverde fica perto de Inajá. Aquele horrível lugar.
- Sim, mas acho que ele só nasceu lá, porque morou no Recife até viajar para o Rio. Acho que os pais ainda moram lá, mas ele me disse que nunca vai visita-los. São os pais que vão frequentemente ao Rio ver o filho.
- Entendi – disse Clemencia tirando o vestido para mais alguns ajustes.
- Meu Deus prima- disse Mariana sorrindo – Não posso acreditar que só falta uma semana para o seu casamento. Vejo você muito feliz.
- Sim Marianinha, estou feliz. Isso é o mais importante.
- E a lua de mel? Está tudo pronto?
- Sim, claro. Iremos a Buenos Aires, depois para Paris para a minha exposição.
- Tita, é maravilhoso que te convidaram para expor em Paris. Meu Deus, você será famosa no exterior antes de que em todo o país. Isso é simplesmente incrível.
- Sim, estou com um pouco de medo e apreensão. Paris! Meu Deus, acho que é um passo muito grande para minha carreira.
- Aqui você já é um sucesso. Mas lá, eles vão amar a sua obra, você verá. E além do mais, após a exposição na França, o tio disse que você irá expor no Rio de Janeiro?
- Sim, tudo está indo depressa demais, mas apesar da apreensão e do medo, estou feliz, além do mais tenho o apoio de Dudu, e isso é muito importante.

Clemencia Tristão estava exultante. Recebera um convite inédito para participar de uma exposição de jovens talentos latino-americanos no Palácio das Artes da França. O convite tinha vindo diretamente do Ministério da Cultura do Rio de Janeiro quando um dos jurados escolheu dois pintores brasileiros para representar o Brasil no evento. Um de Porto Alegre e outro de Recife. Clemencia Tristão foi uma das escolhidas. Com os preparativos do casamento e da exposição, a pintora não tinha muito tempo livre e contava com a ajuda de Mariana e do noivo Luiz Eduardo para continuar com todos os detalhes do casamento.

PEQUENO DICIONÁRIO ÍNTIMO

LITERATURA


Arte de produzir beleza e consciência. Através da beleza literária construímos uma consciência na sociedade a quem vai destinada esta arte.

ATO GRATUITO (PARTE XIV) (FINAL)

Quero falar de outro elemento que faz parte do Ato Gratuito: O perdão. O perdão é um conceito interior do ser humano que libera uma energia e dá alivio à alma humana. Com o perdão, temos a possibilidade de crescer espiritualmente e de renovar nosso senso de caridade.
O Ato Gratuito – que já falamos é aquele que faz com que a generosidade aflore – tem o perdão como atributo essencial para o crescimento interior de quem dá e de quem recebe.
Longe de nos tornar superiores, o perdão é um ato de humildade, e a humildade é parte do Ato Gratuito. Quando perdoamos, estabelecemos uma conexão superior com a divindade e trazemos na prática a forma mais pura de misericórdia. Perdoamos quando nos colocamos no lugar do outro, quando tentamos entender suas razões, quando tiramos essa magoa que ameaça tirar-nos a paz.
Mas as vezes o perdão também atua como uma força de libertação. As preocupações são deixadas de lado quando perdoamos, e também às vezes não é necessário entender muito as razoes que levaram os nossos ofensores a nos ofender. As vezes, é necessário só perdoar e esquecer.
O esquecimento é fundamental. Perdoar é esquecer o mal que nos fizeram. Quem perdoa se libera, e se sente muito mais em paz do que o outro, por tanto, não é necessário entender (às vezes) as razões da ofensa, basta perdoar e esquecer.
Perdoar, por tanto, é uma consequência do Ato Gratuito.

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

PEQUENO DICIONÁRIO ÍNTIMO


SÃO PAULO

Arte e modernidade. Futuro também

A semana de arte moderno de 22, foi aqui, meu bem!

BALADA PARA UM AMOR IMPERFEITO (POEMA)

     

                                                                                                          (A São Paulo)

Tremeluzente e solitária
Flameia a bandeira listrada
No topo do mundo, no alto dos sonhos,
Da grande cidade.

Cidade que nunca dorme, nunca silencia
Porque o orgulho de sentir e ser paulista
Entrelaça-se com sua cacofonia
Sua eterna sinfonia

Lugar de champagne borbulhante
Passado glorioso, futuro incerto
Ruas, parques, becos misteriosos
Perigosos, inebriantes

Um amor imperfeito
É o que dedico à grande urbe que arde
Na magistral e louca pauliceia
Desvairada de Mario de Andrade



Passeios escondidos, prédios centenários
Sacadas românticas, testemunhas de sua verdade
Reina uma atmosfera de trabalho e coragem
Que muitos chamam de realidade.

Milhões de almas
Iluminam às janelas
Às estrelas brilham escondidas
Pois a própria cidade cintila

Meu amor pela cidade
Só pode ser imperfeito
Porque na imperfeição há paixão
Que contradiz todos os conceitos

Corda bamba da existência
Desconfortável ternura
Condição que não se cura
Nem com dádiva pura

Mas nesse amor descobrimos
A sua beleza madura
Seus sonhos bucólicos

E seu presente que permanece e dura.

sábado, 23 de janeiro de 2016

REFLEXÕES DO COTIDIANO: O QUE EU MAIS GOSTO DE SÃO PAULO

Certamente o olhar estrangeiro é diferente a dos nativos, pois com esse olhar podemos, de certa forma, observar mais detalhes da cidade que escolhemos viver. São Paulo não é só uma cidade: São Paulo é o mundo!. Aqui convivem num caldeirão cultural: portugueses, espanhóis, italianos, japoneses, poloneses, americanos, alemães, ingleses, russos e, mais recentemente haitianos e sírios, dentre outros. Os sotaques são diversos, mas nessa junção de culturas e idiomas tão variados, todos falam uma só língua: falam paulistano.
A cidade, que no dia 25 de janeiro -dia da conversão de São Paulo-  completa 462 anos foi construída, basicamente por imigrantes de todos os lugares que vieram contribuir com a pujança da metrópole.
Como é uma cidade de dimensões colossais, ela oferece cantos mil, paisagens extraordinárias, lugares surpreendentes e sua história encontra-se presente em todos os lugares por onde andamos.
O que eu mais gosto de Sampa?
Os prédios antigos do centro da cidade são simplesmente de uma elegância passada que me remetem aos grandes prédios de Paris.




Uma Missa no Mosteiro de São Bento ouvindo as vozes guturais dos monges beneditinos aos domingos de manhã é uma ótima pedida. Um café ali diante, no famoso GIRONDINO’S, um antiquíssimo restaurante e cafeteria são imprescindíveis para observar a praça e ouvir os sinos do Mosteiro.
Logo ali diante, está o soberbo prédio BANESPA e no topo pode se ver o “skyline” 360 graus da metrópole. Imperdível!


Às igrejas barrocas do centro da cidade, como a de Santo Antônio e São Francisco são belíssimos. A catedral mor da cidade na Praça da Sé, comandada pela estátua do patrono da cidade, o apóstolo São Paulo, é impressionantes. Suas colunas chegam até os céus.



O pátio do Colégio, lugar de fundação da cidade, tem um museu interessante, o Museu Anchieta, dedicado ao fundador da cidade. A pé podemos chegar até a biblioteca Mario de Andrade, a segunda maior do país, com um acervo riquíssimo cultural da cidade e do pais.
O Solar da Marquesa de Santos encontra-se perto do Pátio do Colégio. Interessantes esculturas estão espalhadas pela cidade. Frente à Faculdade de Direito da USP no Largo São Francisco uma estátua que representa “O beijo” é um primor. Nos parques e avenidas, esculturas de bronze e de mármores aparecem quando menos esperamos.






A vista do Vale do Anhangabaú desde o viaduto do Chá, o Teatro Municipal e suas óperas e seu majestoso salão de espelhos; uma tarde de sábado ouvindo a OSESP na monumental Sala São Paulo, uma tarde de café observando o jardim da Luz após uma visita à Pinacoteca e ao Museu da Língua Portuguesa, são imperdíveis.
Às ruas anestesiadas dos Jardins e suas elegantes mansões, o charmoso Parque Buenos Aires no bairro de Higienópolis.
Uma Pizza no bairro do Bixiga ou na Mooca, o pôr do sol na Praça Panamericana em Pinheiros, um sábado de corrida por entre as trilhas da USP.
Passar um dia fazendo trilha na Serra da Cantareira é uma boa pedida. Do alto da serra a vista da cidade é linda. Também no Pico do Jaraguá existem trilhas e lugares de onde se aprecia a dimensão geográfica da metrópole.
Por fim, nos encontramos na mais paulista de todas as avenidas: Avenida Paulista, o lugar mais alto da cidade onde convergem todas as regiões da cidade. A avenida é o símbolo da cidade, de seu progresso, das suas virtudes e defeitos. Palco de manifestações, de protestos, de grandes aglomerações de gente de todas as tribos, vendedores, artistas de rua, executivos e curiosos. Ali se encontra a Casa das Rosas, museu e espaço cultural de poesia e literatura da cidade, o Itaú Cultural de arte contemporânea, o MASP (Museu de Arte de São Paulo) com seu riquíssimo acervo, o parque Trianon, um espaço de requinte e descanso no meio do ruído da cidade. Uma escultura de Brecheret “O Fauno” é destaque, e além dos cinemas e teatros, terminamos no Conjunto Nacional onde está localizada a Livraria Cultura. Um espaço enorme de obras literárias e artísticas mundiais.






Um sofisticado café interior “O Viena” nos obriga a sentar e saborear um café e folhando livros interessantes. Tudo isso, enquanto a cidade que nunca dorme e nunca para, continua seu misterioso desenvolvimento em direção ao seu futuro.

Parabéns Sampa!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

AMANHECER


Na alvorada
A quietude e a calma
O silencio e o mistério
São ingredientes fundamentais
Para a inspiração

A vida lentamente acorda
Aumentando meus desejos
De almejar a paz e a harmonia
Para a minha misteriosa vida

No amanhecer,
O milagre da vida parece despertar
Para um novo dia
Cheio de ilusões e euforia

Horas lentas,
Onde os raios do sol
Anunciam a alvorada de uma nova paixão
De amor e gratidão.


quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

PENSAMENTOS URBANOS ( SÃO PAULO 462 ANOS)


“Oh, Pauliceia desvairada
Que no dia a dia nos deixa enlouquecidos
Mas quando estamos longe dela

Nos sentimos deslocados e perdidos”

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

PEQUENO DICIONÁRIO ÍNTIMO

LIVRO


Pensamento impresso de uma linguagem que aumenta nossa fome de saber, nosso destino humilde e emocionante.

SÃO PAULO 462 ANOS "PENSAMENTOS URBANOS"


“Que mistérios encontra-se no meio das tuas luzes ofuscantes, do vai e vem de tuas ruas borbulhantes, dos teus cantos inebriantes? O passado e o futuro se entrelaçam com teu presente vibrante. Oh, cidade fulgurante!”

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

CAMINHO AO OSCAR 2016 “SPOTLIGHT” OU O DILEMA ENTRE A FÉ E OS SEGREDOS REVELADOS


Entre os indicados a melhor filme e melhor diretor (Thomas Mc Carthy) e melhor ator coadjuvante (Mark Ruffalo) para o Oscar 2016, está o filme SPOTLIGHT- SEGREDOS REVELADOS, que recebeu muitos prêmios como o de Melhor Ator para Michael Keaton e que já deu lucro de uns 50 milhões de dólares ao redor do mundo.
O dilema entre a fé e os fatos permeia o conteúdo deste filme interessante. A história é bem contada, e pode ser qualificada como simples e conhecida do grande público. Mas não basta um roteiro ser excelente, ele deve ter clareza e atrair o público com cenas e diálogos importantes que chamem a atenção na maior parte do tempo.  SPOTLIGHT consegue fazer isso de forma incrível. Num ano em que os indicados para o mais importante prêmio do cinema americano está focado mais em filmes comerciais (que já é uma tendência hollywoodiana de décadas), este filme pelo menos nos faz pensar sobre vários assuntos como a dicotomia entre a fé e a moral da Igreja, o fanatismo religioso e ateu, a submissão da fé ou o direito fundamental de conhecer os relatos jornalísticos, dentre outros. O direito da liberdade de imprensa está subjacente no roteiro como base fundamental para a democracia moderna.
Trata-se de um drama real acontecido em Boston, Estados Unidos entre 2001 e 2002. Um grupo de jornalistas investigativos do “BOSTON GLOBE” investigaram e conseguiram provas de que a Igreja Católica acobertou os sacerdotes que se dedicavam religiosamente a abusar de crianças de famílias pobres e desestruturadas. O enredo evolui muito bem até o final. Os repórteres do GLOBE tinham formação católica e graças aos cânones da sua profissão (não da sua religião) enfrentaram o poder eclesiástico.
A oposição entre a fé e os fatos, não é a mesma que a oposição entre a fé e a ciência, tanto porque jornalismo não é ciência.

No Jornalismo se duvida de tudo para chegar à notícia verdadeira. Os repórteres do filme duvidaram do arcebispo e também dos cardeais que não tem religião.

SÃO PAULO 462 ANOS

PENSAMENTOS URBANOS

"Que mistérios encontram-se no meio das tuas luzes ofuscantes, do vai e vem de tuas ruas borbulhantes, dos teus cantos inebriantes? O passado e o futuro se entrelaçam com teu presente vibrante. Oh, cidade fulgurante!

domingo, 17 de janeiro de 2016

SÃO PAULO DE MIL ROSTOS





BIBLIOTECA MARIO DE ANDRADE

Ao lado da charmosa praça Dom José Gaspar, em pleno centro da cidade, está localizado o prédio da Biblioteca Mario de Andrade, que tem no seu interior um dos acervos literários mais ricos sobre a história cultural de São Paulo e do Brasil.
Principal biblioteca pública, foi fundada em 1925 é considerada a segunda maior do pais, superada apenas pela Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro. Seu atual edifício, projetado pelo arquiteto francês Jacques Pilon, é considerado um marco da arquitetura Art-Dêco, estilo popular do século XX e influenciado pelo cubismo.
Por que Mario de Andrade?
Talvez porque este artista e intelectual, filho da cidade, legou ao pais uma das obras mais fecundas como expansão da sensibilidade de toda uma geração. Participante ativo da Semana de Arte Moderna de 1922, lutou com determinação para superar o complexo de inferioridade nacional diante da cultura dos países dominantes.
A obra de Andrade estende-se por toda a biblioteca, assim como os principais expoentes da literatura brasileira e estrangeira. O Prédio é dotado de grande sala e mezanino. As obras estão divididas por categorias:  Poesia, Narrativa, Jornalismo, Contos, Documentos e muito mais. Nos andares superiores encontramos todo o acervo jornalístico de várias décadas.
Atualmente, o local oferece uma vasta programação cultural e gratuita aos cidadãos – encontros com escritores, pesquisadores, artistas, lançamento de livros, leituras dramáticas, intervenções artísticas, oficinas, saraus, palestras, apresentações musicais, dentre outros.
Acompanhando o processo de revitalização do centro, a biblioteca passou, de 2006 a 2011 por um processo de modernização e restauro, transformando-se em um polo de saberes e conhecimentos provendo a todos acesso à informação e a cultura.
Uma sala especial sobre São Paulo oferece riquíssimos livros sobre a fundação e o desenvolvimento da cidade fundada por José de Anchieta.

A homenagem a aquele que escreveu MACUNAÍMA é justa. Excepcionalmente dotado, Mario de Andrade (1893-1945) foi poeta, professor de música, romancista, crítico de arte, polemista, fotografo, gestor cultural, antropólogo e, finalmente um poeta de São Paulo que transformou o território urbano em extensão do seu corpo.

sábado, 16 de janeiro de 2016

LUZES DE VERÃO


Às luzes da cidade
Refletem minha sombra
Através do nada
E do absurdo da existência.

O verão
Me estremece com as chuvas
Cristalinas de desejos
Empapadas de ilusão
E de mistérios.

Às luzes da cidade
Afagam meus medos
Iluminam minha alma
E preenchem o meu vazio

De alegria rara.

PEQUENO DICIONÁRIO ÍNTIMO

SENTIDO DA VIDA


O sentido da minha vida está na certeza absoluta (que vem da minha fé) de que minha existência forma parte de algo absolutamente maior, misterioso e místico que vai além da minha inteligência e minha vontade.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

LAS HORAS BAJAS


Quién nunca sufrió la aridez y el cansancio, el estado de estar desabrido y dislocado de la realidad durante las “horas bajas”?
Las horas bajas son aquellos momentos de tibieza, de profundo cansancio del cuerpo y del alma, en que la imaginación gira en torno a la tristeza – causada por una especie de sopor físico y mental, un agotamiento biológico e intelectual.
Durante mucho tiempo, temí este estado tan desgraciado para la inspiración y para el optimismo de la vida. Después, me di cuenta que el “estar viviendo” en algún momento de la vida, estas “horas bajas” eran nada más que un esbozo de la propia alma humana. No podríamos nunca vivir las delicias inspiradoras de la alegría vital sin pasar por la oscuridad, la aridez y los sinsabores de un estado visceral de vacío y de desolación.
He tardado mucho en comprender que estas horas de soledad de la inspiración traían consigo un alivio de cierto tipo de descanso. Leí alguna vez que si las cuerdas de una guitarra están demasiado tensas, ellas se rompen. Así, cuando nos encontramos en estos momentos desérticos y abrumados por el cansancio intelectual y físico, un buen descanso es el mejor antídoto para la recuperación, en tiempo record de la normalidad.
Ya no le temo a las horas bajas. Ya no le temo al sufrimiento pues forma parte de la vida misma y tratar de evitarlo conlleva un denodado esfuerzo que no vale la pena. El sufrimiento es necesario pues nos da fortaleza para enfrentar aquello por lo cual estamos luchando constantemente para conseguirlo.

 Cuando estas horas llegan, me dejo llevar por el pensamiento vacío de las incertezas e inseguridades, porque sólo así, conociendo a fondo la fragilidad de mi alma, me siento mucho más humano.

POESIA


“A grandeza da poesia é expressar, em deliciosa síntese, o mistério da vida”


“O peso da poesia é imenso. Ela se encontra em cada esquina, no cotidiano de grandiosa simplicidade”


“POESIA: Fenômeno cultural e visivelmente humano. Na poesia está a grandeza da humanidade”


“Uma paisagem, o mar, o vento, a rua, a multidão, a chuva, o sol, a lua. Pronto, descobri a poesia”


“Somos o que somos, onde nascemos, como sofremos e como amamos. Somos a poesia que está dentro de nós.”


“Um pensamento, uma palavra, um momento, um sentimento: fez-se a poesia”

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

DIÁLOGO ENTRE AMIGOS VERÃO 2016

NUMA TARDE CHUVOSA DE JANEIRO, TINNY Y DUDA ENCONTRARAM-SE, COMO DE COSTUME, EM PLENA AVENIDA PAULISTA.
Tinny entrou no STARSBUCK CAFÉ exatamente às 17hs. Chovia sem parar. Na verdade tinha chovido o dia todo assim como nos dias anteriores.
TINNY: Oi Duda, feliz ano novo. Como foram as festas? Aproveitou a praia?
DUDA: Feliz ano novo meu amigão, aproveitei bem, dias de sol e muito calor no Rio de Janeiro, e você? Chegou bem? E a família?
TINNY: Cheguei bem, passei pouco frio, a família vai bem, mas assim como quando parti, ao chegar vi que nada mudou, mas realmente não esperava tanta mudança.
DUDA: Ano novo, problemas novos..
TINNY: Não, problemas velhos no novo ano, você quer dizer
DUDA: Ah, Tinny, não aguento mais morar no Brasil, acho que vou embora
TINNY: Você e a metade da população que está cansada como tudo o que acontece. Na verdade meu amigo, eu fiquei tentado em ficar por lá, mas tenho muitas coisas por aqui, amo este pais, amo esta cidade, e ainda acho que a crise vai passar tão rápido como chegou. Bem – suspiro – isso é ao menos o que espero...
DUDA: Não sei se rir de emoção ou chorar de tristeza quando te ouço falar com tanto otimismo, é de invejar qualquer um...
TINNY: Bem o otimismo é a minha segunda pele, graças a Deus
DUDA: Tinny, você acha que 2016 será pior que 2015? Sinceramente
Tinny deu uma pausa para saborear um cappuccino delicioso. Depois de suspirar disse:
TINNY: Acho que não, não pode ser pior que 2015 que foi o ANNUS HORRIBILIS das nossas vidas. Não creio que seja pior, igual talvez, mas pior, não
DUDA: Menos mal. Achei que você diria outra coisa

TINNY: Será um ano de decisões. Ou sai o impeachment e voltamos ao eixo ou tudo fica igual, continuaremos em crise econômica e moral, bla, bla, bla, mas vamos sair adiante, você verá.
DUDA: Não sei. Estou tão confuso com tudo o que está acontecendo. Por outro lado cansei dos Estados Unidos. Quero outros rumos. Europa com toda essa questão dos refugiados, atentados terroristas, também não é uma boa opção..
TINNY: Vivemos num século convulsionado. Em tempestades inimagináveis, mas também Deus nos dá a força de sair adiante.
DUDA: O que nos reservará o futuro?
TINNY: Não sabemos e aí está a graça. Você nunca imaginou dois amigos como nós tomando café em Berlin ou em Londres no verão de 1914? Quem iria imaginar que o mundo enfrentaria uma grande guerra? Ou então, jantando alegremente com a família em Berlim em 1931 ou 32, antes da ascensão de Hitler?
DUDA: Ou passear por um parque de Hiroshima dias antes da bomba?
TINNY: Exatamente. O que quero dizer é que o futuro não nos pertence. Ele vai chegar e, as vezes nem nos damos conta disso, ou quando nos damos conta ele já chegou e foi bom ou ruim....Olha, neste momento de janeiro de 2016 estamos tomando um café, aqui na Paulista e não sabemos o que acontecerá conosco amanhã....Mas isso é um milagre
DUDA: Como assim?
TINNY: É a vida Duda, um milagre, exatamente porque ela é imprevisível. Nunca sabemos o que nos espera na volta da esquina, seja algo fantástico ou horrível... e continuamos vivendo
DUDA: Então vamos celebrar a vida, o presente
TINNY: E aprender do passado. Isso também é importante
DUDA: Que nosso ano seja repleto de alegrias
TINNY: e de fortaleza, é de paz, é de disposição para lutar pelo que virá, se vier...
DUDA: Isso mesmo.....

A CHUVA NÃO DAVA TRÉGUA, MAS DE LONGE UM BARULHO DE MULTIDÃO PARECIA SE APROXIMAR CADA VEZ MAIS. ERA UMA MANIFESTAÇÃO DE ESTUDANTES QUE PROTESTAVAM PELO AUMENTO DO PREÇO DO TRANSPORTE PÚBLICO. A PAULISTA, UMA VEZ MAIS, ERA PALCO DE INCERTEZAS.
OS DOIS AMIGOS CONTINUARAM O PAGO AGRADÁVEL. DESTA VEZ FALARAM DE DAVID BOWIE QUE ACABARA DE FALECER, DAS OLIMPÍADAS POR VIR NO RIO DE JANEIRO E DO FENÔMENO “EL NIÑO” QUE PROVOCAVA ESSA CHUVA DIÁRIA E BEM VINDA.

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PEQUENO DICIONÁRIO ÍNTIMO


ARTE


Conceito que nos coloca de fronte a aquilo que não compreendemos claramente pois é um mistério; algo místico que está fora de nós e que faz com que a nossa vida tenha algum sentido.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

PEQUENO DICIONÁRIO ÍNTIMO


MELANCOLIA


Plenitude da existência. Estado paradoxo da felicidade pois depois do amor sentimos melancolia, o que significa plenitude.

DEVANEIOS EM JANEIRO

Chuva de verão
Emoção na rotina
Luzes de esperança
E, às vezes de melancolia
Gotas de água
Cristalina de janeiro
Sol fulgurante
Escondido acanhado entre nuvens
Nuvens de emoção
E de harmônica alegria
Gotas de água que lavam
Todas as amarguras
O medo e a desilusão
Se transformam em vaga euforia
Em alegria na esperança
Nos sentimentos e nas fantasias
Chuva de verão
Gotas cristalinas de janeiro
A vida desliza-se suave

Num permanente devaneio.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

CAMINANTE SE HACE AL ANDAR (DE VIAJEROS Y VIAJES DEL SIGLO XXI)




Emulando al poeta español Antonio Machado quien brillantemente había escrito: “Caminante no hay camino, se hace camino al andar”, me llamó la atención un artículo que leí en un periódico sobre cómo ha cambiado la perspectiva de los viajes en nuestro siglo.
Sin dudas, el siglo XXI está marcado por una avalancha atractiva de modernos aplicativos tecnológicos que facilitan – en parte – nuestra vida moderna y cotidiana. Pero, me pregunto, hasta qué punto la tecnología está afectando nuestra propia vida y nuestra rutina transformando nuestra realidad, aquella que nos rodea, en un gran aparato virtual?
El artículo periodístico era rico en detalles de cómo los viajeros actuales están enfrentando aquella ilusión de antaño al preparar la partida y de cómo ella se va desvaneciendo poco a poco a través de los aplicativos turísticos de internet. Antes, el sólo proyectar y prepara un viaje ya era toda una aventura. Nos preguntábamos, cómo será aquel paisaje, que tipo de gente encontraremos, cómo es la cultura del lugar, cómo es el hotel en que nos hospedaremos, etc, etc. Hoy con sólo teclear algún sitio, esa “ilusión” desaparece con informaciones subjetivas que hacen que la expectativa, madre de los deseos, desaparezca provocando una especie de aburrimiento. Sólo nos interesa llegar, no el viaje en sí, sino el destino final.
Queremos llegar rápido, ya no miramos a los lados. Sea en avión, barco o transporte terrestre, ya no contemplamos las nubes, el horizonte de un mar azul, las gaviotas que vuelan sobre la cubierta náutica, o el paisaje de la naturaleza, fuente de inspiración para nuestra mente y nuestra alma, sino que estamos metidos en los aplicativos que nos indican la ruta a seguir. No nos es permitido salirnos del camino. El “GPS” virtual en que nos hemos convertido, no nos permite coger atajos que nos lleve a destinos desconocidos, a lugares nunca hollados, y que quizá, podrían ser de gran interés en el viaje.



Uno de los objetivos de viajar es conocernos a nosotros mismos en un lugar diferente al que estamos acostumbrados. Por eso, todo viaje es un descubrimiento, un reconocimiento de mí mismo y de la impresión que tengo de ese lugar recién descubierto. Esa es mi impresión, mi subjetividad. La subjetividad trae consigo un vasto repertorio de creatividad. Yo soy yo mismo cuando viajo, el alimento que elijo comer, el paisaje que procuro conocer, el museo, la cultura, la gente. Necesitamos tiempo para “digerir” esas informaciones y no preocuparnos en hacer “selfie” a cada momento sin prestar la debida importancia y el debido valor a aquello que estamos conociendo por primera vez. Ya no nos importa lo que vemos, sino mostrar a todos lo que estamos viendo y dónde estamos.
Lógicamente concuerdo con el artículo periodístico cuando dice que la tecnología tiene sus ventajas. Cuando necesitamos llegar rápido, cuando tenemos dudas sobre un lugar en cuestión, etc, pero lo más importante es que no seamos sumisos a ella. No rompamos “la ilusión” que un viaje nos provee cuando nos “dejamos llevar” por lo planeado y lo no planeado. Un viaje es una emoción, aquello que me mueve por dentro al descubrirlo.
Siempre experimenté en los viajes que realicé una sensación emocional con el ambiente que conocía por primera vez. Nunca sentí necesidad de saltarme aquellos preciosos minutos de contemplación, por la preocupación de sacar fotos. Preferí y prefiero siempre contemplar y sentir el paisaje que veo de que intentar eternizarlo por el “Instagram”. Lo cierto es que, así, cada paisaje quedaba registrada en mi memoria acompañada de la emoción que provocó en mí por primera vez.

Y cuando llegue el momento del cansancio de tanto ver paisajes nuevos, o cuando la monotonía y el hastío me acechen para devorar mi subjetividad, entonces haré lo que el CID CAMPEADOR (héroe español del siglo XI) había hecho: ir a los cerros de Úbeda. Refugiarme en el silencio y en la soledad para asimilar todo lo que he aprendido en cada uno de mis viajes y, que ciertamente será de gran utilidad para mi inspiración y creatividad.

ATO GRATUITO (PARTE XIII)

Outra virtude que vem inserida no Ato Gratuito é a “Fortaleza”, que é a virtude do amor, da firmeza da fé e bravura.  O amor é a base da fortaleza, que com fé, nossos atos estão encorajados e transformam-se em atos heroicos. A fortaleza, segundo São Tomé de Aquino, se manifesta em dois tipos de ações: Fazer o bem sem se deter perante as dificuldades e perigos; e resistir os males e dificuldades que nos levem à tristeza.
No primeiro caso, a fortaleza é valentia e audácia; no segundo é paciência e perseverança. Todos os dias aparecem muitas ocasiões para viver o Ato Gratuito, para superar os estados de animo, para evitar as queixas inúteis, para perseverar no trabalho quando começa o cansaço, para sorrir quando nos encontramos com menos facilidade para fazê-lo, para corrigir o que é necessário e começar cada obrigação no momento certo e adequado, para levar alegria para quem precisa.
Com a fortaleza de espirito, o Ato Gratuito nos leva a ajudar os outros, a não nos deixar deslumbrar pelas tentações do mundo, o mais importante é ser generosos e ajudar os nossos semelhantes. A generosidade e a audácia se transformam em atos de caridade com consequências incríveis. A felicidade penetra na alma e já não somos mais levados pela tristeza, mas sim, pela alegria incrível de ser útil aos demais.
Geralmente quando queremos ajudar ou fazer alguma coisa diferente do que os outros fazem, precisamos de muita coragem. É difícil enfrentar os chamados “respeitos humanos”, ou seja aquela vergonha alheia que sentimos quando não fazemos o que todo o mundo faz. Então, a fortaleza é, sem dúvidas o motor que impulsa o Ato Gratuito para que, com coragem e bravura, façamos – sem medos – o que devemos fazer. Nossos atos serão, portanto, recheados de audácia e valentia quando temos que realiza-lo, não importando o que dirão, ou o que falarão de nós ou de nossas ações.

A fortaleza, é a ponta da lança do Ato Gratuito, e ela é uma virtude inerente ao mesmo Ato.

HAIKAI DE VERÃO (I)


Verão
Voo de mariposa
Entre as rosas

Frescor mar
Azul céu
Cálida paixão

Estremecer
Espumas suaves do mar
No entardecer

A calma
E o devaneio
Revelam-se fugazes
Ao cair o dia

Tórrido janeiro
Mar azul
Brisa matutina

Pensamento sem fim.

sábado, 9 de janeiro de 2016

PEQUENO DICIONÁRIO ÍNTIMO


VERÃO

Estação onde a luz do sol seduz, acalma e nos obriga a entrar em contato com a natureza.