segunda-feira, 30 de novembro de 2015

ALMA, A FILHA DO DESTINO CAP. VIII (PARTE I)

CAPÍTULO VIII

“TITA PERNAMBUCO”

O salão principal de exposições estava quente demais e ela teve que correr até o banheiro para lavar o rosto e retocar a maquiagem.
Estava suada e não suportava se sentir assim. Fevereiro era um mês muito quente. O carnaval tinha passado há alguns dias e, por fim, sua exposição de pintura era um sucesso. O salão estava lotado de gente. O prêmio que ganhou o ano passado, oferecido pela Prefeitura de Recife tinha alavancado sua carreira de pintora e obteve críticas muito favoráveis no jornal mais importante da cidade: O Diário de Pernambucano.
De frente ao espelho, ela relembrou o rosto radiante do pai, ao ler em voz alta, a resenha da filha:
“Clemência Tristão, jovem artista pernambucana conhecida no âmbito artístico como Tita Pernambuco, é uma pintora extraordinária. Sua obra é simplesmente magnífica. Seus quadros retratam como ninguém a arte pernambucana. Suas pinturas em óleo de pessoas simples do povo pernambucano são impressionantes. Sendo mulher, ela irrompe com sua arte no universo masculino, ousando configurar nos traços do povo de Pernambuco, o sofrimento e a esperança no futuro.
Surge então, uma artista mulher em Pernambuco e, com condições de ter sucesso nacional e internacional. Um produto feliz e sublime da Escola de Belas Artes de Recife”.
E sua exposição estava sendo um sucesso. Deu um sorriso leve e depois pensou no irmão falecido, Guto.
Muita coisa acontecera nesses cinco últimos quatro anos. Guto iria adorar os meus quadros, pensou. Ele sempre fora um incentivador da minha carreira artística. Pobre Guto e pobre Alma. Duas almas apaixonadas que desapareceram tão tragicamente. Pouco depois da morte de Guto, chegou a vez da pobre Alma e toda sua família. As desavenças do passado tinham dado lugar a uma profunda compaixão.
Depois da morte da mãe, dona Mercedes Tristão, dois anos após a morte de Guto, ela teve que ter toda a força do mundo para ajudar e consolar o velho pai. Dona Mercedes nunca conseguiu superar a morte do filho médico e seu coração destruído não suportou tamanha tristeza. Sempre fora uma mulher dócil, meiga e muito maternal. As perdas tinham sido muito difíceis para Tita, mas com sua arte ela deu a volta por cima. E depois conheceu Luiz Eduardo, um oficial de carreira da Policia Militar de Pernambuco que, nos corredores do hospital onde a mãe estava internada, os dois compartilharam a mesma preocupação e a dor der um ser querido enfermo. O pai de Luiz Eduardo, morreu uma semana antes de dona Mercedes, e a tristeza e o luto de ambos os uniu, há pouco mais de três anos.
Voltou rapidamente ao salão e viu o seu pai, com Dudu e sua prima Mariana.
- Então querida, está satisfeita?
- Sim Mariana, onde estão o tio Zé e tia Gertrudes?
- Ah, lá naquele grupo do prefeito. Prima, sua exposição é um sucesso. Depois é só conquistar o país todo e o mundo
- Não exagera Mariana.
Mariana Albuquerque era uma das primas mais novas que ela, apesar da diferença de três anos, elas eram muito amigas e unidas por uma amizade forte. Durante a infância praticamente cresceram juntas, brincavam e sonhavam juntas. Como Tita não tinha irmã, Marianinha sempre fora uma irmã para ela. Estudaram no mesmo colégio, e ao chegar o período universitário, as primas se separaram. Marianinha estudou Letras e Tita optou pela Escola de Belas Artes.
Alta e elegante, branca e de olhos verdes, Mariana Albuquerque era vista como a beleza da família. Filha única da única irmã do seu pai, Tita achava que a prima tinha ficado um tanto esnobe e arrogante. Sempre selecionando os namorados pela situação financeira que tinham ou pela influência social, o único desejo de Mariana era ser uma expoente da alta sociedade pernambucana. Nesse momento, estava sem namorado e aproveitava qualquer evento para tentar pescar um marido rico.
- Tita, quem é aquele homem alto que não para de olhar para mim? Aquele que está do lado do Luiz Eduardo.
- É o primo dele Marianinha, mas já tem namorada, é aquela loira que está no outro grupo.
- Ah, que desânimo. Aqui todos são casados ou comprometidos.
- Marianinha, para de procurar, você vai achar quando menos procurar.
- Pra você é fácil falar, você está muito bem acompanhada. Dudu é um partidão. Papai falou que em breve ele será superintendente da Polícia Militar do Estado. Como vão os preparativos para o casamento? Setembro está chegando!
- Marianinha, estou fazendo o que posso, primeiro só penso na carreira, mas já estou vendo algumas coisas, tipo os convites, a festa e o vestido. Não se esqueça de ver o seu vestido querida, afinal de contas, você é minha madrinha.
- Nas minhas férias, em julho vou providenciar um lindo vestido, e quem sabe até lá eu não consigo um noivo também – disse Mariana rindo.
Clemência só olhou para a prima e sorriu.
Após ser entrevistada pela rádio local e pelos jornais, Tita deu-se por satisfeita. Sua exposição foi um êxito,

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ATO GRATUITO (PARTE XII)

Talvez muitas vezes nos perguntamos a nós mesmos: Por que estou aqui?, qual é o sentido da minha existência?, para que vim para este mundo?. Pois bem, todos viemos para este mundo para cumprir algum projeto de Deus. Podemos, as vezes, passar muito tempo sem descobri-lo, ou o que é pior, passar a nossa vida inteira sem saber qual é a nossa posição nesta engrenagem chamada vida. A inquietação espiritual do homem tem muito a ver com isso. Passamos muito tempo querendo saber o que devemos fazer para que nossa alma esteja descansada e feliz. Muitos encontram esse motivo e vão adiante e sentem-se muito mais felizes. Pois bem, o Ato Gratuito é aquele em que a pessoa descobre e sabe exatamente a que veio neste mundo e exerce esse ato com toda a generosidade que lhe é comum.
Quando sabemos por que estamos nesta vida, exercemos nossos “atos gratuitos” com tranquilidade e alegria. Se descobrirmos que nosso objetivo na vida é ajudar os outros, quando o fazemos, somos felizes, nossa alma está em paz. Se descobrimos que viemos para ensinar os outros e o fazemos, atingimos um grau de satisfação plena, parecido ao estado de graça, nos sentimos leves, sorridentes, com paz no coração.
O Ato Gratuito é, por tanto, também aquele ato que nos faz descobrir qual é nossa razão de viver e nos conduz pelas trilhas da pro-atividade e do sucesso.
Neste caso, “o sucesso” é atingir um grau de satisfação pessoal pelos nossos atos. O ato individual transforma-se num ato coletivo de generosidade, de entrega e de alegria.
Ouvi dizer sempre que “Deus escreve certo por linhas tortas”, pois bem, acho que “Deus escreve certo por linhas retas”, nós somos o que estamos tortos, que não vemos o projeto de Deus para conosco, que desconfiamos de tudo e , sendo tão limitados, muitas vezes perturbamos o projeto que Deus tem para nós,  com desculpas, com inércia, com mediocridade e com covardia.
O Ato Gratuito é para corajosos, para aqueles que o vivem e que o exercitam todos os dias na sua real dimensão.

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DIÁLOGO ENTRE AMIGOS: "O CONVULSIONADO 2015"

Meu amigo DUDA acabou de chegar de Nova Iorque após oito meses sem vir ao Brasil. Nem ele, nem ninguém poderia imaginar a situação atual do país que encontrou. Oito meses atrás, os escândalos da Petrobrás, chamada LAVAJATO deixou o meu amigo de cabelo em pé, mas agora, após mais e mais escândalos - diria escândalos diários – meu amigo está simplesmente estarrecido diante de tanta crise.
Assim que chegou, ele me ligou pedindo para que o encontrasse num café, e ficou surpreso quando disse a ele para escolher outro lugar e não a avenida Paulista.
DUDA: Por que não a avenida Paulista?
TINNY: Porque deve estar um caos devido a protestos. Todos os dias tem protestos.
DUDA: Meu Deus...até isso...Bem, escolhe você o lugar.
Então escolhi o charmoso CAFÉ GIRONDINO no largo de São Bento esquina com a Rua Boa Vista, em frente ao Mosteiro de São Bento. Duda chegou sorridente e me disse que nunca tinha visto rostos tristes e preocupados no metrô.
TINNY: Pois é, infelizmente é o sinal dos novos tempos, ou melhor dos velhos tempos. Esta situação está durando demais, a crise está se estendendo muito e não sabemos aonde iremos parar.
DUDA: Meu Deus, Tinny, mas...como vocês conseguem?
TINNY: Bem, se é algo que aprendi observando o povo brasileiro é sua incrível paciência e sua fé no futuro. De alguma forma ou de outra, a situação vai passar. Essa também é a minha impressão.
DUDA: Bem, eu era criança nos anos 80 quando o país passou por uma crise terrível na economia, mas esta é inédita, nunca vivemos algo semelhante. Não a minha geração.
TINNY: Ah, Duda, se fosse só a economia tiraríamos de letra, mas o pior é que a crise política é ainda pior. A Presidente mal consegue se sustentar, o governo está no ar, o Congresso é o mais irresponsável que já existiu, e ainda por cima a LAVAJATO está perseguindo parlamentários, executivos, banqueiros, todos os estamentos econômicos na lama, e isso é notícia de todos os dias.
DUDA: Meu Deus, mas isso está acabando com o país.
TINNY: Sem dúvidas, isso vai forçar um impeachment da Presidente, ou teremos que sangrar até morrer. Eu não vejo outra alternativa.
DUDA: Preocupante.
TINNY: Sim, mas você já deve estar sabendo tudo sobre os escândalos políticos e econômicos do país, por tanto, agora me fale de você, como andam as coisas na América?
DUDA: Muito bem. Lá as preocupações são outras, mas são terríveis mesmo assim. Os atentados de Paris voltou a nos preocupar. O governo e o congresso estão preocupados com as ameaças terroristas. Pois é, a crise agora é internacional. E vem do Oriente médio, da Síria, do ISIS, e tudo mais.
TINNY: Pois é, vivemos momentos convulsionados. 2015 foi um ano em que aconteceu tudo, tudo mesmo. Um ano em que vivemos em perigo. Ainda bem que está acabando, mas quase me esqueci. Você lembra que um dia você me perguntou sobre o espirito do Natal?
DUDA: Sim, por que?
TINNY: Porque já estamos no Advento, o tempo de preparação do Natal, é o momento de entrar no espirito do natal, mesmo que pouco a pouco.
DUDA: Não sei como você consegue. Eu estou longe do espirito do Natal. Até agora só vi agruras e tristezas.
TINNY: Mas é por isso mesmo. O natal é um período de alegria e de paz. Isso deve nascer dentro de nós, ou melhor, está dentro de nós e temos que colocá-lo para fora, temos que experimentar a alegria da espera, da esperança em deixar que o Menino Jesus nasça nos nossos corações.
DUDA: Como se consegue isso?
TINNY: Com uma grande abertura espiritual. Deixar o coração aberto. Meditar sobre o natal é trazer para o nosso cotidiano a alegria e a paz, não importa se as coisas não vão bem, o mais importante é fazer com que nossa alma fique tranquila, cheia de esperança em dias vindouros. É que tudo mudará, tudo vai passar. Você conhece a expressão: Não há mal que dure cem anos, não?
DUDA: Sim.
TINNY: Que tal se começamos a acreditar firmemente nisso a partir de agora, aproveitando este tempo maravilhoso do advento. Longe de rumores, de notícias péssimas e de tristezas, vamos nos concentrar que o Natal traz seu próprio milagre. Ele existe para os que creem nele.
DUDA: É uma boa ideia. Você sempre otimista e cheio de fé. Invejo você.
TINNY: Deixe de bobeiras, não me inveje, me imite, e você verá...
DUDA: Pronto. Você conseguiu que eu esqueça toda a tristeza do ambiente em que estamos imersos. Agora tudo parece ter outra perspectiva.
TINNY: Isso é o começo do espirito natalino.
DUDA: Muito bom. Está escutando os sinos?
TINNY: Sim, são os sinos de São Bento, os Monges estão chamando para a oração das cinco. Você já entrou no Mosteiro?
DUDA: Não, não tive a oportunidade ainda.
TINNY: Que tal uma excursão por lá. Você vai adorar. É muito linda.
DUDA: Ótimo. Gostei. Algo diferente para elevar um pouco a alma.
TINNY: O espirito do Natal.
DUDA: Exatamente!
Uma densa chuva caia sobre a cidade. A névoa espaireceu-se por entre os prédios do centro da cidade. Os transeuntes apressados dirigiam-se ao metro, os guarda-chuvas multicores ofereciam um ambiente de alegria primaveril. Dentro do Mosteiro, os dois amigos sentiram um momento de paz e alegria. E paz e alegria são as bases do espirito natalino.


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domingo, 29 de novembro de 2015

PRIMER DOMINGO DE ADVIENTO: TIEMPO DE ESPERA Y DE ESPERANZA


Hoy es el primer domingo de adviento, en que la liturgia nos presenta como tiempo de preparación y espera para el advenimiento del Mesías, de Jesús Niño, que se ha rebajado a la condición humana para redimirnos.
El adviento es como un largo camino en la oscuridad, en que el peregrino (nosotros mismos) camina y ve a lo lejos una pequeña luz que le indica el trayecto por donde transcurrir para llegar a aquel lugar planeado. El peregrino sigue la luz porque sabe que en algún momento llegará a destino. Así es el adviento, el tiempo también llamado de esperanza, esperanza en la redención, que a través de la gran misericordia divina, el Dios hecho hombre nacerá, una vez más en nuestros corazones para darnos la alegría y la paz.
El evangelio de la Misa nos dice: “Estad vigilantes” porque pronto llegará la luz de la verdad, del amor y de la verdadera misericordia. Es el tiempo de anunciar, con gran felicidad, y proclamarlo con gran voz que el Señor llegará pronto, con esa luz que procede de Belén.
Es también tiempo de Amor, porque sólo el verdadero amor ve con creces, lo que ha de venir. Es tiempo de esperanza porque es la virtud que se renueva por el combustible de la fe, la fe cierta e inconmovible en la eternidad, en el único camino que nos lleva a ella: Jesucristo.
En estas semanas que anteceden a la Solemnidad de la Natividad de Nuestro Señor, mantengamos el estado de vigilia para luchar – con ojos puestos – en las cosas que nos alejan del verdadero Amor de Cristo, las cosas de la tierra. En este tiempo, no vamos a dejar que se ofusquen nuestros corazones con la glotonería y la embriaguez y los cuidados de la vida, y perder de vista así la dimensión sobrenatural que deben tener todos nuestros actos.
Salgamos con el corazón limpio a recibir al Rey supremo, porque está para venir y no tardará.

Santa María, Esperanza nuestra, nos ayudará a mejorar en este tiempo de Adviento. Ella espera con gran recogimiento el nacimiento de su Hijo, que es el Mesías. Todos nuestros pensamientos de peregrinos pasajeros en la tierra nos conducen hacia Belén, hacia la estrella que guiará nuestros pasos con alegría, con Fe, con Amor y con Esperanza.

sábado, 28 de novembro de 2015

SÃO PAULO DE MIL ROSTOS


“RE-DESCOBRINDO O IBIRA NA PRIMAVERA”

Às manhãs de sábado tem o seu encanto, seu charme e o privilégio de descobrir sempre à própria vida.
O parque do Ibirapuera é conhecido intimamente como “IBIRA” para aqueles que sabem apreciar os seus cantos mil, suas árvores centenárias, suas trilhas sinuosas, seu magnetismo e seu ar de alegria nos finais de semanas paulistanos. E o mais incrível é que ainda posso me surpreender com seus cantos e segredos, suas ocultas e bucólicas paisagens, suas cores e aromas, seu encantamento de ilha no meio da cacofonia e efervescência urbanas, como se estivéssemos fora da cidade, como se desfrutássemos por um momento do silencio e do verde do campo.

Pois bem, anos e anos treinando no Ibira, quando na bela manhã de sábado de primavera, em que o verão se aproxima lentamente, quando podemos sentir o fresco aroma das chuvas tropicais, eis que  me encontro com uma trilha quase oculta pela vegetação – árvores pertencentes a mata atlântica – que bordeia suavemente o viveiro do parque. O viveiro fica entre a rua Quarto Centenário e a avenida República do Líbano e lá são encontradas muitas mudas de plantas e árvores que são replantadas no parque. Do lado da alta cerca de ferro do parque, esta trilha, composta por mata enxuta, altas árvores e muita grama misturada de um pouco de barro devido as últimas chuvas, o ar tropical de floresta parece nos transportar a um lugar isolado da natureza, onde não existe desordem nem ruído. Aqui, a paz pode ser vivida e sentida plenamente. E logo depois, o viveiro nos oferece como presente da natureza, as mais lindas cores de flores e o verde das árvores.




Um grande “re-descobrimento”. Eis a explicação que sempre tenho quando me perguntam o porquê de gostar tanto do parque. Sem dúvidas, porque ele me presenteia a cada momento de singulares paisagens e cantos misteriosos, elementos que fazem da vida uma agradável e alegre surpresa.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

2015 0 EL AÑO EN QUE VIVIMOS EN PELIGRO



2015 o EL AÑO EN QUE VIVIMOS EN PELIGRO

Sin duda alguna, 2015 ya quedó en nuestra memoria como el año en que vivimos y nos sentimos en peligro. Los terribles ataques terroristas del Estado Islámico en Paris el pasado viernes 13 de noviembre nos dan muestra de lo que quiero expresar.
Más allá de la confusión, de la terrible impresión que dejó esta tragedia en nuestras vidas y en nuestro cotidiano, los ataques cobardes y bien orquestados por ese grupo terrorista nos ofrece una dura realidad de que estamos viviendo en un siglo en que, si las potencias occidentales no se unen para combatir ese grupo, tendremos muchos más tragedias que lamentar en el futuro.
“Francia está en guerra” lo dijo firmemente el Presidente Francés Hollande ante la Asamblea Nacional (El Parlamento francés) el lunes 16 de noviembre. Pero, esta guerra y me horrorizo al decirlo, puede ser el preludio de batallas terribles que nos esperan. No hay remedio. El Estado Islámico se utiliza de las redes sociales, implantando el terror y el miedo a la cultura y la civilización occidental y debemos elaborar una estrategia muy bien definida que va más allá de bombardeos indefinidos y aislados en el territorio Sirio. Por otro lado, se vislumbra una coalición occidental que incluiría a Rusia, ya que este país también ha sido víctima del ataque terrorista a un avión turístico en Egipto. Todo esto se traduce en un impase que deberá ser zanjado inmediatamente: Qué hacer con el Presidente Sirio Basher El Assad?. El Presidente ruso lo apoya y los Estados Unidos y aliados no lo quieren para el futuro de Siria. Si se soluciona este impase, la coalición occidental con Rusia será un hecho y será un gran avance para derrotar, en tierra, al ISIS.
Queda otra cuestión espinosa por solucionar: Qué hacer con los refugiados? Ellos deberán pagar por los terroristas siendo víctimas de ellos? Es necesario cerrar las fronteras europeas? Son preguntas que la Comunidad Internacional, especialmente la europea deberá formularse y encontrar una solución.

Para nosotros, expectantes de ese gran teatro Internacional nos resta una sólo cosa: rezar por la paz!

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

LA VIRTUD MÁS APRECIADA Y DESEADA


Alguna vez, alguien me preguntó que cuál era la virtud que más deseaba adquirir, si tuviera que pedir a Dios. En aquel instante, yo no supe responder, pues eran varias las que deseaba: fe, esperanza, caridad, benignidad, paciencia, magnanimidad, entre otros. Casi respondí PACIENCIA, ya que siempre tuve una relación muy fuerte con esa virtud. Pero, días después, sin querer, cayó en mis manos un libro sobre virtudes. Tan pronto como leí la explicación de la SABIDURÍA, aquello me arrebató con tal fuerza que la elegí como la virtud que más apreciaba y deseaba.
La definición de SABIDURÍA era la siguiente : “La sabiduría es un espíritu inteligente, santo, único, múltiple, sutil, móvil, penetrante, inmaculado, lúcido, invulnerable, bondadoso, agudo, incoercible, benéfico, amigo del hombre, firme, seguro, sereno, todopoderoso, todo vigilante, que penetra todos los espíritus inteligentes, puros, sutilísimos. La sabiduría es más móvil que cualquier movimiento, y, en virtud de su pureza, lo atraviesa y lo penetra todo; porque es efluvio del poder divino, emanación purísima de la gloria del Omnipotente; por eso, nada inmundo se le pega. Es reflejo de la luz eterna, espejo nítido de la actividad de Dios e imagen de su bondad. Siendo una sola, todo lo puede; sin cambiar en nada, renueva el universo, y, entrando en las almas buenas de cada generación, va haciendo amigos de Dios y profetas; pues Dios ama sólo a quien convive con la sabiduría. Es más bella que el sol y que todas las constelaciones; comparada a la luz del día, sale ganando, pues a éste le releva la noche, mientras que a la sabiduría no le puede el mal. Alcanza con vigor de extremo a extremo y gobierna el universo con acierto.”

Entonces, entendí porque el Rey Salomón la había pedido al Señor.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

FE Y ESPERANZA


Pero,
en medio de la soledad
y el desaliento,
de la tristeza y melancolía
Siempre brillará la luz
de la fe y de la esperanza
Y debemos buscarla
Aunque difícil y hasta imposible parezca
Pues con la fe y la esperanza
derribaremos los muros,
de miedo y de odio,
de temor y de tristeza.
Enfrentarlos forma parte de la vida
Y vencerlos, es el dulce triunfo
Que sólo experimentamos

al estar vivos.

AGONÍA


Ay que desgarrón
del alma entera!
Que entre tinieblas y miedos
se quiebra el corazón puro
En agonías y llantos
de un amor sincero.
Polvo y oscuridad
Entre lágrimas de nostalgias
Entre sueños de amor perdido
Entre batallas perdidas de esperanzas
Qué desgarrón
produce una pérdida terrible!
Que en el horizonte de la vida

sólo se vislumbra la soledad y la melancolía.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

REFLEXÕES DO COTIDIANO


“A Humanidade moribunda”

Sempre disse a mim mesmo que, enquanto tiver motivos para me surpreender e assustar respeito à conduta da raça humana, então a minha humanidade ainda está vida, respirando por aparelhos, moribunda, quase morta, mas ainda viva, e enquanto houver vida há esperança. Esse ditado tem norteado minha vida ao longo dos anos e com a experiência da observação (e da estupefação), essa máxima continua vigente e cada vez mais com intensidade reveladora.
Existem muitos fatos que me surpreenderam negativamente nestas últimas semanas. Todos eles, pequenos ou não tem tirado meu sono e tem diminuído, perigosamente, minha fé na humanidade.
Tenho falado muito sobre as terríveis enfermidades que dominam nosso novo século XXI, uma delas, um câncer chamado ISIS (Estado Islâmico) que tem feito atentados contra a humanidade e contra o patrimônio cultural e histórico Universal no Oriente Médio. Soube, então que eles, com regozijo se autoproclamaram autores do atentado do avião russo que caiu no Sinai (Egito) nos dias passados, matando mais de 200 pessoas, todas turistas inocentes. Se bem a notícia ainda não foi confirmada pelos peritos, quando chegamos a um ponto, em que um grupo de seres humanos celebra que tem matado outro grupo de seres humanos, por motivos que não justificam absolutamente nada o assassinato em massa de homens e mulheres.
Ou então, hoje soube, estupefato, que os lojistas do elegante bairro de Moema em São Paulo, colocam ossinhos envenenados para matar todos os cachorros que passeiam pelo bairro, porque eles “sujam” as calçadas. Meu Deus, como não começar a comentar este fato com um “Meu Deus”assustado?; como não me sentir enojado por pertencer à mesma categoria de seres vivos que esses que atentam contra a vida de outros seres vivos, criaturas de Deus, que só vem à este mundo para aprender e ensinar-nos?
Um pequeno cachorrinho, comeu o ossinho ontem, e entrando em coma, morreu na noite passada deixando o seu dono, uma criança, em estado inconsolável.

Quando leio e escuto uma notícia assim, morre um pouco mais a minha humanidade e a minha fé sobre o ser humano. E, como disse a um amigo agora pouco: “se Deus decidir apertar o botão do F...e acabar com a raça humana, eu o entenderia”. Juro que o entenderia, mesmo que isso também acabe comigo.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

MEDITACIÓN

"Para decidir si sigo poniendo esta sangre en tierra
este corazón que bate su parche, sol y tinieblas
para continuar caminando al sol por estos desiertos
para recalcar que estoy vivo en medio de tantos muertos"

(RAZÓN DE VIVIR, VICTOR HEREDIA)

Esta frase de la música es apropiada para meditar en este dia de FINADOS.


DULCE NOVIEMBRE



Dulce noviembre
Dicen que eres airoso y cálido
Dicen que apenas llegas
Para volver a irte deprisa
Porque anuncias que el año
está por terminar,
Que , una vez más pasará,
y jamás volverá.

Dulce noviembre
Noviembre de perfumes y flores,
De azahares primaverales,
de expectantes mañanas,
e innumerables proyectos de vida.

Noviembre, dulce noviembre
De esperas, de esperanzas
De brisa suave, de frescores
De amaneceres, de ocasos
y quimeras.

Dulce noviembre
Dicen que eres airoso y cálido
Yo te quiero aprovechar
Lo máximo de tus días,
de tus amaneceres,
de tus primaveras,
de lo mejor de nuestra vidas.