segunda-feira, 23 de maio de 2016

ALMA, A FILHA DO DESTINO (CAP.IX PARTE VI)



Claire acordou com o barulho dos músicos que estavam ensaiando muito cedo no pátio do castelo. Tinha dormido muito bem e se recuperou logo após três dias de intensos preparativos e celebrações que antecederam o casamento. Ainda estava na cama quando lembrou de todas as coisas que aconteceram durante esses longos meses de noivado. O ingresso na Universidade, sem dúvidas foi um sonho feiro realidade. Na Sorbonne, Claire Dupont era tida como uma aluna exemplar e isso deixava o pai, Gerard, muito orgulhoso. A estudante aprendia com muita facilidade. Já podia se dizer que dominava o francês apesar de ainda ter um sotaque suave e brasileiro, algo que aumentava ainda mais o seu charme. Na perfumaria, agora chamada de Brigny & Dupont, as vendas e os pedidos tinham aumentado e ela trabalhou muito durante todo o outono e especialmente no natal. O natal tinha sido muito especial porque todos passaram no apartamento de Claire, inclusive o pai de Paul, o doutor Jean du Clermont, os Maintreaux e Margarete. O ano novo, pela segunda vez, Claire e o pai foram passar no Château Royat, em Clermont-Ferrand.
A primavera tinha chegado muito depressa, o inverno passou e o mês de maio, especialmente escolhido por Claire para o casamento chegou sem que ela percebesse. Paul e Jean recebeu Claire, Gerard, Joan e o pai e Margarete na pequena estação três dias antes do grande dia. Assim que chegaram ao ChÂteau, começaram as celebrações. Um jantar à luz de velas para cem convidados sentados no salão principal foi o primeiro evento pré-nupcial. Durante o brinde, Gerard Dupont, muito feliz, tinha desejado felicidades e sucesso ao casal.
No dia seguinte, Margarete ofereceu seu presente de bodas a Claire. Um colar de rubi que pertenceu a sua bisavó e que datava de 1840. Claire quase perdeu o fôlego quando abriu o estojo de veludo vermelho com a inicial “B” em letra dourada. A noiva não resistiu às lagrimas e ao abraço maternal de Margarete. Se havia uma pessoa que estava tão feliz quanto a noiva esse dia, era Margarete Brigny. Claire era a menina dos seus olhos e uma grande parceira nos negócios que iam de vento em popa. Os pedidos da perfumaria cresciam a passos gigantes e Paul chegou a dar a ideia de que elas tinham que ter um local maior para cobrir a demanda.
E nesse dia teve lugar o desdejum de bodas para um reduzido grupo de trinta pessoas entre eles algumas autoridades da cidade como o próprio prefeito de Clermont-Ferrand. Na noite anterior, outro jantar para os amigos íntimos encerraram as celebrações previas ao casamento.
Naquela manhã de primavera, Claire lavou o rosto e mirou-se no espelho. Ainda não completara vinte anos, uma idade ideal para se casar quando se encontra um homem ideal. Paul era, sem dúvidas, esse homem. Ele decidira, meses antes do casamento se mudar a Paris porque acreditava no trabalho e no estudo de sua futura esposa.
Margarete e Joan entraram no quarto para ajudá-la com o vestido. A casa DIOR tinha dado o vestido de presente. No meio de tanto tecido, cetim e renda francesa, Claire olhou no espelho e viu que estava radiante. Sem dúvidas, a menina de Moxotó tinha chegado muito longe.
Um futuro membro da aristocracia rural francesa tinha que ir até a Catedral em carruagem com cavalos, como nos contos de fadas. A noiva cumprimentava os transeuntes que paravam para saudar a futura esposa de um Clermont.
Claire, mais bela que nunca, entrou na Catedral com o pai ao som do órgão de tubo. Tinha nas mãos um buquê de Muguet, dado pelo Paul de presente no dia anterior. O noivo a esperava ao pé do altar ao lado do pai e numa cerimônia solene e muito emotiva, uma hora depois, Claire transformou-se na nova Madame Paul du Clermont.
Logo depois, o almoço de bodas no Château Royat e a tarde os novos esposos foram para a estação para uma viagem de lua de mel de três semanas na Itália.
Em Roma, em Florença e em Veneza, Paul mostrou a Claire toda a beleza da arte renascentista. Claire ficou fascinada pelo que viu e apreciou toda a beleza da arte universal. De mãos dadas pelas ruelas de Roma, ou num restaurante bem charmoso a beira do rio Arno em Florença, ou numa gôndola em Veneza, Claire e Paul passaram uma romântica e maravilhosa viagem de lua de mel. Claire nunca se sentiu tão feliz ao lado do seu novo marido e Paul que prometera fazer de tudo para que ela seja feliz, tinha conseguido, ao parecer.
O passado tinha ficado para trás, o presente era maravilhoso e o futuro era promissor. Depois de voltar a Paris, o casal instalou-se na sua nova residência, um charmoso e amplo palacete na Avenida Foch, perto dos Campos Elíseos. Ali, Claire não era só a “Madame” da casa, era também uma Clermont, e então, um nome influente na alta sociedade que a recebeu com muito respeito e apreço. Logo, a jovem Madame Du Clermont não só foi reconhecida pela sua posição social, mas também pela sua inteligência e seu empreendedorismo no ramo da perfumaria.
Num final de semana de verão em Royat, Claire achou o velho caderno de receitas de ervas tropicais que escrevera durante sua estada na tribo, sob os conselhos do Pajé Jabu, e folhando a quantidade incrível de espécies tropicais, teve uma ideia que compartilhou com Paul.
- Olha querido, achei este caderno de receitas que trouxe do Brasil, nela tem uma quantidade incrível de ervas tropicais, de repente, posso fazer o mesmo com as ervas europeias e produzir cremes de beleza, o que acha?
- Uma ideia fantástica “cherrie”, acho que é brilhante.
- Na faculdade vou pesquisar mais e ver o que posso fazer.
E assim, ao começar o ano letivo, Claire passou horas pesquisando na Universidade todo tipo de ervas. O fato de ser estudante de Botânica lhe deu acesso a muitos materiais didáticos e pedagógicos e também contou com orientações de alguns professores que achavam a ideia genial.

BREVE COMENTARIO SOBRE LOS SUEÑOS



"No importa si el sueño sea irreal, distante o difícil. Lo más importante es que nunca dejemos de creer en ellos. Buscar en nuestro ser interior  esas señales que vienen desde los profundo de nuestra alma y seguir en pos de ellas para alcanzarlas y así realizarnos como seres humanos."

Prólogo de EL SUEÑO DE PERSEO

sábado, 7 de maio de 2016

A TODAS LAS MADRES

A TODAS LAS MADRES:
A la mía, doña NIDIA y a las de toda mi familia
A las madres de mis amigos y a las de mis allegados
A aquellas que ya nos precedieron en la inmortalidad
y que viven en nuestros recuerdos
A aquellas que siempre estarán en nuestros corazones
FELIZ DIA DE LA MADRE!
"Hay un amor en el mundo
que es el más puro de todos
Hay un cariño en el mundo
que es ejemplo de abnegación profundo
No hay en el mundo
amor humano mayor que el amor maternal
porque él es reflejo del amor de Dios a la humanidad"

MADRE




Madre,
dulzor femenil
que acuna mis versos
Frescor de primavera
Sueños y quimeras.

Amor perenne, canto de esperanza
Ruegos nocturnos
inconmensurables
de ternura y amor

Oración maternal
que agrada al Creador
Ejemplo de entrega, de candor
de fe y de devoción.

Madre
Dulce nombre que mis labios
pronuncian.
Imagen de ternura que acompaña mi vida
Reflejo de mis más puros sentimientos,
de mi vida, de mi amor.