domingo, 31 de maio de 2015

ALMA, A FILHA DO DESTINO (CAP.VII PARTE IX)

A semana que os Dupont ficaram em Clermont fora a mais fria. Temperaturas a baixo de zero, e a nevasca era impressionante. Paul convidou Claire para esquiar no Vale du Junôt, uma espécie de pista de esqui natural aos redores da cidade. O convite fora feito durante o café da manhã.
- Agradeço, Paul, mas não sei esquiar.
- Isso é o de menos, eu te ensino.
- Tudo bem.
O Vale de Junôt era um grande espaço no meio de uma reserva florestal, a mais importante de Clermont-Ferrand. Durante o verão era usado para apresentações teatrais, shows de música e picnics. No inverno, e pela sua localização no topo de um planalto, era uma excelente pista de esqui.
Quando Paul e Claire chegaram, não havia ninguém no lugar. Como era o primeiro dia do ano, era natural que todo o mundo estivesse descansando após as festas.
Paul preparou todos os materiais de esquiar e começou a ensinar à moça. Após quase duas horas de intenso treinamento, Claire começou a se equilibrar e a dar pequenos passeios, primeiro com o apoio de Paul, depois, aventurou-se sozinha. Quando deu quase meio dia, Claire já tinha curtido bastante aquele estranho esporte de deslizar na neve.
Aproveitando os dias frios, Claire e Paul voltaram para a pista de esqui todos os dias que ela ficou no Château Royat, e foi uma experiência maravilhosa.
- Olha, Paul, olha o que eu já posso fazer
- Você está excelente, continue, cuidado com o equilíbrio, só isso
- Estou adorando esquiar...
E assim, os dias foram passando. Julian tinha ido embora, e só ficaram eles para explorar todos os aposentos do Castelo e a região adjunta.
Numa dessas excursões pelo Château, entraram na ampla biblioteca, cheia de livros, mapas e cadernos.
- Que enorme é a biblioteca – disse Claire com curiosidade e admiração.
- Sim, temos muitos livros e enciclopédias.
Claire começou a ler a coleção dos livros, e um, em particular, chamou a sua atenção.
- Tratado de Botânica Francesa! Interessante. Posso dar uma olhada?
- Claro querida, fica à vontade. Vou mandar preparar um café para nos. Já volto.
Claire folheou as páginas do livro. Era grande e volumoso, quase uma enciclopédia. Nas páginas que ia passando, estavam as diferentes espécies de flores, de plantas, de ervas francesas. Um capitulo a fez deter: Flores e aromas da França. Ali ficou lendo e absorvendo essas informações tão importantes para ela.
Paul voltou com uma bandeja de café. Enquanto ela ainda estava de pé frente ao livro.
- Nossa, parece que você está interessada no livro mesmo – disse ele sorrindo – aqui o seu café.
- Obrigada. Paul, você não imagina o quanto é importante este livro. Olha as flores aromáticas do país, é maravilhoso.
Paul olhou para o livro e sorriu.
- Nossa, este livro é muito antigo. Minha mãe me deu de presente quando eu tinha uns doze anos, nunca tive interesse em plantas e flores. Acho que ela achava que eu iria gostar. Até gosto, mas não é a minha área. Você gostou?
- Este livro é um tesouro Paul.
- Então é seu
- O quê?
- É seu. Considere como um presente de ano novo.
Claire não resistiu. O abraçou e deu um beijo na face.
- Obrigada, obrigada Paul, você não imagina a minha alegria. Foi o melhor presente que já recebi. Obrigada mesmo.
Paul du Clermont ficou feliz em ver a alegria de Claire. Tinha certeza que nesses dias ele tinha contribuído para que a moça ficasse mais alegre e solta.


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MAÑANA DE OTOÑO

Sábado radiante
de luz otoñal
El silencio rodea la casa
Sólo una suave música
esparce su melodía,
dando color, dando vida
a la tranquila y placentera vida.

La mañana renace
con una tenue melancolía
Irradiando fantasías,
Irradiando sueños,
Nostalgias y alegrías

Mañana otoñal
donde las esperanzas se renuevan,
hacia un futuro promisor
Sin temores, sin resquemores
Pues en el alma anidan
las más profundas inspiraciones

y las más inexplicables emociones.

domingo, 17 de maio de 2015

PENSAMIENTOS SOBRE LA VIDA





“El Verdadero milagro de estar vivo es estar sujeto a la suprema incertidumbre de lo que la vida te reserva”



“Destino, futuro, porvenir. Palabras que sólo encontramos en la compleja existencia de la vida humana”



“Vivir, amar, morir. Verbos que conjugan la vida humana”



“La vida es una sucesión de momentos y milagros inexplicables”



“El amanecer de cada día, trae consigo la atractiva incertidumbre de la vida”




“Amar es el único concepto que sobrepasa la vida”

ATO GRATUITO (PARTE VIII)

No Ato Gratuito a pessoa não só faz o que entende; faz, inclusive aquilo que não entende, porque é guiada pelo coração, e isso faz com que ela avance no processo realizador e descubra as maravilhas de “ser” humana.
Se continua “sendo” a própria natureza, por isso nunca a pessoa se descobre estranha a todos os fenômenos naturais que acontecem ao seu redor.
Clarice Lispector dizia “vou continuar, é exatamente da minha natureza nunca me sentir ridícula, eu me aventuro sempre, entro em todos os palcos”. Pois bem, no Ato Gratuito se segue a intuição natural de ser livre e parecer ridículo ou ter respeitos humanos são elementos totalmente desconhecidos ou ignorados.  O “ser” que faz o Ato o faz de forma tão natural que nunca tem medo de parecer ridículo. A aventura de viver está presente em todos os momentos, em todos os lugares e assim, a alma sente-se livre para poder voar, realizar sonhos, caminhar por trilhas nunca antes imaginadas. O Ato Gratuito, como Ato de fé, é também um ato de coragem.
Também a esperança está sempre presente no Ato Gratuito. Ela não é a toa; ela vem do fundo da alma e ornamenta o Ato Gratuito, porque esperança é também um Ato de fé na vida. A alma humana está cheia de desejos: desejos de ajudar, de cumprir com seu dever supremo e humano de dar alegria e esperança aos outros.
No Ato Gratuito, a alma está coberta de liberdade, riqueza de envelhecer, riqueza de ser generoso, de não haver espaço para o EU, saber que existe o tempo, as dimensões, espaço dentro de um espaço, instante criado por outro instante, existe a pedra, os sentimentos, o concreto, a força bruta, as ondas do mar. Mas, tudo isso é sublimado pela certeza firme e quase sagrada de que tudo se pode, que tudo se vive ao ponto máximo, que tudo é energia positiva, que tudo é ação.
Depois chega-se a conclusão que existir e tão completamente fora do comum e que a solução para não enlouquecer é amar os outros como a nós mesmos.

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O AMIGO DE TERMÓPILAS (PARTE IV - FINAL)


Ele mal conseguia abrir os olhos quando percebeu que estava num lugar escuro e sinistro. O lugar era horrível. Nunca tinha visto nada igual. O cheiro de podridão, os latidos de outros cachorros, era um pesadelo. Com forte dor de cabeça, começava a terrível pergunta: Onde estou?, Onde está o meu dono?, onde está a minha casa, a minha caminha quente?
Percebeu que estava numa prisão canina. Ele tinha sido pego pela carrocinha e só lembrou que corria pelas ruas escuras sem rumo após o acontecimento horrível que tinha acontecido.
As lembranças dolorosas apareciam em intervalos sem conexão. Primeiro, ás lágrimas de dona Elvira, tentando consola-lo, depois a multidão que ia entrando na casa chorando. Ele estava perdido. Nunca mais vira o seu dono, o seu melhor amigo Homero.  Que tinha acontecido com ele?, como sua vida podia mudar tanto?, como pode se passar do paraíso ao inferno tão rápido?. Ele não entendia nada.
Depois lembrou que viu o seu dono sendo levado num carro branco com uma cruz no meio e que fazia um barulho terrível. Depois, depois, nunca mais.
Agora ele estava só, perdido no mundo no meio de outros cães desgraçados, sem esperança. Há poucos minutos levaram a força um pobre cãozinho doente e nunca mais o trouxeram. Todos diziam que o mataram e alguns cães temiam que todos eles morreriam.
A dor de cabeça era terrível, mas o pior era a dor da saudade do amigo Homero. Sem esperanças nesta vida, o pobre Termópilas fechou os olhos. Em pouco tempo, começou a dormir e sonhar. Não sentiu mais nada ao redor. Pareceu mais leve, muito leve. E sentiu uma energia que nunca tinha sentido antes. Começou a correr pela escuridão e viu uma porta de luz aberta. Correu até ela. Parecia ouvir a voz do seu amigo Homero que gritava: “Termópilas, Termópilas, vem, vem”
Ele atravessou a porta de encontrou-se num imenso parque de gramado verde, colinas suaves e brisa fresca. Perto de uma árvore, viu Homero que abria os braços para ele. Termópilas correu tudo o que podia e sentiu o abraço do amigo, do dono. Sua felicidade era imensa. Até que enfim tinha encontrado o seu dono. Agora sim, agora eles brincariam e estariam juntos para sempre.
- Meu amigo, meu querido amigo – disse Homero abraçando Termópilas com carinho- nunca, nunca mais vou me separar de você.
Homero começou a correr pela prado verde e Termópilas, feliz, corria atrás para alcança-lo, como sempre o fizera.


F   I   M

ALMA, A FILHA DO DESTINO (CAP. VII PARTE VIII)

As colinas e os vales que circundavam Clermot-Ferrand estavam cobertos de gelo na última semana de dezembro. As temperaturas estavam realmente muito baixas e chegavam até cinco graus abaixo de zero. Na pequena estação, muita gente esperava familiares que chegavam e partiam. No dia 28 de dezembro, Jean e Paul estavam na plataforma esperando por Gerard e sua filha que chegariam no trem das três da tarde.
Pai e filho estavam no meio da plataforma quando viram o trem procedente de Paris aproximar-se da estação. Gerard e Claire, vestidos com sobretudos e casacos de inverno, desceram do trem e foram recebidos com muita hospitalidade.
- Que bom que chegaram, Gerard, meu amigo – disse Jean sorrindo.
- Oi Claire, fez uma boa viagem? – Paul tirou o chapéu para cumprimenta-la
- Sim, obrigada. Como vai Monsieur Du Clermont?
- Muito bem, Claire, fez uma boa viagem?
- Sim, sim, obrigada.
- Vou cuidar das suas malas – disse Paul dirigindo-se ao maleiro que vinha atrás do grupo.
Quando chegaram ao Château Royat, já tinha escurecido por completo, e como no verão passado, Claire viu o castelo no alto da colina, iluminado por tochas. A noite estava estrelada e uma brilhante lua (como também ela tinha visto no verão) iluminava suave a paisagem gélida de dezembro.
Para os Clermont, assim como para a maioria dos franceses, a noite de Ano Novo era celebrado na intimidade da família e amigos, com um jantar bem preparado e com música. No Château Royat não foi diferente, mas o jantar era muito requintado. Jean e Paul, além de Gerard e Claire, tinham convidado mais dois casais de amigos, médicos, colegas de Jean, e sua filha Claudine de 14 anos, e um amigo de Paul, colega da Universidade e que morava na Normandia, Julian, advogado da mesma idade de Paul.
Portanto eram oito convidados para o jantar.
Enquanto se preparava para descer, Claire escrevia uma carta para Margarete contando como tinha sido a viagem em trem, e como ela estava nesse momento. Relembrou o jantar de Natal em sua casa, em que também participaram Joan e o pai e que fora uma noite muito tranquila e em paz. Madame Brigny tinha preparado o jantar com ela e Joan, e a bebida ficara a cargo de Gerard e Monsieur Mantriex.
“A viagem foi tranquila. A paisagem era inquietante, muita neve nos campos e arredores das pequenas cidades. Nas estações de trem, as pessoas estavam vestidas com casacos grossos e gorros de lã. Ah, Margarete, quanto sinto falta da primavera!. Enquanto estou me vestindo para descer para o jantar de final de ano, penso na nossa noite de Natal que foi um sucesso. A vida parece estar voltando aos eixos novamente. Obrigada, querida Margarete, por estar na minha vida e obrigada por ser tão doce, como uma segunda mãe para mim. Feliz ano novo!”
Colocou a carta no envelope e desceu para o salão principal.
Paul estava conversando com Julian, quando viu Claire, vestida de azul claro, com um lindo colar no pescoço e uma pulseira de ouro, presente do seu pai, descendo pela escada principal do salão. Os homens se levantaram para cumprimenta-la. Ela, por primeira vez sentiu-se olhada, admirada e experimentou uma maravilhosa sensação de ser o centro das atenções.
- Claire, você está muito bonita – disse Paul sorrindo – o que quer beber?
- Um vinho, por enquanto. Obrigada.
Gerard Dupont sentiu-se orgulhoso da beleza e elegância da filha. Era evidente que a moça tinha provocado suspiros nos jovens presentes e ele percebeu isso. Mas sua satisfação era muito maior porque via como Paul a seguia com admiração e estava ao seu lado o tempo todo. Sem dúvida, faziam um casal perfeito, pensou.”
O jantar foi maravilhoso. Claire sentou-se ao lado de Paul e enfrente de Julian que a olhava admirado. Nunca vira uma jovem tão bela e exótica. Sua pele era brilhante e perfeita, seu olhar penetrante.
Paul Du Clermont percebeu o interesse de Julian por Claire e não gostou.
Após o jantar, todos se concentraram no salão com taças de champagne e quando chegou a meia noite, todos se cumprimentavam. Paul aproximou-se de Claire e lhe beijou na face. Ela retribuiu com um leve sorriso.
- Feliz Ano Novo Claire
- Feliz Ano Novo.
- Vamos ao terraço assistir os fogos de artificio.
Todos saíram para o grande terraço que dava para a cidade. E viram, extasiados, o festival de fogos de artificio, multicores, que dominava o céu de Clermont-Ferrand. Claire nunca tinha visto algo tão fantástico. Ficou satisfeita com o espetáculo.
- Quer mais um café, Claire? – perguntou Paul.
- Obrigada, vou me deitar logo. – disse ela e despediu-se de todos para subir até o seu quarto.
Já na cama, ouvia de longe o barulho do salão onde os convidados ainda bebiam. Podia ouvir o riso de alguns convidados. Pela janela, a luz prateada da lua do novo ano a transportou para muito longe. Era uma jornada ao passado remoto e longínquo. De repente as imagens de sua infância, dos irmãos, dos pais, dos avôs e de Augusto, invadiam a sua consciência, a imagem de Henri, do seu último e grande amor, também apareceu na sua mente. Sentiu o corpo todo estremecer e não aguentou. Não conseguiu evitar duas grossas lágrimas no seu rosto, depois tudo se transformara em escuridão e pranto. Chorou muito, muito e depois, secou as lágrimas e viu um enorme espelho num canto do quarto. Levantou-se e se olhou nele.
- Nunca, nunca mais vou chorar pelo passado. Vou me aproveitar dele para seguir o meu futuro, mas não vou mais chorar. Eu prometo.

Voltou para a cama e dormiu tranquila.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

LLUVIA DE MAYO


Y en una entumecida tarde de mayo
Una tarde de domingo,
donde veo pasar la vida, de soslayo
llegó la esperada lluvia,
a través de sus gotas eternas,
sempiternas,
de ilusiones y ensueños!

No sé qué decir, ni qué pensar;
el silencio es mi compañía,
mientras veo pasar el día
entre pensamientos y fantasías.

La lluvia moja mis ideas,
así como las suaves hojas esparcidas
en el suelo de los eternos
atardeceres otoñales.

Tal vez la lluvia de mayo
humedezca mi ilusión

y cambie el centro de mi inspiración.

AMOR DE MÃE


“Amor de mãe não morre, só muda de atmosfera”
(Rui Barbosa)

Geralmente estamos acostumados a trivializar muitos temas na vida cotidiana. E, talvez isso seja mais do que comum, já que vivemos num caleidoscópio incrível de emoções, sensações, racionalidade que a vida nos provoca a cada momento. Então, pensamos que temas como o amor, a eternidade, a sensibilidade, ficam em segundo ou terceiro plano e só o admitimos como algo meramente ilusório e teórico. Aliás, a vida está cheia de teorias, e muito de nós pensamos que faz parte da nossa imaginação.
Pois bem, no sábado passado, acompanhei o Renato e a Thereza, seres humanos que fazem parte da minha vida, ao cemitério para levar flores ao túmulo da mãe deles, que já falecera há trinta e oito anos.
Desde pequeno, fui criado a não ter medo da morte, nem de cemitérios, nem de fantasmas. Aliás, a morte estava sempre presente como algo natural na minha vida. Passei por funerais, velórios e visitei muitos cemitérios levando flores aos meus seres queridos. Uma velha tradição espanhola diz que “quando levamos flores ou velas aos mortos, as almas vem até o lugar para presenciar esse momento”. Por isso, acho normal, quando visitamos um ser querido, levamos flores e falamos com eles. A tradição diz que eles estão perto de nós, em outro plano, mas escutando o que temos a lhe dizer.
O cemitério em que fui no sábado, véspera do dia das mães, era aqueles que parece um paraíso, um jardim do Éden, um lugar onde o verde e o colorido das flores nos convidam a meditar sobre as profundezas da vida e da morte, algo que deveríamos fazer sempre.
Ao entrar no cemitério, nos deram – pelo dia das mães – uma rosa, para decorar o túmulo. Então fomos até o lugar onde repousam os restos de dona Maria Thereza, a mãe do Renato e Thereza, e eles deixaram a rosa ao lado do túmulo e rezamos.  Pouco tempo depois, fomos visitar outros túmulos de parentes e eles pensaram que deviam comprar flores – margaridas, a preferida da mãe – já que apenas uma rosa, parecia ser muita pouca coisa. Fomos até a floricultura, na entrada do cemitério, e eles compraram as flores.

Voltamos até o túmulo da mãe, e para surpresa de todos, a rosa que tinham colocado a apenas minutos atrás, estava aberta e desabrochada. Eles, então entenderam isso como um sinal da mãe. A alma dela estava perto deles no momento em que colocaram a flor, e ela tinha gostado.
Quantas vezes passamos nossa vida em um vazio racional e sem sentido?; quantas vezes não acreditamos em milagres porque não vemos a vida com os olhos do coração, só com a razão?. Certamente a vida tem um lado espiritual que faz todo o sentido vive-la e acreditar nela. Isso faz com que a nossa própria existência adquira um valor muito mais eterno.

Dizem que o amor é eterno, ele é o único que perdura através de nossa morte, porque nossa alma é imortal. Então, o amor de mãe é eterno, pois tanto os filhos que foram visitar a mãe, a amam como sempre a amaram, com o coração, e ela, com sua alma, veio visita-los e agradece-los por terem se lembrado dela. O amor de mãe é eterno, porque o amor é eterno. E O amor  vem de Deus porque Deus é eternidade.

MADRE


Madre,
dulzor femenil
que acuna mis versos
Frescor de primavera
Sueños y quimeras.

Amor perenne, canto de esperanza
Ruegos nocturnos
inconmensurables
de ternura y amor

Oración maternal
que agrada al Creador
Ejemplo de entrega, de candor
de fe y de devoción.

Madre
Dulce nombre que mis labios
pronuncian.
Imagen de ternura que acompaña mi vida
Reflejo de mis más puros sentimientos,
de mi vida, de mi amor.

domingo, 3 de maio de 2015

MAYO

MAYO    


Dice el poeta
“ya viene mayo, mayo
ya viene el rumbo,
ya viene la alegría,
pa’todo el mundo”

Ya viene mayo
Trayendo primaveras y otoños
Renovación e ilusiones
Nos trae un beso
de amor maternal,
nuevas emociones
de felicidad sin par.

Ya viene mayo
con un frescor otoñal
Nos traerá lluvia
de agua de rosas?
Nos traerá miradas de alegrías,
delirio juvenil,
eternas esperanzas?

Ya viene mayo
Un mayo más
Un tiempo más
para sembrar
en los vastos surcos de la tierra.

Mayo
Agua de lluvias
y renovación
Amor de Nuestra Señora
Serenidad y alegría
En nuestro corazón,
en nuestro caminar.