segunda-feira, 27 de julho de 2015

PEQUENO DICIONÁRIO ÍNTIMO


FELICIDADE


Estado em que a alma se basta a si mesma.

REFLEXÕES DO COTIDIANO

" A ESPERANÇA"

Apesar de tantas notícias desagradáveis que escutamos e lemos todos os dias neste controvertido ano de 2015; apesar de tantas guerras e tragédias, dos grandes problemas macro-econômicos do mundo e do país, apesar das tristezas e do desalento, apesar de tanta crise política e de corrupção que faz do nosso café da manhã de todos os dias um alimento difícil de engolir; apesar de tudo isso, ainda mantenho a esperança. Esperança é uma luz no fim do túnel, é sentir dentro de nós mesmos que somos capazes de sair adiante, de nos levantar, de voltar à luta, de ser protagonistas do nosso destino, de fazer nossa parte individual sem pensar que haverá milagres, mas que o nosso esforço nunca será em vão. Nossa luta e nossos desejos pessoais estão subordinados a algo maior, a fazer um mundo melhor, a conseguir um sorriso no rosto das pessoas que nos rodeiam, no rosto de nossas famílias, de nossos amigos, de nossos semelhantes. A esperança também é considerada como um pássaro leve que voa até regiões aparentemente inalcançáveis. Ela fortalece o nosso espirito, nos dá a leveza necessária para pular no precipício do desconhecido, do temor, do fracasso, e não nos importar com ele, só em ter a certeza que vamos voar, que vamos atravessar regiões inóspitas e escuras, em direção ao sol.
A cada má noticia um sorriso, a cada tragédia um esforço para melhorar, a cada desafio uma força interior que nos move a agir e não ter medo. A cada medo, uma ousadia em vence-lo, a cada tristeza uma alegria, a cada escuridão, uma luz. Essa é a esperança.
Recentemente vi num programa de TV que dois filósofos falavam de Ética. E numa parte, foi apresentada um poema sobre a esperança. Ela falava sobre a corrupção no Brasil e os comentários que sempre escutamos quando pensamos que este país tem solução. Algo assim como: “para que se preocupar se este país sempre foi corrupto”, “desde Pedro Alvares Cabral existe corrupção”, “não adianta fazer nada, porque nada vai mudar”.
A esses comentários, o poema dizia algo assim como:
“Não ousem confrontar minha esperança, porque ela é imortal. Ouviram: IMORTAL”
Pois é meus amigos de vida e de luta, minha esperança é imortal e ela sempre prevalecerá sobre o medo, o desalento, a decepção e todos os males do mundo.


sábado, 18 de julho de 2015

PROCURO (POESIA)


Procuro
Um lugar ao sol para existir,
Um lago azul, uma noite estrelada,
Um afago, um carinho, minha própria estrada.

Procuro
Uma hora do dia
Para fechar a alma
E desfrutar de um misterioso silencio
Como num conto de fadas!

Procuro
A voz de Deus nos pensamentos
O porquê de tantas lagrimas
E de tanto sofrimento

Procuro
Um abraço amigo
Aquilo que me apela
E me chama de neutro
Um amor que exija de mim
Mais de mim mesmo.

Procuro
Mais humildade
Mais beleza estonteante
De um coração vibrante
Procuro
Ser uma pessoa mais delicada
Espantar o mundo com meu riso
Esmagar as palavras vazias
Com lampejos de sabedoria

Procuro
Enfim, a eterna melodia
Que faça vibrar meu coração
Em prazerosa ilusão

E fantasia!

PENSAMENTOS DO COTIDIANO


Calor em pleno mês de julho? O cotidiano está tão mudado que não entendo mais nada. E quer saber? Não me importa!

A vida é uma sucessão de desafios. Só os fortes sobrevivem.

A fé se traduz em pequenos detalhes do cotidiano que nos estimulam a mudar o que é necessário mudar, transformar o que já não nos serve, e preservar tudo o que nos dá paz e alegria.

Acordar, trabalhar, comer, dormir, amar, rezar. Verbos que podem transformar o cotidiano de qualquer ser humano.

Vivemos num mundo do politicamente correto. Muitos afirmam que isso é uma chatice, mas aqui entre nós, isso é um limite para os deslocados de plantão.

Racismo, preconceito, intolerância: bases de uma sociedade cruel e inumana.

O meu melhor momento do dia é o amanhecer. Essa sensação de viver o silencio na alvorada faz com que a minha inspiração produza os melhores pensamentos e as ideias mais originais, frutos da minha mente.

Os meus filhos são minhas ideias e pensamentos. Muitas vezes administra-los é muito difícil, mas como sinto orgulho deles!

Até os dias cinzentos e chuvosos são interessantes. Posso não me sentir confortável neles, mas sem eles não apreciaria um belo dia de sol radiante.

A brisa matutina, fresca e graciosa no rosto, é um belo exemplo do alento de Deus na vida cotidiana.
O cotidiano simplesmente “é”, simplesmente “existe”. Cabe a nós fazer dele uma vivencia inesquecível.



A expressão “dono do próprio destino”, as vezes me assusta. Não sei se quero ser senhor “absoluto” da minha vida. Muitas vezes “deixar-se levar como folha ao vento” resulta ser prazeroso e atrativo, mas precisa de muita coragem.

CORAGEM é um tesouro que devemos usar quando necessário, em alguns momentos do nosso cotidiano.


domingo, 5 de julho de 2015

REFLEXIONES DEL COTIDIANO (VERSIÓN EN ESPAÑOL)

EXPOSICIÓN INTERNAUTICA

Ya había escrito una vez que nuestro siglo XXI es un tiempo amenazado por el terrorismo fundamentalista. Los brotes de terror provocados por el grupo terrorista Estado Islámico, también conocido como ISIS, que no sólo asesina pueblos enteros, inocentes, cristianos y hasta otros grupos musulmanes, pero también destruyen patrimonios de la humanidad en las regiones de Irak y Siria. Pero, también nuestro siglo será conocido como el tiempo en que la exposición en el internet, de imágenes y opiniones, es muy alta.
Ciertamente la popularidad del internet promueve una grande interacción entre las personas. Es muy fácil estar conectado, saber todo lo que ocurre alrededor, y dar nuestras opiniones, especialmente cuando ellas son tan contundentes y firmes. Esto es muy bueno, pero infelizmente, el internet (a través de las redes sociales), se transformó en un arma para la intolerancia, la mala educación, las ofensas gratuitas de todo tenor contra personas que no concuerdan o no comparten nuestras creencias u opiniones.
La semana pasada escuché a un periodista diciendo que “la internet muestra el peor lado del ser humano”, y en cierta forma tiene toda la razón.;
En una verdadera democracia, se crea un espacio en que las opiniones contrarias deben ser respetadas. Es natural que la indignación por la injusticia, por la podredumbre de los políticos, de las instituciones, promuevan un fuerte debate y críticas por internet, pero eso no debe ser el lugar para ofender y atacar a los demás y esconderse bajo un seudónimo para promover una verdadera caza a brujas que se extienda a todos los asuntos cotidianos.
Pero, tal vez lo más lamentable de las redes sociales sea un lugar en que la intolerancia gana espacio provocando ataques racistas, homofóbicos, religiosos y de otra índole, que rebajan nuestra condición de ciudadanos a un nivel terrible de falta de caridad, solidaridad, bondad y comprensión con nuestros iguales.

Ya he hablado del peor aspecto de nuestro siglo, ahora me toca hablar del mejor. El siglo XXI también llegó para confirmar, de una vez por todas, que el racismo, la intolerancia y la falta de compasión, no serán más tolerados por la mayoría de las personas, en cualquier lugar del mundo. Los mal-educados e intolerantes de turno que se cuiden, porque también en internet hay espacios para denunciar estos tipos de crímenes tan nefastos a la convivencia social. Muchos estarán contra lo “políticamente correcto”, pero en muchos casos, estas situaciones ponen freno a grupos de fundamentalistas que usan internet como escudo cobarde para atacar y ofender el honor y la dignidad del ser humano. Para ellos, la hora está llegando y el internet puede ser usado en ese campo, como una forma de rechazarlos y combatirlos.

REFLEXÕES DO COTIDIANO

EXPOSIÇÃO INTERNÁUTICA

Já tinha escrito uma vez que o nosso século XXI é um tempo ameaçado pelo terrorismo fundamentalista. Os brotes de terror provocados pelo grupo terrorista Estado Islâmico, também conhecido como ISIS, que não só assassina povos inteiros inocentes, cristãos e até outros grupos de muçulmanos, mas também destroem patrimônios da humanidade na região do Iraque e da Síria. Mas, também nosso século será conhecido como o tempo em que a exposição na internet, de imagens e opiniões, é muito alta.
Certamente a popularização da internet promove uma grande interação entre as pessoas. É muito fácil estar conectado, saber tudo o que acontece ao redor, e dar nossas opiniões, especialmente quando elas são tão contundentes e firmes. Isso é muito bom, mas, infelizmente, a internet (através das redes sociais), transformou-se em um arma para a intolerância, para a má educação, para as ofensas gratuitas de todo teor contra pessoas que não concordam ou que não compartilham nossas crenças ou opiniões. Na semana passada ouvi um jornalista dizendo que “a internet mostra o lado podre do ser humano”, e em certa forma, tem toda a razão.
Numa verdadeira democracia, cria-se um espaço em que as opiniões contrarias devem ser respeitadas. É natural que a indignação pela injustiça, pela podridão dos políticos, das instituições, promovam um forte debate e críticas pela internet, mas isso não deve ser o lugar para ofender e atacar os outros e se esconder sob um pseudônimo para promover uma verdadeira caça às bruxas que abrange todos os assuntos cotidianos.
Mas, talvez o mais lamentável das redes sociais seja um lugar em que a intolerância ganha espaço provocando ataques racistas, homo fóbicos, religiosos e de outra índole, que rebaixam nossa condição de cidadãos a um nível terrível de falta de caridade, solidariedade, bondade e compreensão com nossos iguais.

Já falei do pior aspecto do nosso século, agora vou falar do melhor. O século XXI também chegou para confirmar, de uma vez por todas, que o racismo, a intolerância e a falta de compaixão, não são mais “tolerados” pela maioria das pessoas, em qualquer lugar do mundo. Os mal educados e intolerantes de plantão que se cuidem, porque, também na internet há espaços para denunciar esses tipos de crimes tão nefastos à convivência social. Muitos estarão contra o chamado “politicamente correto”, mas em muitos casos, essas situações põem freio a grupos fundamentalistas que usam a internet como escudo covarde para atacar e ofender a honra e a dignidade do ser humano. Para eles, a hora está chegando, e a internet pode ser usada nesse campo, como uma forma de retaliar e combate-los.

ATO GRATUITO (PARTE IX)

Também o Ato Gratuito é revestido de solidariedade. Já dei exemplos claros de pessoas generosas e solidarias quando se sentem “invadidos e tomados” pelo Ato Gratuito.
A solidariedade é aquela vivencia de “estar” no lugar do outro; sentir o que o outro sente; ser capaz de sofrer o sofrimento do semelhante, e essa emoção – comoção-  interior gera o Ato Gratuito.
O coração humano sente a necessidade de se entregar no Ato ao outro e fazer de tudo para ajudá-lo. Isso é solidariedade no Ato Gratuito.
A pessoa que recebe esta graça é abençoada pela alegria de ajudar os outros, o próximo.

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O perdão e o esquecer os agravos e ofensas também são elementos que compõem o Ato Gratuito. Quando Nelson Mandela (1918-2013) saiu da prisão após 27 anos em reclusão pela sua luta contra o Apartheid, em 1990, chamou a atenção do mundo todo o seu sorriso.
Era uma alma perdoada porque perdoou tudo o que tinha lhe acontecido. Ao exercer a Presidência da África do Sul, ele começou o seu governo tentando a reconciliação nacional. Tudo isso só foi possível pela sua atitude pessoal de perdoar os que foram seus inimigos. A conciliação entre todas as classes sociais e políticas era o seu desafio e meta.
O revanchismo não estava no seu dicionário de vida. Perdão, sim. Ele exerceu o Ato Gratuito do perdão com sorriso e determinação. Um bom exemplo a ser seguido.


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ALMA, A FILHA DO DESTINO (CAP.VII PARTE X)

O Tratado de Botânica Francesa foi o melhor livro que Claire já tinha lido e apreciado. Durante a viagem de volta, Gerard percebia que sua filha não desgrudava um só instante do livro. Era evidente que os dias que passaram em Château Royat com os Clermont foram muito importantes para tira-la dessa atmosfera de tristeza e trabalho em que ela tinha se submetido. Mas, a amizade com Paul era mais importante ainda. Gerard sempre almejou, no fundo do seu subconsciente que ele se entendera com sua filha. Não existia nada mais adequado que Claire e Paul fizeram uma amizade, e se Deus permitisse, que essa amizade se transformasse em namoro. Isso era o sonho da vida de Gerard. Por outro lado, ele já percebera que sua filha era boa naquilo em que trabalhava, e que certamente seria um êxito na área de perfumaria, já que tinha um olfato excelente e um tino comercial oculto. Madame Brigny era uma influência muito apreciada nesse campo, e ele sentia-se tranquilo sobre o futuro da filha. Era evidente que tinha muito o que aprender, mas parecia que os traumas do passado estavam esquecidos e que, por fim, Claire estava preparada para enfrentar o seu destino.
O mês de fevereiro tinha sido uns dos mais frios do século. Muitos trens pararam e nas estradas do interior do país, a neve acumulada impedia o transporte de carros e ônibus. A energia teve que ser dobrada para o aquecimento, e os transeuntes nas cidades, corriam para se abrigar em cafés, restaurantes, ou nas casas. Muitos mendigos de Paris morreram congelados e a Prefeitura tinha trabalho dobrado colocando sal nas ruas para derreter a neve.
No meio de todo esse ambiente polar, uma mulher jovem, enfrascada em descobrir uma nova essência, passava as noites em claro na sala aquecida da casa, lendo e relendo o tradado de Botânica que lhe dera Paul du Clermont , e o seu caderno de receitas da tribu Tuxá.
“Porção de Canela, essência leve de Muguet com calêndula, levemente adocicado com alguma fruta tropical, como manga ou, talvez limão, para dar um frescor”
Assim, seguia anotando e imaginando uma nova essência, algo que lhe lembrasse os trópicos, a selva brasileira, a correnteza do rio, com a leveza dos bosques franceses. Desde que fora estimulada por Madame Brigny para dedicar-se a escrever uma formula e a experimenta-la, Claire Dupont não descansava até chegar na nova essência. A primeira, “L’Essence D’Assise”, tinha o frescor das arvores e da madeira francesa com um cheiro de rosas que ela tinha visto em Saint Assise. Esta devia ser diferente. Esta devia ter algo especial, algo que explicasse o que ela estava passando neste momento. O amargor e a tristeza pela morte do amado, a tranquilidade que a presença de Paul dava à sua vida, a companhia de Madame Brigny, tudo, tudo isso, conjugado em uma só essência.
Dia após dia, a moça trabalhava com afinco. A rotina era a de sempre. Aulas de manhã, a tarde trabalhava no laboratório da loja de Margarete Brigny, sempre acompanhada de Joan, e a noite, após as tarefas da escola, dedicava-se exclusivamente a criação.
Os meses foram passando, o inverno passou e chegou a primavera. Como se emergisse de um profundo pesadelo, Claire desabrochou como uma Muguet do campo. O convite de Paul para voltar a Royat estava em pé, e ela decidiu ir no finais de abril.
Mas, uma semana antes de viajar à Clermont-Ferrand, conseguira, por fim, descobrir a essência certa que procurava. Todos estavam eufóricos, especialmente Madame Brigny, pois a primeira essência de Saint Assise já era um sucesso e Margarete fora contratada pela Maison Dior para desenvolver outra para o próximo verão. Pois bem, numa morna noite de abril, na casa de Claire, todos se reuniram para celebrar o novo produto.
- Bem, entendo que hoje devo dar o nome para esta nova essência, pensei muito nele, porque é uma mistura de sentimentos encontrados e desencontrados, de memorias tristes, fortes e serenas ao mesmo tempo – disse Claire- e de tudo o que elas me provocam e evocam na mente e no coração, optei pelo nome “NOSTALGIE”, o que acham?
- C’est magnifique! – disse Margarete aplaudindo
- Muito bem minha filha, gostei – disse Gerard sorrindo satisfeito.
- Muito bem, muito bem – disse Madame Brigny – quero fazer um brinde à nossa Claire pela sua dedicação, sua inteligência, seu trabalho esforçado e seu talento. E quero aproveitar este momento para anunciar que, a partir de agora, a Loja de Perfumes Brigny, tem uma nova sócia: Claire Dupont.
Claire ficou surpresa e muda de assombro. Não podia imaginar que tão logo, seria uma das donas da perfumaria de Madame Brigny. Sorriu satisfeita e foi abraçar Margarete.
Todos brindaram felizes. Foi uma noite maravilhosa de primavera.

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INVERNO NA ALMA


“Quando tudo parece silencioso e sem mistérios, eis o meu coração cheio de esperança e alegrias, num domingo de aconchego na alma.”

Inverno na alma
e no coração
Sensação de solidão
Apreensão da ilusão

Entardecer cansada
de um domingo nublado
Cheio de silencio
Cheio de mistérios

Inverno na alma
Sensação de esperança
Inverno e melancolia
Sensação de euforia

Melancolia e ilusão
Entrelaçadas com a emoção
Efervescente do profundo silencio
que aconchega meu coração

Inverno silencioso,
pacato, misterioso
Os planos e os sonhos
descansam num vai e vem
de perdas e ganhos


Amar sem limites
Viver uma grande história
Sensação de sufocada felicidade
Alegria sem temor, nem vaidade

Inverno na alma
Inverno no coração
Sensação perene
de eterna emoção!

sexta-feira, 3 de julho de 2015

PENSAMIENTOS INVERNALES

Luz del sol
Viento frío
Inspiración en alerta

Sentimientos desencontrados
Emociones contradictorias
Esperanza y soledad
Misteriosa emotividad.

Invierno, silencio
Mirada profunda y obligatoria
Hacia mí mismo.

Luz difusa
Mañana límpida
Noches frías
Estrellas de esperanza

Estación que nos obliga
a meditar
Virtud, sin dudas, importante
de nuestra vida errante.

Invierno, misterios
Silencios y soledad
Vaho lechoso

atardecer de mi ciudad!.

PEQUENO DICIONÁRIO ÍNTIMO

INVERNO:

Beijo suave de vento frio no rosto.
Silencio ao redor
Esperança no coração.


quarta-feira, 1 de julho de 2015

INVIERNO




Suave bruma etérea
mañana invernal,
el viento frio arrecia,
y nuestras vidas se disponen
a caminar.
Enfrentar más un día a día
colmados de actividad
El tiempo es amo del misterio
y la noche es dueña de la soledad.
Noches  invernales,
ora felices, ora tristes,
siempre inspiradoras,
serenas, emotivas.
Lejanos sueños,
efímeras quimeras
Paisaje de invierno,
murmullo natural;
Los deseos se hacen realidad

Y se funden con la eternidad.

JULIO



 

Sol de invierno
que renuevas felicidad
Luna roja en el cielo
del vaho lechoso
atardecer de mi ciudad.

Julio Invierno
Julio Verano
Mes de esperanzas,
alientos y susurros,
naturaleza y libertad.